mulher de pé entre árvores

Isso parece ser mais do que sou capaz de suportar sozinho. Onde posso obter ajuda?

Buscar o apoio de outras pessoas

É normal procurar ajuda. Não precisamos sofrer sozinhos. Além de confiar no Senhor, buscar o apoio de outras pessoas pode ser útil ao nos depararmos com os efeitos do uso de pornografia por nosso cônjuge. O presidente Henry B. Eyring disse: “Todos seremos provados. E todos precisamos de amigos verdadeiros que nos amem, que nos escutem, que nos mostrem o caminho e que testifiquem da verdade para nós a fim de que possamos reter a companhia do Espírito Santo” (“Verdadeiros amigos”, A Liahona, julho de 2002, p. 32).

Pode ser incômodo falar de nossas dificuldades. Muitas pessoas podem se sentir temerosas ou envergonhadas porque seu cônjuge acessa pornografia. Podemos ficar preocupados que as pessoas nos julguem ou condenem nosso cônjuge. Nosso cônjuge pode pedir que não contemos a ninguém. Contudo, é aceitável e importante pedir a ajuda que desejamos ou de que necessitamos.

O presidente Spencer W. Kimball falou o seguinte sobre a frequência com que Deus responde nossas orações: “Deus está atento a nós e preocupa-Se conosco. Contudo, é por meio de outras pessoas que Ele costuma atender a nossas necessidades” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimball, 2006, p. 92). Deus colocou e colocará pessoas em nossa vida para nos ajudar e nos apoiar em nossas provações.

Pense no seguinte:

• De que apoio ou auxílio você sente que necessita?

• Como você vai buscar o apoio de outras pessoas?

Buscar o apoio correto

Buscar a ajuda de outras pessoas nem sempre é uma experiência positiva. Mesmo que muitas pessoas se preocupem conosco, elas podem estar mal-informadas, mal-orientadas ou simplesmente serem incapazes de ajudar. Contudo, uma experiência ruim não deve nos impedir de encontrar o apoio de que necessitamos.

É importante ponderar quais recursos ou pessoas são fontes de ajuda adequadas, quando e como compartilhar nossas dificuldades pessoais com outros e como usar sabedoria ao decidir o que é seguro compartilhar.

Algumas perguntas a serem consideradas incluem:

• Será que a pessoa com quem estou compartilhando vai ser capaz de me dar apoio?

• Será que ela realmente quer o que é melhor para mim e para meus entes queridos também?

• Será que ela vai manter sigilo em relação às informações e não vai me condenar?

• Será que ela tem maturidade suficiente e está preparada para ouvir as informações ou isso será prejudicial a ela?

Algumas pessoas não precisam tanto de apoio quanto outras. Compartilhar ou não o problema é decisão pessoal para a qual podemos buscar o conselho do Senhor. Se sentirmos necessidade de ajuda, o Senhor nos guiará a pessoas que podem nos ajudar. Considere familiares, amigos, líderes do sacerdócio ou da Sociedade de Socorro, mentores, grupos de apoio e conselheiros profissionais como possíveis fontes de ajuda. Quando compartilhamos nossos fardos com pessoas de confiança, podemos nos sentir apoiados e edificados.

Pense no seguinte:

• Que tipos de apoio lhe foram úteis anteriormente?

• Que tipos de apoio lhe seriam mais úteis no momento?

• Quem você se sentiu inspirado a procurar para pedir apoio?

Ideias para colocar em prática

Eis algumas ideias que foram úteis para outras pessoas. Em espírito de oração, pense sobre que ações podem ser melhores para você mesmo que elas não apareçam na lista a seguir.

• Identifique relacionamentos saudáveis que oferecem apoio e fortalecimento. Algumas pessoas acharam útil conversar com líderes do sacerdócio ou da Sociedade de Socorro em busca de orientação sobre com quem buscar ajuda. Passe algum tempo com pessoas que edificam você e reconhecem seu valor.

• Pesquise e estude as verdades relacionadas ao seu valor para Deus conforme ensinadas nas escrituras e em outras fontes confiáveis, inclusive sua bênção patriarcal.

• Procure pessoas que estejam vivenciando a mesma situação, mas que estão indo em frente de forma saudável. Existem grupos de apoio ou programas de que você pode participar?

• Trace metas de cuidados pessoais adequados, inclusive os de alimentação, hábitos saudáveis de sono, exercícios físicos e meditação.

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