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As Companhias de Carrinho de Mão Chegam ao Vale do Lago Salgado


Lição 43

As Companhias de Carrinho de Mão Chegam ao Vale do Lago Salgado

Propósito

Inspirar as crianças a serem como os pioneiros dos carrinhos de mão, perseverando corajosamente até o fim.

Preparação

  1. Em espírito de oração, estude os relatos históricos desta lição Doutrina e Convênios 14:7; 24:8; 76:5; 121:7–8, 29. Em seguida, estude a lição e decida como pretende usar os relatos escriturísticos e históricos para ensinar as crianças. (Ver “Preparação das Aulas”, p. vi–vii, e “Como Usar os Relatos Escriturísticos e Históricos para Ensinar as Crianças”, p. vii–xii.)

  2. Escolha as perguntas do debate e atividades complementares que mais envolvam e ajudem as crianças a alcançar o propósito da lição.

  3. Materiais Necessários:

    1. Um exemplar de Doutrina e Convênios para cada criança;

    2. Um relógio com ponteiro de segundos;

    3. Gravura 5-51, A Companhia Martin de Carrinhos de Mão no Rio Bitter Creek, Wyoming [Pacote de Gravuras do Evangelho (34730 059) – 414]; gravura 5-52, Três Rapazes Salvam a Companhia Martin de Carrinhos de Mão [Pacote de Gravuras do Evangelho (34730 059) – 415].

Sugestões para o Desenvolvimento da Lição

Convide uma criança para fazer a primeira oração.

Atividade Motivadora

Diga às crianças que você gostaria que elas participassem de duas atividades a respeito do tempo. Convide uma criança a ir para a frente da classe. Peça–lhe que diga, sem olhar para o relógio, quando achar que um minuto tiver passado. Dê o sinal de início para a criança. Prestando atenção ao tempo, no relógio que levou para a classe, converse com a criança e com o restante da classe para dificultar-lhe a concentração. Quando a criança disser que um minuto se passou, diga à classe quanto tempo realmente se passou.

Depois, peça a todas as crianças que se levantem e vejam se conseguem ficar completamente paradas e quietas, como uma estátua, por um minuto. Dê o sinal de início para as crianças e diga “pare” quando um minuto tiver passado.

Saliente que a passagem do tempo é algo difícil de se julgar. Às vezes o tempo parece passar depressa, enquanto em outras parece passar muito devagar.

Diga que ninguém sabe quanto tempo viveremos na Terra, mas recebemos o mandamento de perseverar até o fim, seja qual for a duração de nossa vida. Perseverar até o fim significa viver dignamente, arrependendo-nos quando fizermos algo errado, e nunca desistir, mesmo quando a vida ficar difícil. Se quisermos voltar a viver com o Pai Celestial e Jesus Cristo, devemos perseverar valentemente até o fim. Diga que uma pessoa valente é alguém forte, obediente, corajoso e verdadeiro no evangelho de Jesus Cristo. Diga às crianças que nesta lição aprenderão algo sobre os primeiros santos, que valentemente perseveraram até o fim da vida.

Relatos Históricos

Ensine as crianças a respeito da importância de vivermos valentemente o evangelho de Jesus Cristo e perseverarmos até o fim, contando-lhes sobre as companhias de carrinhos de mão, conforme descrito nos seguintes relatos históricos. Mostre as gravuras no momento oportuno.

O Plano de Brigham Young

Muitos santos viajaram para o vale do Lago Salgado em carroções cobertos. Alguns desses santos compraram seus carroções e suprimentos com dinheiro que tomaram emprestado da Igreja. Depois de chegarem ao vale, trabalharam para pagar a dívida. O dinheiro pago era então emprestado a outros santos que iriam atravessar as planícies. Esse era o chamado Fundo Perpétuo de Emigração.

