Material de preparação para o professor de estudo no lar
Resumo das lições diárias de estudo no lar
O seguinte resumo dos acontecimentos, das doutrinas e dos princípios que os alunos aprenderam ao estudar Doutrina e Convênios 109–112 (unidade 24) não é para ser ensinado nas aulas. A lição que você ensina se concentra somente em alguns desses princípios e algumas dessas doutrinas. Siga os sussurros do Espírito Santo ao ponderar sobre as necessidades de seus alunos.
Ao estudarem a oração dedicatória do Templo de Kirtland, os alunos descobriram algumas razões para construirmos templos. Aprenderam que, se adorarmos dignamente no templo, o Senhor Se manifestará a nós, Ele nos armará de poder, Ele nos concederá Seu auxílio e nos abençoará para que a iniquidade não prevaleça sobre nós. A experiência dos santos na dedicação do Templo de Kirtland foi, em muitos aspectos, semelhante ao que aconteceu com os antigos apóstolos no dia de Pentecostes (ver Atos 2).
Como parte das bênçãos recebidas pelos santos no Templo de Kirtland, Jesus Cristo apareceu ao profeta Joseph Smith e Oliver Cowdery. Os alunos aprenderam que, se obedecermos aos mandamentos do Senhor e mantivermos Sua casa pura, Ele Se manifestará a nós em Seus templos. Os alunos também aprenderam que Moisés, Elias e Elias, o profeta, apareceram no Templo de Kirtland e conferiram as chaves do sacerdócio a Joseph Smith e Oliver Cowdery. Os alunos aprenderam que as chaves do trabalho missionário, das famílias eternas e do trabalho do templo ajudam a nos preparar para a Segunda Vinda do Senhor.
Com a revelação dada ao profeta Joseph Smith em Salem, Massachusetts, os alunos aprenderam que o Senhor pode fazer nossos esforços sinceros frutificarem. Aprenderam também que podemos receber orientação do Senhor por meio da paz e do poder de Seu Espírito.
Com os conselhos do Senhor a Thomas B. Marsh, os alunos aprenderam que, se formos humildes, o Senhor nos conduzirá e dará respostas a nossas orações. O Senhor disse ao presidente Marsh que, como presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, ele possuía as chaves para dirigir o trabalho dos Doze na proclamação do evangelho em todas as nações. Essas chaves foram restauradas pela última vez na dispensação da plenitude dos tempos. Os alunos aprenderam ainda que devemos ser fiéis a fim de receber as bênçãos prometidas do Senhor.
Introdução
Em parte da oração dedicatória do Templo de Kirtland, o profeta Joseph Smith orou pelo bem-estar alheio. Depois que o templo foi dedicado, profetas de dispensações passadas conferiram as chaves do sacerdócio ao profeta Joseph Smith e Oliver Cowdery, inclusive as chaves seladoras.
Joseph Smith pede ao Pai Celestial que ajude os santos do Missouri
Peça aos alunos que pensem em algum conhecido que esteja passando dificuldades ou sofrendo de alguma forma. Depois de lhes dar tempo para pensar, faça a seguinte pergunta:
De que modo vocês podem ajudar a aliviar o sofrimento de alguém?
Depois que os alunos expuserem algumas ideias, lembre que os santos do Missouri sofreram muito com a violência das turbas no condado de Jackson. Os demais santos se lembraram deles na dedicação do Templo de Kirtland. Peça a um aluno que leia em voz alta a parte da oração dedicatória registrada em Doutrina e Convênios 109:47–49. Peça à classe que acompanhe e procure uma coisa que podemos fazer para ajudar alguém em momentos de dificuldade.
Na dedicação do Templo de Kirtland, o que o profeta fez pelos santos do Missouri?
Peça a um aluno que seja o escrevente. Peça à classe que sugira um princípio que podemos aprender com a oração do profeta nesses versículos. À medida que os alunos responderem, o escrevente pode anotar a seguinte verdade: Nossas orações podem trazer auxílio e força para pessoas em dificuldade.
Em que ocasiões vocês sentiram ou viram o poder da oração ajudar alguém em necessidade? (Você pode ressaltar que essas orações às vezes são respondidas por meio da inspiração que nós ou outras pessoas recebemos sobre o que fazer para ajudar os outros. Você também pode contar como já viu esse princípio em ação em sua vida.)
Escolha um aluno para ler Doutrina e Convênios 109:50 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e procure outras pessoas pelas quais o profeta orou.
Por quem mais o profeta orou?
A seu ver, por que devemos orar por nossos inimigos?
O que podemos aprender em Doutrina e Convênios 109:50 sobre a maneira como nossas orações podem influenciar os outros? (Depois que os alunos responderem, peça ao escrevente que anote o seguinte princípio no quadro: Nossas orações podem ajudar a influenciar as pessoas a se arrependerem. Em seguida, peça ao escrevente que volte ao seu lugar.)
Peça-lhes que reflitam sobre a seguinte pergunta:
E se as pessoas pelas quais oramos optarem por não se arrepender?
Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 109:51–53 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e procure trechos que falem da vontade do Senhor e do arbítrio alheio. Peça aos alunos que relatem o que encontraram. (Antes de o aluno ler esses versículos, você pode explicar que, quando as escrituras indicam que o Senhor está desnudando Seu braço, é que Ele está mostrando Seu poder.)
