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Lição 21: A doutrina do casamento e da família eterna — Material para preparação da aula


“Lição 21: A doutrina do casamento e da família eterna — Material para preparação da aula”, Alicerces da Restauração — Material do Professor, 2019

“Lição 21: Material para preparação da aula”, Alicerces da Restauração — Material do Professor

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Casal no jardim do templo

Lição 21: Material para preparação da aula

A doutrina do casamento e da família eterna

O presidente Dallin H. Oaks ensinou: “O propósito da vida mortal e a missão de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é preparar os filhos e as filhas de Deus para seu destino eterno, para se tornar como Seus Pais Celestiais” (“Same-gender attraction”, Ensign, outubro de 1995, p. 7). Ao estudar a doutrina do casamento e da família eterna, identifique princípios que possam ajudá-lo a entender como o casamento e a família nos preparam para nos tornarmos mais parecidos com nossos Pais Celestiais.

Seção 1

Quais são os propósitos do casamento no plano eterno de Deus?

Em 1831, um membro da Igreja recentemente batizado chamado Leman Copley visitou o profeta Joseph Smith. Leman tinha sido membro dos shakers, uma seita religiosa que rejeitava o casamento e acreditava que o celibato total (abstenção de relações sexuais) era a forma mais nobre de devoção cristã. Após a visita de Leman, o profeta Joseph Smith inquiriu o Senhor acerca dos ensinamentos dos shakers e recebeu a revelação agora registrada em Doutrina e Convênios 49. (Você pode ler a introdução dessa seção.) Você pode marcar palavras e trechos na seguinte passagem das escrituras que ensina a doutrina do Senhor sobre o casamento.

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Leia Doutrina e Convênios 49:15–17 (ver também Jacó 2:27–30).

O élder David A. Bednar, do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou por que o casamento foi ordenado por Deus. Você pode marcar o que lhe chamar a atenção nesta declaração.

Duas importantes razões doutrinárias nos ajudam a compreender por que o casamento eterno é essencial ao plano do Pai.

Razão 1: A natureza do espírito masculino e a do feminino completam-se e aperfeiçoam-se mutuamente e, portanto, o homem e a mulher devem progredir juntos rumo à exaltação.

(…) A combinação ímpar de capacidades espirituais, físicas, mentais e emocionais do homem e da mulher é necessária para levar a efeito o plano de felicidade. Individualmente, nem o homem nem a mulher pode cumprir os propósitos de sua criação.

Razão 2: Por desígnio divino, o homem e a mulher são ambos necessários para trazer filhos à mortalidade e para oferecer-lhes o melhor ambiente para que eles cresçam e sejam nutridos.

O mandamento dado na antiguidade a Adão e Eva de se multiplicarem e encherem a Terra continua válido hoje em dia. (…) Assim, o casamento entre um homem e uma mulher é o meio autorizado pelo qual os espíritos pré-mortais entram na mortalidade. (…)

Um lar com um marido e uma esposa amorosos e leais é a composição suprema, na qual os filhos podem ser criados com amor e retidão — e na qual as necessidades espirituais e físicas dos filhos podem ser atendidas. Assim como as características exclusivas dos homens e das mulheres contribuem para a plenitude de um relacionamento conjugal, essas mesmas características são vitais para criar, cuidar e ensinar os filhos (David A. Bednar, “O casamento é essencial ao plano eterno de Deus”, A Liahona, junho de 2006, pp. 50–55).

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Como vocês explicariam por que o casamento entre um homem e uma mulher é essencial ao plano do Pai Celestial?

Seção 2

Quais são algumas das bênçãos do casamento eterno?

Em Nauvoo, Joseph Smith começou a ensinar a doutrina do casamento eterno de maneira mais abrangente. Essa era uma doutrina nova e surpreendente para os santos. Muitos acreditavam que o casamento se encerrava com a morte.

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Joseph e Emma Smith

Representação de Joseph e Emma Smith, que foram selados um ao outro pela eternidade em maio de 1843.

O élder Parley P. Pratt, do Quórum dos Doze Apóstolos, descreveu como ele se sentiu quando o profeta o ensinou a respeito da possibilidade do casamento eterno.

Foi com ele [Joseph Smith] que aprendi que a esposa de meu coração poderia ser unida a mim para esta vida e para toda a eternidade. (…) Foi com ele que aprendi que podemos cultivar esses afetos e fazer com que cresçam e aumentem para toda a eternidade; e o resultado de nossa união eterna será uma descendência tão numerosa quanto às estrelas do céu ou as areias da praia. (…)

Eu já amara antes, mas não sabia o porquê. Mas agora eu amava — com pureza — um sentimento elevado e exaltado de grande intensidade (Autobiography of Parley P. Pratt, ed. por Parley P. Pratt Jr., 2007, p. 260).

Em 1843, o profeta ditou a revelação agora registrada em Doutrina e Convênios 132, que incluía a doutrina do casamento eterno.

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Leia Doutrina e Convênios 132:19–20.

O presidente Russell M. Nelson explicou:

A fim de nos qualificar para a vida eterna, precisamos fazer um convênio eterno com nosso Pai Celestial (ver D&C 132:19). Isso significa que o casamento no templo é realizado não apenas entre marido e mulher, mas inclui a parceria com Deus (ver Mateus 19:6).

