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CAPÍTULO 4: ADMINISTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS COM SABEDORIA


CAPÍTULO 4

ADMINISTRAR OS RECURSOS FINANCEIROS COM SABEDORIA

INTRODUÇÃO

O Senhor deu-nos muitos recursos e abençoa-nos quando os usamos com sabedoria. Devemos ter sensatez ao administrarmos e renovarmos os recursos com os quais o Senhor nos abençoou. (Ver D&C 104:13–18.) O pagamento de um dízimo honesto e a honestidade nas transações financeiras são coisas que nos proporcionarão constantemente as bênçãos do Senhor.

PRINCÍPIOS A SEREM COMPREENDIDOS

  • O pagamento do dízimo e das ofertas proporciona- nos bênçãos.

  • Evitar dívidas desnecessárias e economizar para o futuro são coisas que nos libertarão da escravidão financeira.

  • A honestidade em nossos negócios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.

  • Um conselho de família ajuda-nos a decidir como os recursos devem ser usados.

DECLARAÇÕES E ESCRITURAS DE APOIO

O pagamento do dízimo e das ofertas proporciona-nos bênçãos.

  • “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes.

    E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra; e a vossa vide no campo não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

    E todas as nações vos chamarão bem-aventurados; porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o Senhor “Precisamos ser honestos com o Senhor ao pagarmos nosso dízimo.” dos Exércitos.” [Malaquias 3:10–12 (Conhecimento de Escritura, Malaquias 3:8–10)]

  • “Eis que o tempo presente se chama hoje até a vinda do Filho do Homem e, em verdade, é um dia de sacrifício e um dia para o dízimo de meu povo; pois aquele que paga o dízimo não será queimado na sua vinda.” [D&C 64:23 (Conhecimento de Escritura)]

  • Presidente Gordon B. Hinckley, quando era Segundo Conselheiro na Primeira Presidência: “O fato é que o dízimo é a lei financeira do Senhor. Foi-nos dado por revelação de Deus. É uma lei divina com uma grande e bela promessa. Ela se aplica a todo membro da Igreja que tem rendas. Ela se aplica à viúva em sua pobreza, bem como ao homem rico em sua riqueza”. (“The Widow’s Mite”, Brigham Young University 1985–86 Devotional and Fireside Speeches 1986, p. 9)

  • Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos:

    “Para aqueles que vivem a lei do dízimo fiel e honestamente, o Senhor promete bênçãos em abundância. Algumas dessas bênçãos são materiais, assim como o dízimo é material. Mas do mesmo modo que as ordenanças do batismo e do sacramento têm aparência física, o mandamento de pagar o dízimo exige sacrifício material, o que acaba por produzir grandes bênçãos espirituais. (…)

    As bênçãos materiais e espirituais do dízimo são especificamente adaptadas a nós e a nossa família, de acordo com a vontade do Senhor. Mas para recebê-las, precisamos obedecer `a lei na qual elas se baseiam. [ver D&C 130:20–21].” (A Liahona, novembro de 2002, p. 27)

  • Élder Ronald E. Poelman, dos Setenta: “Deveríamos considerar o dízimo como um sacrifício? Sim, especialmente se compreendemos o significado das duas palavras do latim que originaram a palavra ‘sacrifício’: sacer e facere, Essas duas palavras, sacer e facer, juntas significam ‘tornar sagrado’. Realmente aquilo que devolvemos ao Senhor quando pagamos o dízimo se torna sagrado e edifica ao que obedeceu à lei”. (A Liahona, julho de 1998, p. 88)

  • Presidente Gordon B. Hinckley, que na época era Primeiro Conselheiro na Primeira Presidência: “Não estou dizendo que se você pagar o dízimo concretizará seus sonhos de uma mansão bonita, um carro de luxo e uma casa de veraneio no Havaí. O Senhor abrirá as janelas do céu de acordo com nossas necessidades, não de acordo com nossa cobiça. Se pagamos o dízimo para ficar ricos, estamos agindo pelo motivo errado. O propósito fundamental do dízimo é proporcionar à Igreja os meios necessários para levar avante a obra do Senhor. A bênção ao pagador é uma conseqüência secundária e nem sempre, necessariamente, em forma de benefício financeiro ou material”. (“The Sacred Law of Tithing”, Ensign, dezembro de 1989, p. 4)

  • Élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos Doze Apóstolos: “Precisamos ser honestos com o Senhor ao pagarmos nosso dízimo. Os santos fiéis aprenderam que Ele irá “abrir as janelas do céu, e (…) derramar (…) uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a [recolher]”. (Malaquias 3:10) O pagamento do dízimo tem menos a ver com dinheiro e mais a ver com fé. Devolvamos um décimo de nossas rendas ao Senhor (ver D&C 119:4) e nunca nos sentiremos culpados de roubá-Lo por não termos pago o dízimo. Depois disso, lembremo-nos daqueles que estão necessitados e contribuamos generosamente com as ofertas de jejum, para ajudá-los”. (Conference Report, março–abril de 1990, p. 41; ou Ensign, maio de 1990, p. 32)

  • Presidente James E. Faust, da Primeira Presidência: “A lei do dízimo é simples: pagamos a décima parte de nossa renda anual. [Ver D&C 119:4.] A Primeira Presidência interpreta isso como nossos rendimentos. Decidir o que vem a ser esses dez por cento de nossa renda individual é uma questão entre cada um de nós e o Criador. Não há regras minuciosas. Um converso da Coréia certa vez afirmou: ‘Em relação ao dízimo, não faz diferença se somos ricos ou pobres. Pagamos 10 por cento e não precisamos ficar envergonhados se nosso salário não for tão alto. Se ganhamos bem, pagamos 10 por cento. Se ganhamos pouco, ainda assim pagamos 10 por cento. O Pai Celestial nos amará por isso, e poderemos andar de cabeça erguida’.” (A Liahona, janeiro de 1999, p. 67)

Evitar dívidas desnecessárias e economizar para o futuro são coisas que nos libertarão da escravidão financeira.

  • “Paga a dívida contraída com o impressor. Livra-te da servidão.” (D&C 19:35)

  • “E também, em verdade vos digo com respeito a vossas dívidas: Eis que é minha vontade que pagueis todas as vossas dívidas.” (D&C 104:78)

  • Presidente J. Reuben Clark, da Primeira Presidência: “Quando você faz uma dívida, o juro é seu companheiro a cada minuto do dia e da noite; você não pode fugir nem escapar dele; não pode mandá-lo embora; ele não cede a súplicas, exigências ou ordens; e sempre que você ficar em seu caminho, ou cruzar a frente dele ou deixar de cumprir suas exigências, ele o esmaga”. (Conference Report, abril de 1938, p. 103)

  • Presidente Gordon B. Hinckley, décimo quinto Presidente da Igreja:

    “Estamos proclamando a mensagem de auto-suficiência por toda a Igreja. A auto-suficiência não pode ser alcançada se grandes dívidas pesarem sobre a família. Nunca teremos independência nem liberdade se estivermos devendo alguma coisa a alguém. (…)

    O Presidente Faust provavelmente não lhes contaria o que vou relatar, pode ser que fique bravo comigo depois. Ele tinha uma dívida do financiamento de sua casa que lhe cobrava 4 por cento de juros. As pessoas diziam-lhe que seria tolo saldar a dívida, já que os juros eram tão baixos. Mas na primeira oportunidade que teve de conseguir algum dinheiro, ele e a esposa decidiram quitá-la. Desde aquela época, ficou livre de dívidas. É por isso que ele sempre tem um sorriso no rosto e assobia enquanto trabalha.

