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Instruções gerais


“Instruções gerais”, Ordenanças e bênçãos do sacerdócio, 2018.

“Instruções gerais”, Ordenanças e bênçãos do sacerdócio.

Instruções gerais

Ver Manual 2, capítulo 20.

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homens abençoando um homem

Este capítulo contém instruções para a realização de ordenanças e bênçãos do sacerdócio. Os presidentes de estaca, bispos e secretários também devem estar cientes das normas referentes a ordenanças que se encontram no Manual 1, capítulo 16 e no Manual 2, capítulo 20.

Uma ordenança é um ato sagrado, como o batismo, que é realizado pela autoridade do sacerdócio. As ordenanças do batismo, da confirmação, da ordenação ao Sacerdócio de Melquisedeque (para os homens), da investidura e do selamento do templo são exigidas para a exaltação de todas as pessoas responsáveis por seus próprios atos e são chamadas de ordenanças de salvação. Como parte de toda ordenança de salvação, a pessoa que a recebe faz convênios com Deus.

A realização de uma ordenança de salvação exige autorização de um líder do sacerdócio que tenha as devidas chaves ou que atue sob a direção de alguém que tenha essas chaves. Essa autorização também é necessária para dar nome e bênção a crianças, para dedicar sepulturas, para dar bênçãos patriarcais e para preparar, abençoar e distribuir o sacramento. Os portadores do Sacerdócio de Melquisedeque podem consagrar o óleo, abençoar os enfermos, dar bênçãos paternas e outras bênçãos de consolo e conselho sem pedir a autorização de um líder do sacerdócio.

Os irmãos que realizam ordenanças e dão bênçãos devem se preparar vivendo em retidão e buscando diligentemente a orientação do Espírito Santo. Eles devem realizar cada ordenança e bênção de maneira respeitosa e assegurar que os seguintes requisitos sejam cumpridos:

  1. Que ela seja realizada em nome de Jesus Cristo.

  2. Que ela seja realizada pela autoridade do sacerdócio.

  3. Que ela seja realizada com todos os procedimentos necessários, tais como a utilização de palavras específicas ou de óleo consagrado.

  4. Que ela seja autorizada pela autoridade presidente que tenha as devidas chaves (normalmente o bispo ou o presidente da estaca), se isso for necessário, de acordo com as instruções deste capítulo.

O líder do sacerdócio que supervisiona a ordenança ou bênção assegura-se de que a pessoa que a realizará tenha a devida autoridade do sacerdócio, seja digna e conheça e siga os devidos procedimentos. Os líderes também devem procurar fazer com que a ordenança ou bênção seja uma experiência reverente e espiritual.

Quando as ordenanças ou bênçãos forem realizadas em uma reunião sacramental, o bispo deve cuidar para que sejam realizadas da maneira adequada. Para não constranger o portador do sacerdócio, o bispo deve corrigi-lo discretamente somente se algum elemento essencial da ordenança ou bênção estiver incorreto.

Aqueles que forem dar uma bênção do sacerdócio devem proferir palavras de bênção (“Eu ou nós te abençoamos…”) em vez de proferir uma oração (“Pai Celestial, por favor abençoe esta pessoa para que…”).

Participação em ordenanças e bênçãos

Somente os irmãos portadores do devido sacerdócio e que sejam dignos podem realizar a ordenança, dar a bênção ou participar do círculo. O número de participantes normalmente é pequeno e pode incluir os líderes do sacerdócio, os familiares mais próximos e algumas pessoas mais chegadas, como os irmãos ministradores. Não é aconselhável convidar um grande número de familiares, amigos e líderes para participar da ordenança ou bênção. Quando muitos irmãos participam, a situação pode se tornar desajeitada e prejudicar o espírito da ordenança. As únicas pessoas necessárias são aquela que realiza e aquela que preside a ordenança. As outras podem dar apoio a quem profere a ordenança ou bênção.