(…) Quando a família é selada no templo, ela se torna eterna como o próprio reino de Deus (ver D&C 132:19–20) (Russell M. Nelson, “Casamento celestial”, A Liahona, novembro de 2008, p. 93).

As bênçãos do casamento eterno não são apenas para a próxima vida. Aqueles que se esforçam para cumprir fielmente seus convênios também podem desfrutar das bênçãos do casamento eterno nesta vida. O presidente Thomas S. Monson ensinou:

Se vocês escolherem com sabedoria e se comprometerem a ter sucesso no casamento, nada há nesta vida que lhes trará maior felicidade (“O poder do sacerdócio”, A Liahona, maio de 2011, p. 67).

Alguns membros da Igreja têm perguntas sobre as circunstâncias que não permitem às pessoas experimentar as bênçãos do casamento eterno e da família agora. O élder D. Todd Christofferson, do Quórum dos Doze Apóstolos, abordou essa questão:

Declarar as verdades fundamentais relativas ao casamento e à família não significa ignorar ou diminuir os sacrifícios e sucessos daquelas pessoas cuja realidade atual não é a ideal. A alguns de vocês são negadas as bênçãos do casamento por razões que incluem falta de expectativas viáveis, atração por pessoa do mesmo sexo, barreiras físicas ou mentais ou simplesmente [o] medo de falhar, que, ao menos neste momento, [excede] a fé. Ou vocês podem ter sido casados, mas o casamento terminou e vocês tiveram que fazer sozinhos o que duas pessoas juntas mal conseguiam fazer. Alguns de vocês que são casados não conseguem ter filhos, a despeito do forte desejo e das orações fervorosas.

(…) Com confiança testificamos que a Expiação de Jesus Cristo já previra todas as privações e perdas daqueles que se voltam a Ele e, no final, vai compensá-los. Ninguém está predestinado a receber menos do que tudo o que o Pai tem para Seus filhos (D. Todd Christofferson, “Por que casar, por que ter uma família”, A Liahona, maio de 2015, p. 52).

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Debata em preparação para a aula

Todos os casamentos, especialmente os eternos, exigem esforço e comprometimento de cada cônjuge. Converse com um casal que você conhece e que tem um casamento forte e amoroso e pergunte o que eles fizeram para construí-lo. Pergunte-lhes também como o casamento deles enriqueceu a vida deles. Esteja preparado para compartilhar o que aprendeu na aula.

Seção 3

Por que devo defender a doutrina do Senhor a respeito do casamento e da família?

À medida que a Restauração continua a acontecer, o Senhor inspira Seus profetas a enfatizar a doutrina do casamento e da família. Na Reunião Geral da Sociedade de Socorro de setembro de 1995, o presidente Gordon B. Hinckley apresentou “A Família: Proclamação ao Mundo”. A conclusão da proclamação ensina por que devemos defender a doutrina do Senhor a respeito do casamento e da família.

Advertimos também que a desintegração da família fará recair sobre pessoas, comunidades e nações as calamidades preditas pelos profetas antigos e modernos.

“Conclamamos os cidadãos e governantes responsáveis de todo o mundo a promoverem as medidas designadas para manter e fortalecer a família como a unidade fundamental da sociedade” (“A Família: Proclamação ao Mundo”, ChurchofJesusChrist.org).

A irmã Julie B. Beck, ex-presidente geral da Sociedade de Socorro, explicou a necessidade de estudar a doutrina da família encontrada em “A Família: Proclamação ao Mundo”.

Esta geração terá de defender a doutrina da família como nunca antes. Se eles não a conhecerem, não poderão defendê-la. (…)

O presidente [Spencer W.] Kimball disse:

“Muitas das restrições sociais que no passado ajudaram a reforçar e amparar a família estão se dissolvendo e desaparecendo. Tempo virá em que somente aqueles que acreditam realmente na família serão capazes de preservá-la em meio ao mal crescente entre nós” (Spencer W. Kimball, “Families can be eternal”, Ensign, novembro de 1980, p. 4). (Julie B. Beck, “Ensinar a doutrina da família”, A Liahona, março de 2011, p. 37).

A irmã Bonnie L. Oscarson, ex-presidente geral das Moças, ensinou:

Precisamos defender corajosamente as doutrinas reveladas pelo Senhor que descrevem o casamento, as famílias, o papel divino dos homens e das mulheres e a importância do lar como lugar sagrado — mesmo quando o mundo está gritando em nossos ouvidos que esses princípios estão ultrapassados, nos limitam ou são irrelevantes. Não importa qual seja seu estado civil ou o número de filhos, todas podem ser defensoras do plano do Senhor descrito na proclamação da família. Se é o plano do Senhor, também deve ser nosso plano! (…)

Que sejamos defensoras do casamento como o Senhor ordenou enquanto continuamos a demonstrar amor e compaixão pelas pessoas com opiniões diferentes (Bonnie L. Oscarson, “Defensoras da proclamação da família”, A Liahona, maio de 2015, p. 15).

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Em seu diário ou no espaço fornecido, escreva seus pensamentos sobre como um jovem adulto pode ser um defensor do casamento e da família. Você já defendeu a doutrina do casamento? Como foi sua experiência?