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LIÇÃO 3: A PRIMEIRA VISÃO


LIÇÃO 3 A PRIMEIRA VISÃO

TEMAS

  1. Várias pessoas da família Smith, como outras pessoas que moravam no oeste de Nova York, foram afetadas pelo fervor do reavivamento espiritual que varreu a área.

  2. Em resposta à oração e súplica de Joseph Smith, Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram a ele.

  3. A Primeira Visão deu início à dispensação da plenitude dos tempos.

REFERÊNCIAS DO MANUAL DO ALUNO E DAS ESCRITURAS

  • Manual do aluno, capítulo 3, pp. 28–36.

  • Joseph Smith—História 1:5–26.

ABORDAGENS SUGERIDAS

  • Leia Atos 3:19–21 e relacione os elementos da profecia de Pedro no quadro. Usando Joseph Smith—História, mostre como a Primeira Visão deu início ao cumprimento da profecia de Pedro.

  • Utilize as seguintes declarações para iniciar um debate a respeito do significado doutrinário da Primeira Visão.

    “Como fator contribuinte ao conhecimento do homem da relação para com Deus e do seu lugar no universo, como meio de estabelecer relações apropriadas entre os homens como indivíduos e grupos de homens como nações, como revelação indicadora do caminho para a felicidade e a paz dos homens na Terra tanto quanto nas eternidades vindouras, a aparição do Pai e do Filho a Joseph Smith—com a subseqüente restauração do sacerdócio e o estabelecimento da Igreja de Jesus Cristo na sua plenitude—deve ser reconhecida como o maior acontecimento de todas as épocas”. (David O. McKay, “Do Sopé da Montanha”, A Liahona, março de 1969, p. 3.)

    “A primeira visão do Profeta Joseph Smith é doutrina fundamental da Igreja. O adversário sabe disso e procurou destruir a credibilidade de Joseph Smith desde o dia em que ele anunciou que havia sido visitado pelo Pai e o Filho. Devemos sempre prestar testemunho da veracidade da Primeira Visão. Joseph Smith realmente viu o Pai e o Filho. Eles conversaram com ele, como Joseph relatou. Todo líder que não puder declarar sem a mínima hesitação seu testemunho de que Deus e Jesus Cristo apareceram a Joseph Smith nunca será um líder verdadeiro, um pastor verdadeiro. Se não aceitarmos essa verdade—se não tivermos recebido um testemunho dessa grandiosa revelação—não podemos inspirar a fé naqueles a quem lideramos.

    Mesmo alguns de nossos membros tentaram interpretar a experiência de Joseph Smith e suas revelações. Dizem não ser importante se Joseph Smith realmente viu Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo. O que importa, alegam essas pessoas, é o fato de ele acreditar que isso aconteceu. Isso é absurdo!” (Ezra Taft Benson, The Teachings of Ezra Taft Benson, Salt Lake City: Bookcraft, 1988, p. 101.)

    “E assim, naquele momento de transição na história da humanidade—enquanto o Espírito de Deus pairava sobre as trevas do mundo e os espíritos dos homens que ainda não haviam nascido aguardavam o decreto ‘Haja luz’—o jovem Joseph foi inspirado por Deus a ponderar aquelas palavras que o conduziriam para a maior era de luz e verdade que já houve sobre a Terra. (…)

    Satanás age da seguinte maneira. Sempre que o Deus do céu procura enviar maior luz das eras para o mundo, as forças do mal opõem-se a ela com a mais profunda escuridão e iniqüidade de seu tenebroso domínio. Lúcifer, nosso inimigo comum, lutou contra a restauração prometida e continua a combater a restauração já realizada.” (Bruce R. McConkie, Conference Report, outubro de 1975, pp. 23–24; ou Ensign, novembro de 1975, p. 18.)

    “O maior acontecimento que já teve lugar no mundo, desde a ressurreição do Filho de Deus e Sua ascensão aos céus, foi a visita do Pai e do Filho ao jovem Joseph Smith.” (Joseph F. Smith, Gospel Doctrine, 5.a ed., Salt Lake City: Deseret Book Co., 1939, p. 495.)

  • Esteja preparado para responder brevemente às perguntas que venham a surgir a respeito da exatidão histórica da Primeira Visão.

    Em 1968, foi levantada uma acusação de que, com base em pesquisas realizadas nos arquivos eclesiásticos da região de Palmyra, Nova York, não houve nenhum movimento de reavivamento religioso em Palmyra, em 1820. Isso estimulou muitos estudiosos SUD a realizarem pesquisas, e os resultados foram publicados nos Brigham Young University Studies, na primavera de 1969.