O fundo era um bom plano, mas algumas pessoas eram pobres demais para pagar todo o dinheiro que tinham tomado emprestado, e muitos membros da Igreja desejavam viajar para o vale do Lago Salgado. Os líderes da Igreja tiveram que encontrar um meio menos dispendioso de as pessoas viajarem para o vale. O Presidente Brigham Young escreveu em 1855: “Não podemos comprar carroções e parelhas de bois como no passado, por isso estou retomando meu antigo plano de construir carrinhos de mão e deixar que a emigração seja feita à pé. (…) A viagem levará o mesmo tempo, ou até menos, e será muito mais barata.” [“Foreign Correspondence”, (“Correspondência Estrangeira”) p. 813; ver também Church History in the Fulness of Times, (História da Igreja na Plenitude dos Tempos) p. 358.] Estimou-se que os carrinhos de mão custariam de um terço a metade do preço dos carroções.

Os carrinhos de mão eram como pequenas carroças sem cobertura, puxadas ou empurradas por pessoas, em vez de bois. Além dos carrinhos de mão, cada companhia de pioneiros tinha uma vaca ou duas para cada dez pessoas e alguns carroções e parelhas de bois para levar os que não podiam caminhar. Os carrinhos de mão tinham algumas vantagens sobre os carroções: algumas partes da trilha eram de difícil acesso para os carroções, mas podiam ser transpostas facilmente a pé, e como os carrinhos de mão eram menores e mais leves, os pioneiros podiam viajar mais depressa. Também não teriam que se preocupar em cuidar de tantos animais. Os carrinhos de mão tinham desvantagens: ofereciam pouco espaço para alimentos e suprimentos e não os protegiam contra tempestades.

As Primeiras Companhias de Carrinhos de Mão

Alguns dos santos que cruzaram o oceano, provenientes da Europa, viajaram de trem até a cidade de Iowa, Estado de Iowa, onde foram equipados com carrinhos de mão para cruzarem as planícies. A primeira companhia de carrinhos de mão deixou a cidade de Iowa em 9 de junho de 1856.

As companhias de carrinhos de mão enfrentaram muitos desafios. Certo dia, Arthur Parker, de seis anos, que fazia parte da primeira companhia de carrinhos de mão, sentiu-se mal e sentou-se para descansar. Os outros membros da companhia não perceberam que ele havia ficado para trás até pararem mais tarde para acampar. Quando se deram conta de que Arthur havia sumido, começaram a procurar por ele, mas depois de dois dias, tiveram que prosseguir viagem. O pai de Arthur ficou para trás a fim de procurá-lo. Sua mãe deu ao pai um xale vermelho vivo para embrulhar o filho, se o encontrasse morto. Se Arthur, porém, estivesse vivo, o pai deveria agitar o xale como sinal.

Toda a companhia manteve vigília e orou por Arthur durante os três dias em que o pai saiu a sua procura. No terceiro dia, Ann Parker, mãe de Arthur, olhou para trás, na trilha que haviam acabado de passar, e viu o marido agitando o xale vermelho. A mãe de Arthur ficou muito contente por tornar a vê-lo e, naquela noite, conseguiu dormir bem pela primeira vez desde que haviam percebido a ausência de Arthur.

Os Problemas das Companhias Willie e Martin de Carrinhos de Mão

As três primeiras companhias de carrinhos de mão tiveram algumas dificuldades, mas cruzaram as planícies em segurança. As duas companhias seguintes não foram tão felizes. (Ver atividade complementar 1.) Os membros das companhias Willie e Martin de carrinhos de mão haviam chegado da Inglaterra no verão. Quando chegaram na cidade de Iowa, não havia carrinhos de mão disponíveis, por isso tiveram que esperar até que alguns fossem construídos. As companhias deixaram a cidade de Iowa no final de julho de 1856. Seus carrinhos de mão foram feitos de madeira verde, por isso começaram a quebrar quando a madeira secou, causando mais atrasos. Muitos dos bois foram roubados por índios hostis. A demora da partida e os vários atrasos causaram muitos problemas para as companhias Willie e Martin, pois as rigorosas tempestades de inverno chegaram mais cedo naquele ano. Numa tentativa de diminuir o peso de sua carga, para poderem viajar mais depressa, os santos jogaram fora suas roupas e cobertores de reserva. Por isso, contavam com pouca proteção quando as tempestades começaram. As tempestades e o frio intenso causaram muitas mortes. Os que morreram tiveram que ser enterrados em covas rasas ao longo do caminho.