Quando vários irmãos participarem de uma ordenança ou bênção, cada um deles deve colocar levemente a mão direita sobre a cabeça da pessoa (ou colocá-la sob o bebê a ser abençoado) e a mão esquerda no ombro do irmão à sua esquerda.

Embora somente um número limitado de irmãos participe do círculo quando uma pessoa recebe uma ordenança ou bênção, os familiares geralmente são convidados a estar presentes.

Os líderes devem incentivar os irmãos que sejam dignos e tenham a devida autoridade do sacerdócio a realizar as ordenanças e bênçãos de seus próprios familiares ou a participar delas.

Dignidade para participar de uma ordenança ou bênção

Somente um portador do Sacerdócio de Melquisedeque que seja digno de ter uma recomendação para o templo pode proferir a confirmação de uma pessoa como membro da Igreja, conferir o Sacerdócio de Melquisedeque, ordenar uma pessoa a um ofício desse sacerdócio ou designar uma pessoa por imposição de mãos para servir em um cargo da Igreja.

Conforme guiados pelo Espírito e pelas instruções do parágrafo a seguir, os bispos e presidentes de estaca podem usar de discernimento e permitir que portadores do sacerdócio que não são plenamente dignos de ter uma recomendação para o templo realizem algumas ordenanças e bênçãos ou participem delas. Contudo, os líderes presidentes não devem permitir essa participação caso o portador do sacerdócio tenha algum pecado grave não resolvido.

O bispo pode permitir que um pai que seja portador do Sacerdócio de Melquisedeque dê nome a seus filhos e os abençoe mesmo que o pai não seja plenamente digno de entrar no templo. Da mesma forma, o bispo pode permitir que um pai que seja sacerdote ou portador do Sacerdócio de Melquisedeque batize seus filhos ou ordene seus filhos a ofícios do Sacerdócio Aarônico. Um portador do Sacerdócio de Melquisedeque em situação semelhante pode participar do círculo para a confirmação de seus filhos, para a ordenação de seus filhos ao Sacerdócio de Melquisedeque ou para a designação de sua esposa ou seus filhos por imposição de mãos. Contudo, ele não pode proferir a ordenança.

Realização de ordenança ou bênção em outra ala

Para pronunciar a bênção ao dar um nome a uma criança e abençoá-la, para batizar ou confirmar uma pessoa, ordenar uma pessoa a um ofício do sacerdócio ou dedicar uma sepultura, o portador do sacerdócio que estiver fora de sua própria ala deve mostrar ao líder presidente uma recomendação para o templo válida ou uma “Recomendação para realizar uma ordenança” assinada por um membro do bispado.

Ordenanças realizadas por pessoas com deficiências ou em favor delas

As diretrizes para a realização de ordenanças por pessoas com deficiências ou em favor delas se encontram no Manual 1, 16.1.8 e 16.1.9.

Para diretrizes sobre como interpretar ordenanças para pessoas surdas ou com deficiência auditiva, ver o Manual 1, 21.1.26.

Tradução de ordenanças e bênçãos

As diretrizes para a tradução de ordenanças e bênçãos são dadas no Manual 1, 16.1.2.

Instruções para a realização de ordenanças e bênçãos

As seguintes publicações fornecem instruções sobre como realizar ordenanças e dar bênçãos:

  1. Manual 2, capítulo 20

  2. Guia da Família, páginas 18–25

  3. Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B, páginas 42–47

Usando essas publicações, os líderes do sacerdócio ensinam os irmãos a realizar ordenanças e dar bênçãos. Os líderes devem assegurar-se de que cada portador do sacerdócio tenha o Guia da Família ou Deveres e Bênçãos do Sacerdócio, Parte B, para que todos tenham seu próprio exemplar dessas instruções.

Os líderes não devem imprimir nem utilizar outras publicações que forneçam instruções sobre como realizar ordenanças, bênçãos ou orações, a menos que elas sejam autorizadas pela Primeira Presidência.