    Rogo-lhes (…) que analisem sua situação financeira. Rogo-lhes que sejam comedidos em suas despesas, controlem- se no que se refere a compras, que evitem ao máximo as dívidas, que as paguem assim que possível e se livrem da servidão. (…)

    Se já pagaram suas dívidas, se têm uma reserva, mesmo que seja pequena, mesmo que chegue a tempestade, terão abrigo para sua esposa e filhos e paz no coração. Não tenho mais nada a dizer quanto a esse assunto, mas saliento ao máximo o que disse.” (A Liahona, janeiro de 1999, p. 66)

  • Élder James E. Faust, que na época era do Quórum dos Doze Apóstolos: “Fazer compras em prestações facilitadas é uma armadilha que já deixou muitas pessoas bem-intencionadas numa situação que elas não previam nem desejavam. Os cartões de crédito, cartões de débito e os sistemas de crédito ao consumidor precisam ser usados com muita moderação e sabedoria. O pagamento à vista em dinheiro ainda é o procedimento mais sensato, em tempo de fartura ou escassez, porque as prestações são acompanhadas de altas taxas de juros”. (“Doing the Best Things in the Worst Times”, Ensign, agosto de 1984, p. 43)

  • Élder L. Tom Perry, do Quórum dos Doze Apóstolos: “Evite dívidas excessivas. Contrair dívidas necessárias, só mesmo depois de cuidadosa e séria oração, e após receber a melhor orientação possível. Precisamos ter autodisciplina para permanecer dentro de nossas possibilidades. Sabiamente fomos aconselhados a evitar as dívidas como evitaríamos uma praga. O Presidente J. Reuben Clark aconselhou destemida e repetidamente os membros da Igreja a agirem de acordo: ‘Vivam dentro de suas possibilidades. Libertem-se das dívidas. Evitem-nas. Economizem para os dias difíceis que sempre existiram e que voltarão. Pratiquem e desenvolvam o hábito de economizar, de trabalhar, de ser frugais.’ ” [Conference Report, outubro de 1937, p. 107] “Precisamos ter a autodisciplina de manter nossos gastos dentro de nossa capacidade de pagar.” [Conference Report, outubro de 1937, p. 107] (Living with Enthusiasm, 1996, p. 24; ver “Se Estiverdes Preparados Não Temereis”, A Liahona, janeiro de 1996, p. 39)

  • Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze Apóstolos:

    “Um calendário de eliminação de dívidas poderá ajudá-lo a reduzir ou eliminar dívidas desnecessárias. Trace várias colunas em uma folha de papel. Na coluna mais à esquerda, escreva os meses do ano, começando pelo mês seguinte. No topo da coluna seguinte, anote o credor que você quer pagar antes. Pode ser o que cobra os maiores juros, ou o que você vai quitar antes. Relacione os pagamentos a este credor até que o empréstimo esteja pago, como mostra a ilustração. No topo da coluna seguinte, coloque o nome do segundo credor que você deseja pagar, juntamente com os pagamentos mensais. Após pagar integralmente o primeiro credor, adicione o valor desse pagamento ao pagamento do segundo. Prossiga dessa forma até que todas as dívidas estejam pagas.” (“Guia de Finanças da Família”, A Liahona, abril de 2000, p. 45)

    CALENDÁRIO DE ELIMINAÇÃO DE DÍVIDAS

    Dívida 1

    Dívida 2

    Dívida 3

    Dívida 4

    Total de Pagamentos

    Abril

    10

    20

    30

    40

    100

    Maio

    10

    20

    30

    40

    100

    Junho

    10

    20

    30

    40

    100

    Julho

    10

    20

    30

    40

    100

    Agosto

    30

    30

    40

    100

    Setembro

    30

    30

    40

    100

    Outubro

    30

    30

    40

    100

    Novembro

    60

    40

    100

    Dezembro

    60

    40

    100

    Janeiro

    60

    40

    100

    Fevereiro

    100

    100

    Março

    100

    100

    Abril

A honestidade em nossos negócios financeiros demonstra nossa integridade pessoal.

  • “A ninguém torneis mal por mal; procurai as coisas honestas, perante todos os homens.” (Romanos 12:17)

  • “(…) E também se distinguiram por seu zelo para com Deus, assim como para com os homens, porque eram perfeitamente honestos e justos em todas as coisas; e conservaram-se firmes na sua fé em Cristo até o fim.” (Alma 27:27)

