Você sabia que os bispos serviam na Igreja na época de Paulo? Como os bispos e presidentes de ramo podem abençoar sua vida? Nas cartas de Paulo a Timóteo e Tito, ele delineou as qualificações para os homens que foram chamados como bispos. Esta lição pode ajudá-lo a entender melhor os atributos dos bispos e presidentes de ramo e como esses servos do Senhor podem ajudá-lo em sua vida.
A quem você recorre?
Imagine que você está enfrentando um problema importante em sua vida. Talvez seja uma decisão sobre seu futuro, um desafio que você está enfrentando ou um mau hábito que está tendo dificuldade para mudar.
Onde você busca orientação quando está se debatendo com questões importantes?
Com quem você conversa e por quê?
Leia a seguinte declaração do élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos:
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Retrato oficial do élder Quentin L. Cook. Foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 6 de outubro de 2007.
Jovens valorosos, (…) vocês estão no limiar das mais importantes decisões que tomarão na vida. Peço que se aconselhem tanto com seus pais quanto com seu bispo em relação às importantes escolhas que terão pela frente. Permitam que o bispo seja seu amigo e conselheiro.
Você acha que seu bispo ou presidente de ramo é um amigo e conselheiro?
Quando você se depara com uma decisão importante, ou quando precisa de ajuda espiritual, qual a probabilidade de buscar o conselho de seu bispo? Por quê?
Como a orientação do bispo ou presidente do ramo pode ajudá-lo?
Ao estudar esta lição, procure maneiras pelas quais um bispo ou presidente de ramo pode apoiá-lo em seus desafios, suas decisões e sua fé em Jesus Cristo.
Paulo ensina sobre as qualificações do bispo
As cartas de Paulo conhecidas como 1 e 2 Timóteo e Tito são muitas vezes chamadas de “epístolas pastorais” porque contêm os conselhos de Paulo aos pastores, ou líderes da Igreja. Timóteo e Tito eram companheiros de confiança de Paulo que serviram com ele em momentos diferentes ao longo de suas viagens missionárias. Na época, Timóteo servia como líder da Igreja em Éfeso, e Tito estava na ilha grega de Creta.
Entre as muitas verdades que Paulo ensinou nessas epístolas inspiradas, ele relacionou várias qualificações para os homens que foram chamados como bispos. Um bispo é um homem que foi ordenado e designado como sumo sacerdote presidente de uma ala ou congregação. Ele possui total responsabilidade de administrar os assuntos temporais e espirituais da congregação. Um presidente de ramo tem um papel similar. O Senhor escolhe um bispo por meio de uma presidência de estaca, que busca revelação. Antes de ser chamado, o bispo é aprovado pela Primeira Presidência como digno e capaz de servir.
Leia 1 Timóteo 3:1–7 e Tito 1:6–9 e identifique as qualificações para os bispos. Encontre três dessas características que ajudariam um bispo ou presidente de ramo a guiar e abençoar sua vida.
Como Jesus Cristo exemplifica esses atributos? (Você pode cruzar referências desses versículos com 1 Pedro 2:25, em que Pedro se referiu ao Salvador como o “Pastor e Bispo da [nossa] alma”.)
Como o fato de ter esses atributos permite que um bispo ou presidente de ramo o ajude como o Salvador faria?
Como você resumiria o que aprendeu sobre os bispos e presidentes de ramo?
1. Responda às perguntas a seguir em seu diário de estudo:
Que qualidades cristãs você observou em seu bispo ou presidente de ramo? Como esses atributos permitiram que ele fosse um instrumento nas mãos do Senhor?
Como um bispo o ajudou ou pode ajudá-lo a se achegar a Jesus Cristo e fortalecer sua fé Nele?
Um pastor sobre o rebanho do Senhor
Você pode marcar quaisquer palavras ou frases em 1 Timóteo 3:2 ou Tito 1:7–9 que indiquem a responsabilidade do bispo de ensinar.
O bispo ou presidente de ramo pode ensinar de várias maneiras, inclusive em reuniões, aulas e entrevistas pessoais, e pelo exemplo dele.
2. Responda às perguntas a seguir em seu diário de estudo:
Como o conselho ou a instrução de um bispo ou presidente de ramo tem sido uma bênção para você ou para alguém que você conhece?
De que outras maneiras o Senhor cuida de nós e nos ajuda por meio dos bispos e presidentes de ramo?
Um bispo pode nos ajudar a nos arrepender
O Senhor também chamou bispos e presidentes de ramo para nos ajudar e guiar durante o processo de arrependimento, especialmente se cometemos pecados graves.
