Material de preparação para o professor de estudo no lar
Resumo das lições diárias de estudo no lar
O resumo a seguir das doutrinas e dos princípios que os alunos aprenderam ao estudar Doutrina e Convênios 41–44 (unidade 10) não é para ser ensinado como parte de sua lição. A lição que você ensina se concentra somente em alguns desses princípios e algumas dessas doutrinas. Siga os sussurros do Espírito Santo ao ponderar sobre as necessidades de seus alunos.
A partir de Doutrina e Convênios 41, os alunos aprenderam que o Senhor Se deleita em abençoar-nos quando damos ouvidos a Ele e ao Lhe obedecermos. Aprenderam também que nos tornamos discípulos de Jesus Cristo ao recebermos Suas leis e ao segui-Lo. Ao estudar o chamado de Edward Partridge para ser o primeiro bispo da Igreja, os alunos também aprenderam que os bispos são chamados por Deus, apoiados pela voz dos membros e ordenados pela autoridade adequada.
Doutrina e Convênios 42 é conhecida como a “lei da Igreja”. Quando os alunos estudaram a primeira parte da lei da Igreja, eles aprenderam que se orarmos com fé, podemos receber o Espírito para ajudar-nos a ensinar outras pessoas. Além disso, os alunos aprenderam que o Espírito Santo conhece todas as coisas e presta testemunho do Pai e do Filho. Entre as leis e os mandamentos estudados nessa parte de Doutrina e Convênios 42, os alunos estudaram a verdade que afirma que se cobiçamos outra pessoa, negamos a fé e perdemos o Espírito.
Ao estudarem e ensinarem a respeito da lei da consagração, os alunos aprenderam que devemos cuidar dos pobres e necessitados e que ao fazermos o bem aos outros, a Deus o fazemos. Os alunos também identificaram o princípio de que se perguntarmos, o Senhor nos dará conhecimento que nos trará paz e alegria. Encerraram a lição ao aprenderem que as ofensas feitas em particular devem ser resolvidas em particular.
Em Doutrina e Convênios 43, os alunos aprenderam que somente o presidente da Igreja receberá revelações para toda a Igreja. Os alunos também vieram a entender que o propósito das reuniões da Igreja é instruir e edificar uns aos outros e que devemos fazer convênio de que agiremos de acordo com as verdades que aprendemos. Depois de estudar como o Senhor ordenou Seus filhos que se arrependessem e se preparassem para a Segunda Vinda de Jesus Cristo, os alunos aprenderam que, durante o Milênio, Satanás será amarrado e Jesus Cristo reinará com Seu povo na Terra.
Introdução
Nesta lição, os alunos se concentrarão nos ensinamentos do Senhor em Doutrina e Convênios 42 relacionados à morte e à cura. Esse assunto não foi abordado nas lições de estudo no lar dos alunos.
O Senhor dá conselhos concernentes à morte e à cura
Em uma das mãos, segure um frasco ou um recipiente pequeno contendo óleo consagrado para a administração aos doentes; na outra mão, segure uma garrafinha de remédio.
Para que esses itens são usados?
Em qual deles devemos confiar quando estivermos doentes?
Depois de os alunos darem suas opiniões rapidamente, peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 42:43–44 em voz alta. Peça à classe que procure a instrução do Senhor em relação a que devemos confiar quando estivermos doentes. Para ajudar os alunos a entender esses versículos, pode ser útil explicar que as ervas e comidas leves mencionadas no versículo 43 referem-se aos tratamentos médicos que eram normalmente administrados no período em que essa revelação foi dada.
Para ajudar os alunos a entender que a cura pode vir pela fé e pelo tratamento médico, peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos. À medida que lerem, peça à classe que procure escutar como a cura pode vir tanto pela fé quanto pelo tratamento médico.
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Élder Dallin H. Oaks
“Os santos dos últimos dias acreditam em aplicar as melhores técnicas e conhecimentos científicos disponíveis. Usamos a nutrição, os exercícios e outras práticas para preservar a saúde e recrutar a ajuda de profissionais da saúde, como médicos e cirurgiões, para restaurá-la.
A utilização das ciências médicas não está em desacordo com nossas orações de fé e nossa confiança nas bênçãos do sacerdócio. (…)
Evidentemente, não precisamos esperar que todos os outros métodos tenham sido utilizados para orar com fé ou dar bênçãos do sacerdócio para cura. Nas emergências, as orações e as bênçãos vêm em primeiro lugar. É mais frequente utilizarmos todas essas coisas ao mesmo tempo” (“Curar os enfermos”, A Liahona, maio de 2010, p. 47).
Por que você acha importante para nós usarmos a oração e as bênçãos do sacerdócio assim como o tratamento médico em momentos de enfermidades para que sejamos curados?
De acordo com o versículo 44, todos os enfermos que recebem uma bênção do sacerdócio serão curados?
Diga aos alunos que o Senhor explicou por que alguns que recebem bênçãos do sacerdócio podem não se recuperar. Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 42:48 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e procure princípios que determinam se alguém será curado devido a uma bênção do sacerdócio.