  • Élder Thomas S. Monson, que na época era do Quórum dos Doze Apóstolos: “Numa edição da revista Nation’s Business, foi publicado um artigo bem extenso intitulado ‘O Que É Preciso para Ter Sucesso’. O artigo foi escrito pelos redatores da revista depois de amplas pesquisas para determinar quais os traços de caráter adquiridos e colocados em prática que assegurariam o sucesso de um líder. Líderes nas áreas de comércio, educação e consultoria avaliaram quais seriam as qualidades de que um líder mais necessitaria. E a conclusão final revelou que praticamente todos os entrevistados colocaram a integridade e suas variações, como honestidade ou retidão moral, em primeiro lugar. O líder que possui integridade, que lidera pelo exemplo, jamais será alvo da zombaria de um jovem desapontado que diga: ‘As pessoas sempre nos dizem para fazer o que elas próprias não estão fazendo’”. (Be Your Best Self 1979, p. 116)

  • Élder Joseph B. Wirthlin:

    “Meu pai (…) era totalmente honesto. Ele foi um grande exemplo para toda a família.

    Certa vez, quando eu tinha por volta de sete anos de idade, meu pai mandou que eu fosse até a loja de ferragens. Deu-me cinco dólares, que naquela época era muito dinheiro. Quando voltei para casa e mostrei o que tinha comprado, ele contou o troco e descobriu que o funcionário tinha cometido um erro e me dado um dólar a mais. A loja ficava a mais de um quilômetro de nossa casa, mas ele insistiu que eu caminhasse toda aquela distância de volta e devolvesse o dinheiro.

    Foi uma boa lição (…). Essa era tipicamente uma das lições de honestidade que ele costumava ensinar para nós, seus filhos, durante nossa infância e adolescência.” (Finding Peace in Our Lives 1995, pp. 141–142)

Um conselho de família ajuda-nos a decidir como os recursos devem ser usados.

  • “E também, em verdade vos digo que todo homem que for obrigado a manter sua própria família, que a mantenha; e de modo algum perderá sua coroa; e que trabalhe na igreja.” (D&C 75:28)

  • Élder James E. Faust: “Fazer o orçamento juntos é algo que criará uma união muito especial, assim como os conselhos de família. Devemos trabalhar juntos no intuito de armazenar um suprimento de alimento, roupas e outras necessidades para um ano. Nos momentos de pouco dinheiro, alguns atos de bondade a mais são particularmente necessários e apreciados. Se houver pouco dinheiro disponível, será mais fácil ensinar as crianças a usá-lo sabiamente, inclusive a necessidade de economizar para o futuro. A família pode ser ensinada a manter uma perspectiva eterna, em vez de concentrar-se nas posses materiais e na riqueza deste mundo. A organização da família é muito útil para prestar auxílio individual quando necessário. Também é importante aprendermos a aceitar de boa vontade a ajuda da família”. (Conference Report, outubro de 1982, p. 130; ou Ensign, novembro de 1982, p. 90)

  • Élder Gene R. Cook, dos Setenta: “Nos conselhos de família costumamos analisar parte do orçamento da família sobre o qual os filhos têm algum controle, como as contas de serviços públicos, a alimentação, as aulas de música, as despesas de escola, etc. Isso tem ajudado nossos filhos a perceber que eles não podem simplesmente ter tudo que desejam na vida, mas precisam viver dentro de um orçamento. Ao verem a família fazer isso todos os meses, eles naturalmente sentem o desejo fazer o mesmo. Desse modo, será muito mais fácil que o façam quando tiverem sua própria vida ou forem casados”. (Raising Up a Family to the Lord 1993, p. 252)

  • Presidente Spencer W. Kimball, décimo segundo Presidente da Igreja: “Para o casal fazer com que seu casamento funcione, eles precisam trabalhar juntos, como marido e mulher, na elaboração de um orçamento e depois segui-lo cuidadosamente. Muitos casamentos fracassam no mercado quando são feitas compras não programadas. Lembrem-se de que o casamento é uma sociedade e provavelmente não terá sucesso de outra forma. O casal deve planejar junto e disciplinar junto a família”. (Conference Report, outubro de 1975, p. 6; ou Ensign, novembro de 1975, p. 6)