O Resgate das Companhias Willie e Martin de Carrinhos de Mão

Enquanto preparava a conferência geral de outubro de 1856, Brigham Young recebeu a notícia de que as companhias Willie e Martin estavam tendo problemas. Durante a conferência, organizaram-se equipes de resgate.

Ephraim K. Hanks acabara de voltar para Salt Lake City, vindo de uma expedição de pesca. Passara a noite anterior na casa de um amigo. Antes de dormir naquela noite, ouviu uma voz chamar seu nome. A voz dizia: “As pessoas da companhia de carrinhos de mão estão com problemas e precisam de você; pode ir ajudá-las?” O irmão Hanks respondeu: “Sim, irei se for chamado”. Essa conversa repetiu-se três vezes.

Quando Brigham Young pediu voluntários para ajudarem as companhias Willie e Martin, alguns dos homens disseram que estariam prontos para partir em alguns dias, mas Ephraim Hanks respondeu: “Já estou pronto!” Foi uma das primeiras pessoas a alcançar as companhias de carrinhos de mão. No caminho ele enfrentou as piores tempestades de neve que já vira. A neve era tão profunda que se tornou impossível transpô-la com seu carroção. Ele deixou o carroção e partiu com dois cavalos, um para cavalgar e outro para carregar suprimentos. À noite, ao preparar um lugar para dormir, imaginou como seria bom ter uma pele de búfalo para agasalhá-lo e um pouco de carne para o jantar. Orou, pedindo ao Pai Celestial que lhe enviasse um búfalo. Ao terminar a oração, ergueu o rosto e viu um búfalo perto de seu acampamento. Matou o búfalo com um único tiro. Na manhã seguinte, matou outro búfalo, colocou a carne no lombo dos cavalos e partiu na direção leste.

Ephraim Hanks alcançou os imigrantes da companhia Martin quando eles armavam acampamento para passar a noite. Todos ficaram exultantes ao ver a carne fresca de búfalo que ele lhes levara. Um dos homens da companhia havia profetizado algum tempo antes que, quando acabassem os suprimentos, as pessoas da companhia iriam banquetear-se com carne de búfalo. Ephraim Hanks ajudou a cumprir essa profecia e continuou a fazê-lo, matando outros búfalos para a companhia no transcorrer da viagem.

Quando as pessoas da companhia Martin chegaram ao rio Sweetwater, estavam muito fracas. Não sabiam como iriam atravessar o rio, que era profundo, largo e muito frio. Tudo o que puderam fazer foi orar. Então, três rapazes de dezoito anos, da equipe de resgate, apareceram para ajudá-los. George W. Grant, David P. Kimball e C. Allen Huntington pularam na água gelada e começaram a cruzar o rio carregando as pessoas. Fizeram muitas viagens e carregaram quase todas as pessoas da companhia. A água gelada causou problemas de saúde aos rapazes, que vieram a falecer anos depois em decorrência disso. Quando o Presidente Brigham Young soube o que esses rapazes haviam feito, chorou. Disse mais tarde que, somente por esse ato, os três rapazes haviam assegurado seu lugar no reino celestial.

Muitos membros das companhias Willie e Martin morreram por causa das tempestades de neve, e outros tiveram os pés e pernas congelados. Mary Goble estava na companhia Martin de carrinhos de mão. Certa vez, quando a companhia viajou vários dias sem nenhuma água além de neve derretida, a mãe de Mary, que estava doente, pediu-lhe que fosse buscar um pouco de água de uma fonte que ficava a alguns quilômetros de onde estavam. Outra mulher acompanhou Mary. No caminho para a fonte, encontraram um homem caído na neve. Estava quase congelado, e elas sabiam que morreria se não chamassem alguém para ajudá-lo. Decidiram que Mary iria buscar a água, enquanto sua companheira voltaria ao acampamento para pedir ajuda.