De acordo com o versículo 48, qual é o fator principal que determina o resultado de uma bênção do sacerdócio? (Se uma pessoa tiver fé em Jesus Cristo e não estiver designada para morrer, ele ou ela serão curados. Pode ser necessário explicar que a frase “não [estar] designado para morrer” refere-se ao fato de que a morte ou a cura acontecerão de acordo com o tempo, a sabedoria e a vontade do Senhor.)
Por que nem todos que têm fé em Jesus Cristo serão curados?
Por que é importante que cada um de nós tenha fé na vontade e no tempo determinado por Deus?
Peça aos alunos que identifiquem um princípio que podemos aprender com Doutrina e Convênios 42:48 sobre sermos curados de nossas enfermidades. Embora os alunos possam usar palavras diferentes, as respostas deles devem refletir o seguinte princípio: Se tivermos fé em Jesus Cristo, poderemos ser curados de acordo com a vontade Dele. Você pode sugerir que os alunos marquem as palavras ou frases do versículo 48 que ensinam esse princípio.
Para ajudar os alunos a entender que nossa fé deve ser centralizada em Jesus Cristo em vez de em certos resultados que desejamos, peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos. Peça à classe que procure escutar um motivo pelo qual é importante que nossa fé seja centralizada em Jesus Cristo.
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Élder Dallin H. Oaks
“Como filhos de Deus, sabendo de Seu grande amor e de Seu conhecimento supremo do que é melhor para nosso bem-estar eterno, confiamos Nele. O primeiro princípio do evangelho é fé no Senhor Jesus Cristo, e fé significa confiança. Senti essa confiança em um discurso feito por meu primo no funeral de uma adolescente que morreu de uma doença grave. Ele proferiu estas palavras, que a princípio me surpreenderam, e, depois me edificaram: ‘Sei que foi da vontade do Senhor que ela morresse. Ela recebeu bons cuidados médicos. Recebeu bênçãos do sacerdócio. Seu nome foi colocado na lista de orações do templo. Ela foi o enfoque de centenas de orações para que sua saúde fosse restabelecida. E sei que havia suficiente fé em sua família para que ela fosse curada, a menos que fosse da vontade do Senhor levá-la de volta para casa nesta ocasião’. Senti essa mesma confiança nas palavras do pai de outra adolescente cuja vida foi levada por um câncer. Ele declarou: ‘Nossa família tem fé em Jesus Cristo, e essa fé não depende dos resultados’. Esses ensinamentos me soam como verdadeiros. Fazemos todo o possível para a cura de um ente querido e depois confiamos no Senhor para o resultado” (“Curar os enfermos”, p. 50).
Como as pessoas citadas pelo élder Oaks falaram sobre exercitar fé em Jesus Cristo?
Às vezes é necessária uma fé maior para presenciar a morte ou um longo período de doença de um ente querido do que vê-los vivos e sendo curados. Por que você acha que isso acontece?
Por que você acha importante exercitar a fé em Jesus Cristo mesmo que não obtenhamos o resultado que desejamos?
Pergunte aos alunos se eles conhecem alguém que tenha morrido mesmo depois de ter seguido conselhos médicos adequados e buscado a cura por meio da oração e de bênçãos do sacerdócio. (Tenha sensibilidade em relação aos sentimentos daqueles que já passaram por essa situação.) Peça a um aluno que leia Doutrina e Convênios 42:45–47 em voz alta. Peça à classe que acompanhe e procure palavras ou frases que possam trazer consolo a alguém que tenha vivenciado a morte de um ente querido.
O versículo 45 nos diz que choraremos naturalmente pela perda daqueles que amamos. Que doutrina ensinada no versículo 46 pode trazer consolo àqueles que choram pela perda de um ente querido? (A morte é doce para aqueles que morrem no Senhor.) Você também pode sugerir aos alunos que marquem as palavras e frases que ensinam essa verdade.
O que acha que significa morrer no Senhor? (Um modo de explicar isso é dizendo que uma pessoa perseverou fielmente e guardou os convênios sagrados até a hora da morte.)
O que acha que significa que a morte será “doce” para aqueles que morrem no Senhor? (Pode ser necessário explicar que, embora uma pessoa fiel que tenha morrido possa sofrer dores físicas, essa promessa se refere à paz e ao repouso que ele ou ela vivenciarão no mundo espiritual.)
Peça aos alunos que reflitam se estão vivendo de maneira que tornariam a morte “doce” para eles caso ela ocorresse hoje. (Você pode pedir aos alunos que registrem seus pensamentos nos cadernos ou nos diários de estudo das escrituras.)
Encerre prestando seu testemunho das verdades ensinadas na lição de hoje.
Pergunte aos alunos se eles já se sentiram apreensivos ou preocupados com a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Explique-lhes que, na próxima unidade, eles aprenderão mais sobre os sinais da Segunda Vinda do Salvador. O que acontecerá quando Jesus Cristo vier? O que podemos fazer para estarmos preparados para essa ocasião?