  • Presidente Spencer W. Kimball: “Toda família deve ter um orçamento. Não poderíamos passar um dia sequer sem um orçamento nesta Igreja ou em nossos negócios. Temos que saber aproximadamente o que vamos receber e sem dúvida precisamos saber o que iremos gastar. E uma das maneiras de esta Igreja ter sucesso é fazer com que as Autoridades Gerais supervisionem essas coisas muito cuidadosamente, e nunca gastarmos mais do que temos”. (Conference Report, abril de 1975, p. 167)

  • Élder L. Tom Perry: “Quando pagarem regularmente seu dízimo, separem a quantia necessária para as necessidades futuras da família”. (Conference Report, setembro–outubro de 1995, p. 46; ou Ensign, novembro de 1995, p. 36)

  • Élder Henry B. Eyring, do Quórum dos Doze Apóstolos:

    “O custo para a compra de uma casa, comparado à media dos salários, parece estar subindo, e está ficando cada vez mais difícil manter o emprego. Mas há outras maneiras pelas quais o rapaz e a moça podem pensar (…) na preparação necessária para sustentar sua futura família. A renda é somente parte da questão. Já notaram que existem casais que se sentem apertados pela falta de dinheiro, então procuram maneiras de fazer com que a renda da família aumente, e depois descobrem que o aperto continua, seja qual for a renda que possuam? Há uma antiga fórmula bem conhecida, que vocês já devem ter ouvido: uma renda de cinco dólares com seis dólares de despesas: miséria. Uma renda de quatro dólares com três dólares de despesas: felicidade.

    A capacidade de um jovem prover o sustento e ainda estar em casa e a capacidade de uma jovem permanecer no lar para criar os filhos depende tanto do fato de terem aprendido a gastar quanto de terem aprendido a ganhar dinheiro. (…)

    Pensem cuidadosamente em quais são realmente suas necessidades em termos de carros, roupas, recreação, casa e férias, ou qualquer outra coisa que venham a procurar oferecer a seus filhos. (…) A diferença entre os gastos que o mundo diz serem necessários e as coisas de que seus filhos realmente necessitam poderia permitir que vocês tivessem a margem de tempo que um pai e uma mãe precisariam passar com os filhos para levá-los de volta ao seu Pai Celestial.

    Até os hábitos de despesa mais frugais e o mais cuidadoso planejamento de emprego podem não ser o suficiente para garantir o sucesso, mas podem ser o suficiente para permitir que tenham a paz que advém de terem feito o melhor possível para prover o sustento da família e criar os filhos.” (The Family serão do SEI para jovens adultos universitários, 5 de novembro de 1995, pp. 4–5)

  • Élder Marvin J. Ashton:

    “Toda família precisa ter a compreensão prévia de quanto dinheiro terá disponível a cada mês e o valor a ser gasto em cada categoria do orçamento da família. Os talões de cheque facilitam o gerenciamento do dinheiro e a manutenção de registros. Registre cuidadosamente cada cheque emitido e compare o talão de cheque com o extrato recebido do banco a cada mês.

    Com a exceção da compra da casa, as despesas para educação ou outros investimentos essenciais, evitem dívidas e as obrigações financeiras resultantes. Façam suas compras e paguem suas férias à vista. Evitem fazer despesas a crédito que serão pagas em prestações e tenham cuidado ao usarem o cartão de crédito. Os cartões de crédito são principalmente para comodidade e identificação e não devem ser usados de modo descuidado ou negligente. A utilização de vários cartões de crédito aumenta significativamente o risco de fazer dívidas excessivas. Comprem artigos usados até terem economizado o suficiente para comprar artigos novos de boa qualidade. A compra de mercadorias de má qualidade quase sempre acaba saindo muito caro.

    Economizem (…) uma porcentagem específica de suas rendas.” (One for the Money: Guide to Family Finance folheto, 1992, p. 6)

APLICAÇÃO E EXEMPLOS

O Élder Marvin J. Ashton disse:

“Tive recentemente a oportunidade de entrevistar um jovem casal muito especial. Eles iriam casarse naquela semana. Seus olhos brilhavam na expectativa daquele importante evento, demonstrando o amor que sentiam um pelo outro. Os dois tiveram o privilégio de terem cursado a faculdade, nascido em um bom lar e adquirido experiências culturais. Fiquei encantado em conhecer a personalidade deles, seus planos e potencial. Seu namoro já parecia estar devidamente fundamentado numa base eterna.