Escolha alguém para reler Doutrina e Convênios 109:53 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e procure o que o Pai Celestial fará por aqueles que se arrependerem. (Se necessário, explique-lhes que a ira de Deus muitas vezes se manifesta na forma de castigo ou sofrimento que padecemos por causa de nossos pecados, segundo Sua justiça. A frase “quando contemplares a face de teu Ungido” refere-se à disposição do Pai Celestial de conceder misericórdia em virtude do sacrifício expiatório de Seu Filho, Jesus Cristo.)
Por que o Pai Celestial desviará Sua ira de quem se arrepender? (Os alunos podem usar palavras diferentes, mas os ajude a identificar o seguinte princípio: Por causa do sacrifício expiatório de Jesus Cristo, a ira do Pai Celestial se desviará dos que se arrependerem.)
Para ajudar os alunos a visualizar a descrição do versículo 53, peça-lhes que façam o seguinte:
Imaginem um ex-integrante de uma turba antimórmons diante de Deus para ser julgado. Agora imaginem que, anos antes de sua morte, essa pessoa tenha se arrependido verdadeiramente e pedido para ser perdoada e redimida por meio da Expiação de Jesus Cristo. Como Jesus Cristo sofreu pelos pecados dessa pessoa, o Pai Celestial desviará a punição e oferecerá misericórdia ao pecador arrependido.
Que atitude é necessária quando as pessoas orarem sinceramente para que o Senhor desvie Sua ira dos inimigos delas?
Incentive os alunos a desenvolver essa atitude para com aqueles que os tenham ofendido ou feito sofrer. Peça aos alunos que imaginem essas pessoas arrependidas perante o Pai Celestial. Peça aos alunos que orem, como fez Joseph Smith, pelas pessoas que os ofendem ou pecam contra eles.
Elias, o profeta, confere as chaves seladoras a Joseph Smith e Oliver Cowdery
Lembre aos alunos que, ao fim da dedicação do Templo de Kirtland, Jesus Cristo apareceu ao profeta Joseph Smith e Oliver Cowdery no templo. Peça aos alunos que leiam o cabeçalho da seção de Doutrina e Convênios 110 e achem a data dessa visão. Depois que a encontrarem, explique-lhes que no fim de semana de 3 de abril de 1836 os judeus do mundo inteiro comemoravam a Páscoa. Há séculos, as famílias judaicas deixam uma cadeira vazia em suas ceias pascais com base numa profecia de Malaquias, no Velho Testamento, que previa a vinda do profeta Elias para “[converter] o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos a seus pais” (Malaquias 4:6).
Escolha um aluno para ler Doutrina e Convênios 110:13–16 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e identifique como a profecia de Malaquias se cumpriu no Templo de Kirtland. Peça aos alunos que relatem o que encontraram.
O presidente Joseph Fielding Smith ensinou que Elias, o profeta, conferiu a Joseph Smith “o poder selador do sacerdócio, pelo qual todas as coisas são ligadas tanto no céu como na Terra. Ele concedeu a autoridade a Joseph Smith para realizar, no templo de Deus, todas as ordenanças essenciais à salvação para vivos e mortos” (Doutrinas de Salvação, comp. por Bruce R. McConkie, 3 vols., 1954–1956, vol. 2, p. 117).
O que estamos oferecendo a nossos antepassados quando ajudamos com ordenanças no templo em favor deles? Você pode anotar o seguinte princípio no quadro: Oferecemos a salvação a nossos antepassados ao fazermos o trabalho de história da família e do templo por eles.)
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos. Você pode entregar uma cópia da declaração a cada aluno. Oriente-os a atentar para uma bênção a ser recebida por aqueles que auxiliam no trabalho de templo e história da família.
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Élder Richard G. Scott
“Todo trabalho que vocês fazem no templo é um tempo bem utilizado, mas o recebimento das ordenanças vicárias por um de seus próprios antepassados tornará o tempo despendido no templo ainda mais sagrado, e bênçãos ainda maiores serão recebidas. (…)
Será que vocês, jovens, querem um modo seguro de eliminar a influência do adversário em sua vida? Dediquem-se à pesquisa de seus antepassados, preparem o nome deles para as ordenanças vicárias que podem ser realizadas no templo, e depois vão ao templo para servir de procuradores, a fim de que eles recebam as ordenanças do batismo e do dom do Espírito Santo. Quando ficarem mais velhos, poderão participar do recebimento de outras ordenanças também. Não conheço nenhuma proteção maior contra a influência do adversário em sua vida” (“A alegria de redimir os mortos”, A Liahona, novembro de 2012, p. 93).
Que bênçãos recebem aqueles que fazem o trabalho de templo e história da família?
Em que ocasião vocês ou algum conhecido receberam uma dessas bênçãos?
Peça aos alunos que pensem no que podem fazer para melhorar seu empenho no trabalho de templo e história da família.
Para ajudar os alunos a se preparar para o estudo da próxima semana, peça-lhes que reflitam sobre o seguinte: Como A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias recebeu seu nome? Quando foi introduzida a lei do dízimo? Explique-lhes que na próxima unidade eles aprenderão as respostas para essas perguntas e sobre como podemos invocar a ajuda de Deus para permanecer fiéis a nossa fé e nossos convênios.