REFERÊNCIAS A RESPEITO DO TEMA

  • Comprehensive History of the Church, 1:49–68.

  • James E. Faust, “A Magnífica Visão em Palmyra”, A Liahona, julho de 1984, pp. 123–128.

    Relaciona os principais ensinamentos e conseqüências históricas da Primeira Visão, concluindo que esse foi provavelmente o mais importante acontecimento desde a Ressurreição.

  • Milton V. Backman Jr., “Confirmando o Testemunho da Primeira Visão”, A Liahona, fevereiro de 1986, pp. 34–40.

    Contemporâneos do Profeta, inclusive Orson Pratt, Orson Hyde e John Taylor, relataram o que Joseph lhes contou a respeito da Primeira Visão. Esses relatos concordam em todos os detalhes importantes com o que o próprio Joseph escreveu.

  • Milton V. Backman Jr., “Joseph Smith’s Recitals of the First Vision” (Relatos de Joseph Smith acerca da Primeira Visão), Ensign, janeiro de 1985, pp. 8–17.

    Uma análise dos quatro relatos principais da Primeira Visão feitos pelo Profeta. O autor argumenta que sejam quais forem as diferenças existentes entre os relatos, elas se devem ao fato de terem sido preparadas em épocas diferentes para um público diferente. Por esse motivo, elas enfatizam aspectos diferentes da mesma experiência.

REFERÊNCIAS ADICIONAIS

  • David O. McKay, “Do Sopé da Montanha”, A Liahona, março de 1969, p. 3.

    Declara que embora muitas invenções tenham beneficiado a humanidade ao longo das eras, a Primeira Visão é especial porque somente ela satisfaz o profundo desejo do homem de conhecer o Senhor.

  • Dean C. Jessee, “The Early Accounts of Joseph Smith’s First Vision” (Os Primeiros Relatos da Primeira Visão de Joseph Smith), Brigham Young University Studies, primavera de 1969, pp. 275–294.

    O artigo reproduz os diversos relatos da Primeira Visão.

  • Richard L. Anderson, “Joseph Smith’s Testimony of the First Vision” (O Testemunho de Joseph Smith a respeito da Primeira Visão), Ensign, abril de 1996, pp. 10–21.

    O melhor resumo já feito dos relatos da Primeira Visão. Rebate alguns dos argumentos históricos levantados contra a Primeira Visão. Esse artigo foi aprovado pela Primeira Presidência e o Quórum dos Doze para publicação.

  • Milton V. Backman Jr., “Awakenings in the Burned-over District: New Light on the Historical Setting of the First Vision” (Reavivamento Espiritual no Distrito Inflamado: Nova Luz sobre o Contexto Histórico da Primeira Visão), Brigham Young University Studies, primavera de 1969, pp. 301–320.

    Em resposta aos críticos que alegaram não ter havido movimentos de reavivamento espiritual em Palmyra, em 1820, o autor demonstra que houve diversos reavivamentos ou relatos de “alvoroço incomum por questões religiosas” a poucos quilômetros da casa da família Smith.

  • Richard Lloyd Anderson, “Joseph Smith’s New York Reputation Reappraised” (Reavaliação da Reputação de Joseph Smith em Nova York), Brigham Young University Studies, primavera de 1970, pp. 283–314.

    Afirma que os depoimentos compilados pelos antimórmons Philastus Hurlbut e A. B. Deming não representam com exatidão a opinião de muitos dos vizinhos de Joseph a respeito do caráter da família Smith.

  • Milton V. Backman Jr., Joseph Smith’s First Vision: Confirming Evidences and Contemporary Accounts (A Primeira Visão de Joseph Smith: Evidências Confirmadoras e Relatos de Contemporâneos), 2.a ed., Salt Lake City: Bookcraft, 1980.

    O texto mais completo sobre o contexto histórico e os vários relatos da Primeira Visão.

  • Larry C. Porter, “Reverend George Lane–Good ‘Gifts’, Much ‘Grace’, and Marked ‘Usefulness’” (Reverendo George Lane: Bons ‘Dons’, ‘Graça’ Abundante e ‘Utilidade’ Marcante”, Brigham Young University Studies, primavera de 1969, pp. 321–340.

    Contém novas informações sobre o reverendo George Lane que, segundo William Smith e Oliver Cowdery, ajudou a despertar em Joseph Smith o interesse em buscar o Senhor em oração.