Quando Mary se viu sozinha, começou a preocupar-se com a possibilidade de encontrar índios hostis. Tentando ficar alerta para a presença deles, Mary acabou se perdendo e andou errante, com a neve na altura dos joelhos, por várias horas. Quando a equipe de busca a encontrou, já era quase meia-noite. A equipe de busca levou Mary de volta ao acampamento e tentou aquecer-lhe as pernas e os pés congelados esfregando-lhes neve e mergulhando-os em um balde de água. Isso foi muito doloroso. As pernas e os pés de Mary recuperaram-se, mas não os dedos dos pés.

A mãe de Mary morreu no dia em que chegaram à Salt Lake City. No dia seguinte, Brigham Young e um médico foram visitar Mary. Ela escreveu: “Quando o irmão Young entrou, apertou a mão de todos nós. Quando viu nossas condições—nossos pés congelados e nossa mãe morta—lágrimas rolaram-lhe pelo rosto”. O médico precisou amputar os dedos dos pés de Mary, mas Brigham Young prometeu-lhe que seus pés iriam sarar. No entanto, os pés pioraram. O médico quis amputar tanto os pés quanto o tornozelo, mas Mary não o permitiu, lembrando-se do que o profeta lhe prometera. Uma mulher visitava-a todos os dias para trocar os curativos dos pés de Mary. Vários meses mais tarde, Mary recebeu a visita do médico novamente. Ele disse: “Bem, Mary, (…) acho que seus pés já devem ter apodrecido até os joelhos a esta altura”. Quando Mary disse que os pés estavam bons, ele não acreditou. Ela tirou as meias e mostrou-lhe os pés. O médico disse que era um milagre seus pés haverem sarado. (Ver “Mary Goble Pay”, pp. 144–145.)

É um Privilégio Pagar o Preço

Devido aos atrasos imprevistos e outras circunstâncias infelizes, mais de duzentos membros das companhias Willie e Martin de carrinhos de mão morreram antes de chegarem ao vale do Lago Salgado. Nenhuma das outras companhias que viajaram para o vale, antes ou depois delas, tiveram tantos problemas.

Alguns anos depois que a companhia Martin viajou para Salt Lake City, um professor de uma classe da Igreja comentou quão insensato havia sido a companhia Martin ter cruzado as planícies na época em que o fez. O professor criticou os líderes da Igreja por permitirem que uma companhia realizasse aquela jornada sem mais suprimentos e proteção.

Um homem idoso, que se encontrava na classe, ouviu por alguns momentos e depois falou, pedindo que cessassem as críticas. Ele disse: “Foi um erro enviar a Companhia de Carrinhos de Mão tão tarde naquela estação? Sim. Mas eu estava naquela companhia com minha esposa. (…) Sofremos mais do que tudo que vocês possam imaginar, e muitos morreram por causa das intempéries, da fome, mas acaso ouviram algum dos sobreviventes da companhia proferir uma única palavra de crítica? Ninguém daquela companhia jamais apostatou ou afastou-se da Igreja, pois todos nós obtivemos a certeza absoluta de que Deus vive, porque O conhecemos em meio a nossas dificuldades.

Puxei meu carrinho de mão quando estava tão fraco e debilitado, doente e faminto, que mal podia colocar um pé na frente do outro. Olhava adiante e via uma faixa de areia ou uma colina e dizia: só posso chegar até lá, depois vou ter que desistir, pois não conseguirei continuar puxando a carga. (…) Andava até a areia e quando lá chegava, o carrinho começava a me empurrar. Olhei para trás muitas vezes para ver quem estava empurrando o carrinho, mas meus olhos não viram ninguém. Sabia que os anjos de Deus estavam presentes.

Se me arrependo de ter viajado com um carrinho de mão? Não. Nem naquela época nem em qualquer outro minuto de minha vida. O preço que pagamos para conhecer Deus foi um privilégio nosso, e sinto-me grato pelo privilégio que tive de viajar na Companhia Martin de Carrinhos de Mão.” [Citado em David O. McKay, “Pioneer Women”, (Mulheres Pioneiras) p. 8, grifo no original.]