Durante nossa entrevista, apenas a resposta que deram a uma pergunta me deixou preocupado. Espero que minha preocupação e minhas sugestões tenham feito com que reavaliassem seu futuro casamento.

Quando perguntei: ‘Quem vai administrar o dinheiro em seu casamento?’ Ela respondeu: ‘É ele, eu acho’. Ele respondeu: ‘Ainda não conversamos a esse respeito’. Esses comentários me surpreenderam e chocaram.

Qual a importância da administração do dinheiro e das finanças no casamento e nos assuntos de família? Deixem-me responder: ‘É imensamente grande’. ” (One for the Money, p. 1; ou Ensign, julho de 1975, p. 72)

  • Por que você acha que o Élder Ashton ficou muito preocupado ao ver que o casal não havia conversado sobre a administração do dinheiro?

  • Anteriormente, neste capítulo, o Presidente Spencer W. Kimball explicou que a Igreja não passa um dia sequer sem orçamento. De que modo a administração das finanças pessoais e da família é tão importante quanto a administração dos assuntos financeiros da Igreja?

  • Por que a administração do dinheiro é tão importante no casamento e nos assuntos de família?

Élder Joe J. Christensen, que na época era da Presidência dos Setenta, disse:

“Durante muitos anos, meu pai teve o costume de trocar de carro anualmente. Então, pouco depois da Segunda Guerra Mundial, quando o preço dos cereais subiu, ficamos surpresos, um dia, quando meu pai voltou para casa com um carro mais caro.

Numa certa manhã, minha mãe perguntou: ‘Quanto o carro novo custou a mais do que o outro?’

Quando meu pai lhe contou quanto tinha sido, minha mãe disse: ‘Bem, o outro carro sempre me levou para onde eu precisava ir. Acho que devíamos dar essa diferença para alguém que precise dela mais do que nós’.

E foi o que aconteceu. No ano seguinte, meu pai voltou a comprar um modelo de carro mais barato, e eles continuaram a ser generosos daí por diante.

Se não tomarmos cuidado, é fácil fazer com que nossos desejos se tornem necessidades.” (A Liahona, julho de 1999, p. 10)

  • Que lições financeiras o Élder Christensen aprendeu com os pais por meio dessa experiência?

  • Que diferença existe entre desejos e necessidades?

  • O que pode ajudar-nos a descobrir a diferença?

Sérgio e Nádia esperaram muito tempo para se casarem. Terminaram seus estudos e os dois conseguiram um emprego de nível salarial médio. Estavam acostumados a viver com um orçamento apertado. Agora que eles têm mais dinheiro, cada um deles compra o que acha necessário e que sempre desejou. Eles perceberam que suas compras freqüentemente são mais caras do que imaginavam. Freqüentemente, quando um deles compra algo, o outro se sente na obrigação de comprar outra coisa. Gradualmente, eles começaram a acumular dívidas. Na semana passada, Nádia ficou sabendo que estava grávida. Ela sempre tinha planejado dedicar-se integralmente ao papel de mãe.

  • Que conselho você daria a esse casal?

  • O que eles precisam fazer para enfrentar os desafios que virão?

PONTOS A PONDERAR

  • De que maneira o pagamento do dízimo e ofertas nos abençoa espiritualmente? E materialmente?

  • Como o fato de evitarmos dívidas desnecessárias nos proporciona paz e tranqüilidade?

  • Por que é importante sermos honestos em nossos negócios financeiros?

  • Como a administração do dinheiro em família aumenta a união?

ANOTAÇÕES E IMPRESSÕES:

ORÇAMENTO PARA 20

RENDA

Planejada

Real

Salário (descontados impostos)

Outras rendas

Renda total

DESPESAS

Planejada

Real

Doações para a Igreja

Poupança

Alimentação

Aluguel ou prestação da casa própria

Água, Luz, Gás e Telefone

Transporte

Pagamento de dívidas

Seguro

Seguro de saúde

Roupas

Outros

Total de despesas

Renda menos despesas

O orçamento ajuda você a planejar e avaliar suas despesas.

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