2020
Plante os Pés Firmemente no Caminho do Convênio
Fevereiro de 2020


MENSAGEM DO LÍDER LOCAL

Plante os Pés Firmemente no Caminho do Convênio

“Através dos ensinamentos do evangelho, vim a saber quem sou como um filho eterno de nosso Pai Celestial. Isso me deu confiança e propósito na vida.”

Quando penso nos anos como membro da Igreja, sendo um converso desde 18 de março de 1978, é bastante notável para mim recordar os pequenos atos de bondade que tiveram um efeito tão profundo em minha vida.

Um desses pequenos atos de bondade foi realizado pela irmã Lucy Carr, e levou ao meu primeiro contacto com a Igreja. A irmã Carr, pioneira do evangelho na África do Sul, era professora de uma escola primária, onde minha irmã Carol também ensinava. Um dia, a irmã Carr deu a Carol uma cópia de uma revista produzida pela Igreja chamada Meu Amigo, recomendando que havia boas histórias para Carol ler para a sua 1ª classe. Ela aceitou a revista e seguiu a recomendação da irmã Carr.

Carol então percebeu que era uma revista publicada por uma igreja e fez algumas perguntas sobre a revista e sobre a Igreja, à irmã Carr. Durante um curto período, as perguntas continuaram. Quando chegou a hora, a irmã Carr perguntou a Carol se ela estaria interessada em receber visita dos missionários de tempo integral e respondessem a mais perguntas. Carol concordou e, como resultado, juntou-se a Igreja por conta própria em 1971.

Meu espírito parecia ressoar com a exposição que tive quando os missionários ensinaram a minha irmã, mas meus pais decidiram que, enquanto garoto de 10 anos, eu era muito novo para tomar decisões importantes e fui proibido de juntar-me a Igreja. No entanto, pelos esforços constantes de minha irmã Carol e seu marido, David Dellinger, em março de 1978, meu pai, minha mãe, irmã mais nova, e eu fomos batizados. Um ano depois, meu irmão mais velho, Leon, e sua esposa Elizabeth entraram nas águas do batismo. Toda a minha família imediata agora eram membros da igreja.

Aos 19 anos, fui recrutado para o serviço militar por um período de dois anos. Fui enviado para o Ginásio do Exército em Heidelberg (anteriormente Transvaal) no primeiro ano do Serviço Nacional e ao Comando de Natal (anteriormente Natal), no segundo ano. Durante esse período, tive pouca exposição à Igreja. Como resultado, fiquei menos ativo. No final do meu serviço militar, mestres familiares fiéis — irmão Basil Smith e seu companheiro — vieram ao quartel do exército numa tarde para ministrar a mim. Mais uma vez, meu espírito ressoou com o que eles disseram e fiquei tão surpreso que eles tivessem feito esse esforço para me visitar. Respondi positivamente ao convite deles de voltar à Igreja.

Logo depois, um bispo sábio, o bispo Sheridan Jakins, me chamou para servir uma missão, que eu aceitei. Esse chamado e a oportunidade de servir como missionário de tempo integral tiveram um efeito profundo em minha vida para o bem.

Agora olho para trás com imensa gratidão e amor por:

  • Irmã Lucy Carr — por dar o passo de compartilhar o evangelho de “maneira normal e natural” com minha irmã Carol, o que levou ao meu batismo e conversão.

  • Irmão Basil Smith e seu companheiro — por ministrarem como fiéis Mestres Familiares e convidarem-me para voltar à Igreja.

  • Bispo Sheridan Jakins — por ter-me dado um chamado e ajudar-me a preparar para o serviço missionário de tempo integral.

Esses atos de amor e serviço por parte de outros membros do meu país — compartilhando seu amor pelo evangelho de Jesus Cristo — afetaram a mim e à minha família imensamente. Passamos a amar este evangelho de todo o nosso coração e apreciamos sua bondade, luz e verdade. Penso na bênção que tem sido ter os programas da Igreja para ajudar minha esposa Mandy e eu a criar uma família em retidão para o Senhor. Neste mundo conturbado, com os perigos que nossos filhos enfrentam, precisamos de toda a ajuda que pudermos obter.

Através dos ensinamentos do evangelho, vim a saber quem sou como filho eterno de nosso Pai Celestial. Isso me deu confiança e propósito na vida. Reconheço o sentimento descrito pelo Élder Dieter F. Uchtdorf, quando disse: “Estamos cercados de uma riqueza tão impressionante de luz e verdade que me pergunto se realmente apreciamos o que temos.”1

Esses membros fiéis, através de seus pequenos atos de amor e serviço, trouxeram-me verdadeira felicidade. “Nosso Pai Celestial coloca indivíduos amorosos em encruzilhadas importantes para nos ajudar, para que não sejamos deixados sozinhos a tatear no escuro. Esses homens e mulheres ajudam pelo exemplo e com paciência e amor.”2 Essa tem sido minha experiência.

Devo admitir que essa alegria e felicidade não vieram diretamente depois de juntar-me a Igreja. De facto, senti uma falta disso no início, mas quando olho para minha vida, percebo que, como um novo converso, minha fé e testemunho eram fracos. Eu tinha um pé no mundo e o outro pé no evangelho. Somente uma vez que plantei os dois pés firmemente no caminho do convênio, comecei a experimentar a alegria do evangelho. Para mim, isso aconteceu quando comecei a me preparar para o serviço missionário.

Cabe a nós responder positivamente a esses atos de amor e serviço e permitir que eles abençoem nossas vidas. Mais importante, precisamos participar desses atos de amor e serviço ou “boas obras”, como mencionado pelo rei Benjamim: “Portanto, quisera que fôsseis firmes e inamovíveis, sobejando sempre em boas obras, para que Cristo, o Senhor Deus Onipotente, possa selar-vos como seus, a fim de que sejais levados ao céu e tenhais salvação sem fim e vida eterna por meio da sabedoria e poder e justiça e misericórdia daquele que criou todas as coisas no céu e na Terra, que é Deus acima de tudo.”3

Glenn M. Holmes foi chamado como um Setenta de Área em abril de 2019. Ele é casado com Amanda Mary Asgeir-Nielsen; eles são pais de quatro filhos. O Élder e a Irmã Holmes vivem em Benoni, África do Sul.

Referências

  1. Dieter F. Uchtdorf, “Oh! Quão Grande É o Plano de Nosso Deus!”, Conferência Geral de outubro de 2016; A Liahona, novembro de 2016, 20.

  2. Michael J. Teh, “De Pequenas Coisas,” Conferência Geral de outubro de 2007; A Liahona, novembro de 2007, 36.

  3. Mosias 5:15.