Debate

Estude as perguntas e passagens das escrituras a seguir quando preparar a aula. Use as perguntas que, na sua opinião, ajudarão as crianças a compreenderem melhor as escrituras e aplicarem seus princípios na própria vida. A leitura das passagens com as crianças, na sala de aula, irá ajudá-las a ganhar maior entendimento das escrituras.

• Quais eram as vantagens de se usar carrinhos de mão na viagem através das planícies? O que achariam difícil numa viagem assim? Por que os santos estavam dispostos a andar todo o caminho através das planícies?

• Como podemos seguir o exemplo de Ephraim Hanks quando nos pedirem que façamos algo difícil? Como podemos servir nossos familiares e amigos? O que Deus fará por aqueles que servirem em retidão até o fim? (D&C 76:5)

• Que ato valoroso os três rapazes de dezoito anos praticaram para ajudar a companhia Martin de carrinhos de mão? Qual Brigham Young disse que seria a recompensa desse ato altruísta dos três rapazes?

• O que Mary Goble fez para demonstrar sua fé? Que consolo o Senhor concede àqueles que sofrem adversidades? (D&C 121:7–8) Que tipo de adversidades vocês enfrentam? Como podem se preparar para enfrentar a adversidade? Diga que a fé em Jesus Cristo e a obediência ao evangelho nos preparam para tudo que tivermos que enfrentar na vida.

• Por que o senhor de idade achava um privilégio ter estado na companhia Martin de carrinhos de mão? Quem o ajudou a empurrar seu carrinho? Quem nos ajudará a passarmos pelas aflições, se formos fiéis e pacientes? (D&C 24:8)

• Qual acham que teria sido a coisa mais difícil de suportar, se estivessem na companhia Martin de carrinhos de mão? O que o Senhor prometeu a todos os que perseverarem valentemente até o fim? (D&C 14:7; 121:29)

• Quem são algumas pessoas que estão perseverando valentemente? Quais são algumas das qualidades que nos ajudam a viver valentemente? Que qualidades valorosas vocês gostariam de ter? O que podem fazer para obter e manter essas qualidades? (Ver atividade complementar 2.)

Atividades Complementares

Você pode usar uma ou mais das atividades abaixo, em qualquer momento da aula, ou como recapitulação, resumo ou desafio.

  1. Faça uma cópia do mapa “Jornada dos Carrinhos de Mão” que se encontra no final da lição. Use um pequeno objeto ou um pedaço de papel colorido como marcador.

    Mostre o mapa às crianças e explique-lhes que ele ilustra algumas das dificuldades e sofrimentos que enfrentaram as companhias Willie e Martin de carrinhos de mão. Faça às crianças as perguntas a seguir. (Pode fazer todas as perguntas no final da aula como recapitulação ou entregar uma pergunta a cada criança para ser respondida enquanto conta a história durante a aula.) Coloque o marcador no mapa e mova-o um passo adiante cada vez que as crianças responderem corretamente a uma pergunta. Repita algumas perguntas se necessário, para permitir que as crianças cheguem ao vale do Lago Salgado.

    • Por que os pioneiros usaram carrinhos de mão em vez de carroções com parelhas de bois? (Os carrinhos de mão eram mais baratos e andavam mais depressa que os carroções.)

    • Quais eram algumas das desvantagens dos carrinhos de mão? (As pessoas tinham que puxá-los; não havia espaço para muitos suprimentos; não forneciam abrigo contra tempestades.)

    • Que sinal o irmão Parker deveria dar se encontrasse o filho vivo? (Deveria agitar um xale vermelho.)

    • O que causou os atrasos das companhias Willie e Martin? (Chegaram tarde da Inglaterra; tiveram que esperar que os carrinhos fossem construídos; índios hostis roubaram-lhes os animais; os carrinhos de mão quebraram; as tempestades de inverno chegaram mais cedo.)

    • Como os membros da companhia Martin cruzaram o rio Sweetwater? (Três rapazes de dezoito anos cruzaram o rio carregando as pessoas.)