O élder C. Scott Grow, dos setenta, ensinou:
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Retrato oficial do élder C. Scott Grow. Fotografado em março de 2017.
Por ordenação e uma vida digna, o bispo tem o direito de receber revelação do Espírito Santo em relação aos membros de sua ala, inclusive você.
O bispo pode ajudá-lo a passar por meio do processo de arrependimento de um modo que seus pais ou outros líderes não podem fazer. (…)
Como servo do Senhor, ele será bondoso e compreensivo ao ouvi-lo. E depois vai ajudá-lo no processo do arrependimento. Ele é o mensageiro da misericórdia do Senhor para ajudá-lo a tornar-se limpo por meio da Expiação de Jesus Cristo.
(C. Scott Grow, “Por que e o que devo confessar ao meu bispo?,” Liahona, outubro de 2013, pp. 28 e 29)
Reserve algum tempo para escrever uma breve carta, um e-mail ou uma mensagem de texto para seu bispo ou presidente de ramo. Você pode agradecer a ele por seu serviço, seu ensino e seu exemplo. Inclua quaisquer maneiras específicas pelas quais ele o tenha ajudado. Você pode salientar qualquer um de Seus exemplos cristãos que você tenha notado e apreciado. Se for o caso, você também pode pedir a ele que o aconselhe com uma decisão difícil, uma preocupação que possa ter ou para obter ajuda no processo de arrependimento.
Opcional: Quer saber mais?
1 Timóteo 3:1. De onde vem o título de bispo no Novo Testamento?
O título bispo deriva da palavra grega episcopos — epi, que significa “sobre” e scopos, que significa “olhar” ou “vigiar”. Portanto, um episcopos, ou bispo, é alguém que cuida do rebanho como um guia ou cuidador.
Por que tenho que conversar com meu bispo para confessar pecados?
O élder Richard G. Scott (1928–2015), do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou:
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Último retrato oficial do élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, 2004. Ele faleceu em 22 de setembro de 2015.
As transgressões sérias, tais como a imoralidade, exigem a ajuda de alguém que possua as chaves da autoridade, tal como um bispo ou presidente de estaca, para que se realize tranquilamente o processo de arrependimento de modo completo e adequado.
(Richard G. Scott, “O poder da retidão”, A Liahona, janeiro de 1999, p. 81)
1 Timóteo 3:1. Qual é a “excelente obra” de um bispo?
O élder Quentin L. Cook, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou sobre as principais responsabilidades de um bispo:
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Retrato oficial do élder Quentin L. Cook. Foi chamado para o Quórum dos Doze Apóstolos em 6 de outubro de 2007.
O bispo tem cinco responsabilidades primordiais ao presidir a ala:
Ele é o sumo sacerdote presidente da ala.
É o presidente do Sacerdócio Aarônico.
É um juiz comum.
Ele coordena o trabalho de salvação e exaltação, inclusive cuidando dos necessitados.
Supervisiona os registros, as finanças e o uso da capela.
Em seu papel como sumo sacerdote presidente, o bispo é o “líder espiritual” da ala. Ele é um “discípulo fiel de Jesus Cristo”. (…)
O bispo tem a primordial função de servir como pastor para guiar a nova geração, inclusive os jovens adultos solteiros, a Jesus Cristo.
Tito 1:7. O que Paulo quis dizer quando disse que “o bispo [deve ser] irrepreensível”?
O bispo é escolhido pelo Senhor e deve ser um homem de alto caráter moral e dignidade. No entanto, todos os bispos são imperfeitos e, às vezes, cometem erros durante seu serviço.
O élder Jeffrey R. Holland, do Quórum dos Doze Apóstolos, ensinou o seguinte:
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Retrato oficial do élder Jeffrey R. Holland. Fotografado em janeiro de 2018.
Sejam pacientes com as fraquezas humanas — as suas próprias, bem como as daqueles que servem com vocês em uma Igreja que é liderada por homens e mulheres voluntários e mortais. Com exceção de Seu perfeito Filho Unigênito, as pessoas imperfeitas sempre foram tudo o que Deus teve para usar em Sua obra. Isso deve ser terrivelmente frustrante para Ele, mas Ele sabe lidar com isso. E devemos fazer o mesmo. Quando vocês virem imperfeições, lembrem-se de que a limitação não está na divindade da obra. (…) Portanto, sejamos pacientes, bondosos e estejamos prontos a perdoar.
(Jeffrey R. Holland, “Eu creio, Senhor”, Liahona, maio de 2013, p. 94)