    • Como Ephraim Hanks soube que as companhias de carrinhos de mão estavam tendo problemas? (Uma voz falou com ele três vezes.)

    • Como Ephraim respondeu à voz que ouviu? (Respondeu: “Sim, eu irei se for chamado”.)

    • Como Mary Goble se perdeu? (Enquanto procurava água para sua mãe, lembrou-se dos índios. Procurando-os ao seu redor, perdeu-se no meio da neve.)

    • O que Brigham Young prometeu a Mary a respeito de seus pés? (Disse-lhe que seus pés ficariam curados e não precisariam ser amputados.)

    • Quem o senhor idoso disse que empurrou seu carrinho de mão quando ele estava sem forças? (Anjos de Deus.)

    • Que qualidades valorosas vocês gostariam de ter?

  2. Peça às crianças que pensem em palavras que descrevam alguém valoroso. Escreva as respostas no quadro-negro. (As respostas podem incluir: Corajoso, obediente, amoroso, gentil, leal, forte, verdadeiro, fiel, honesto, altruísta, paciente, justo e compreensivo.)

    Diga às crianças que elas já são valorosas em vários sentidos e que gostaria de mostrar-lhes como as palavras que descrevem alguém valoroso podem tornar-se parte de seu nome. Para isso, peça-lhes que o ajudem a fazê-lo com o nome de um homem valoroso sobre quem acabaram de aprender.

    Escreva Ephraim verticalmente no quadro-negro. Peça às crianças que procurem palavras que descrevam alguém valoroso no quadro negro e vejam quantas dessas palavras contêm uma letra do nome de Ephraim. Quando encontrarem uma palavra, escreva-a no quadro-negro de modo que se torne parte do nome de Ephraim, como no exemplo abaixo:

    obEdiente

    Paciente

    Honesto

    coRajoso

    Amoroso

    gentIl

    coMpreensivo

    Entregue lápis e papel a cada criança. Peça às crianças que escrevam cada uma seu próprio nome verticalmente e acrescentem algumas palavras da lista do quadro-negro ao nome (podem usar outras palavras que descrevam alguém valoroso de quem consigam lembrar). Desafie as crianças a tornarem essas qualidades não apenas parte de seu nome, mas parte de sua vida.

  3. Antes da aula, escreva os seguintes nomes em folhas separadas de papel e pregue os papéis sob diversas cadeiras da sala de aula.

    • Irmão Parker

    • Três rapazes de dezoito anos (George, David e C. Allen)

    • Ephraim Hanks

    • Mary Goble

    • O senhor de idade presente à aula da Igreja

    No final da lição, peça às crianças que olhem embaixo de suas cadeiras para ver se há um nome pregado ali. Cada criança que encontrar um nome deverá dizer algo sobre aquela pessoa (ou pessoas) que demonstre uma qualidade de alguém que seja perseverante e valoroso.

  4. Ajude as crianças a decorarem Doutrina e Convênios 14:7.

  5. Cante ou leia a letra de “Serei Valoroso” (Músicas para Crianças, p. 85.) Peça a cada criança que descreva como será valorosa durante a semana seguinte.

  6. Cante ou leia a letra de “Crianças Pioneiras” (Músicas para Crianças, p. 137 ou “Canção do Carrinho de Mão” (Músicas para Crianças, p. 136.)

Conclusão

Testemunho

Testifique que viver valorosamente o evangelho todos os dias de nossa vida é algo que irá ajudar-nos a sobrepujar as aflições e possibilitar-nos voltar à presença do Pai Celestial e Jesus Cristo depois desta vida.

Sugestão para Designação de Leitura

Sugira às crianças que estudem Doutrina e Convênios 14:7 e 24:8 em casa, para recapitularem a lição.

Sugestão para Atividade com a Família

Incentive as crianças a conversarem com a família a respeito de uma parte específica da lição, como, por exemplo, uma história, pergunta ou atividade, ou lerem com a família a “Sugestão para Designação de Leitura”.

Convide uma criança para fazer a última oração.