História da Igreja
O Livro de Mórmon e as pesquisas de DNA


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Filamentos de DNA

O Livro de Mórmon e as pesquisas de DNA

Visão geral

A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias afirma que o Livro de Mórmon é um volume de escrituras sagradas comparável à Bíblia. É um registro da comunicação de Deus com três grupos de pessoas que migraram do Oriente Próximo ou da Ásia Ocidental para as Américas centenas de anos antes da chegada dos europeus.1

Embora o propósito principal do Livro de Mórmon seja mais espiritual do que histórico, algumas pessoas acreditam que as migrações nele descritas sejam compatíveis com estudos científicos da América antiga. A discussão tem se centralizado no campo da genética populacional e no desenvolvimento da ciência do DNA. Alguns argumentam que as migrações mencionadas no Livro de Mórmon não ocorreram porque a maior parte do DNA identificado até hoje em povos nativos modernos é mais semelhante ao de populações orientais asiáticas.2

Princípios básicos da genética populacional sugerem a necessidade de uma abordagem mais cuidadosa dos dados. As conclusões da genética, assim como os de qualquer ciência, não são definitivas, e muito trabalho continua a ser feito para se compreender plenamente a origem das populações nativas das Américas. Nada é conhecido sobre o DNA dos povos do Livro de Mórmon e, mesmo que seu perfil genético fosse conhecido, há boas razões científicas para crer que ele pode continuar a não ser detectado. Pelos mesmos motivos, argumentos que alguns defensores do Livro de Mórmon fazem com base em estudos de DNA também são especulativos. Em suma, os estudos de DNA não podem ser usados como decisivos para confirmar ou rejeitar a autenticidade histórica do Livro de Mórmon.

Os antepassados dos índios americanos

As provas reunidas até hoje sugerem que a maioria dos nativos americanos possui muito do DNA asiático.3 Os cientistas teorizam que em uma época que antecedeu os relatos do Livro de Mórmon, um grupo relativamente pequeno de pessoas migrou do nordeste asiático para as Américas por meio de uma ponte de Terra que conectava a Sibéria ao Alasca.4 Essas pessoas, dizem os cientistas, espalharam-se rapidamente para preencher as Américas do Norte e do Sul e provavelmente foram os principais antepassados dos índios americanos modernos.5

O Livro de Mórmon fornece pouca informação direta sobre o contato cultural entre os povos que descreve e outros que podem ter vivido nas proximidades. Consequentemente, a maioria dos primeiros santos dos últimos dias presumia que indivíduos originários do Oriente Próximo ou da Ásia Ocidental como Jarede, Leí, Muleque e seus companheiros fossem os primeiros, maiores ou até mesmo os únicos grupos a se estabelecerem nas Américas. Com base nessa suposição, os críticos insistem que o Livro de Mórmon não permite a presença de outras grandes populações nas Américas e que, portanto, o DNA de orientais deveria ser identificado com facilidade entre grupos nativos modernos.

O Livro de Mórmon em si, no entanto, não professa que os povos que ele descreve fossem os habitantes predominantes ou exclusivos das terras que ocuparam. Na verdade, dados culturais e demográficos em seu texto sugerem a presença de outros grupos.6 Na Conferência Geral de abril de 1929, o presidente Anthony W. Ivins, da Primeira Presidência advertiu: “Precisamos ser cuidadosos ao tirar conclusões. O Livro de Mórmon (…) não nos diz que não havia ninguém aqui antes deles [os povos que descreve]. Não significa que não vieram povos para cá depois disso”.7

Joseph Smith parece ter sido aberto à ideia de migrações não descritas no Livro de Mórmon8, e muitos líderes e estudiosos da Igreja do século passado descobriram que o relato do Livro de Mórmon era totalmente condizente com a presença de outras populações estabelecidas.9 A atualização de 2006 da introdução do Livro de Mórmon reflete esse entendimento, declarando que os povos do Livro de Mórmon estavam “entre os antepassados dos índios americanos”.10

Nada é conhecido sobre a extensão do casamento e da mistura genética entre os povos do Livro de Mórmon ou seus descendentes e outros habitantes das Américas, embora algumas misturas pareçam evidentes, mesmo durante o período coberto pelo texto do livro.11 O que parece claro é que o DNA dos povos do Livro de Mórmon provavelmente represente apenas uma fração de todo o DNA da América antiga. Encontrar e identificar claramente seu DNA hoje pode ser pedir mais do que a ciência da genética seja capaz de oferecer.

Entender a evidência genética

Uma breve revisão dos princípios básicos da genética ajudará a explicar como os cientistas usam o DNA para estudar populações antigas. Também irá destacar a dificuldade de se tirar conclusões sobre o Livro de Mórmon por meio do estudo da genética.

DNA — o conjunto de instruções para a edificação e manutenção da vida — encontra-se no núcleo de quase todas as células humanas. Ele é organizado em 46 unidades chamadas cromossomos — 23 recebidas de cada um dos pais. Esses cromossomos contêm cerca de 3,2 bilhões de instruções. Quaisquer duas pessoas compartilham aproximadamente 99,9% da sua disposição genética, mas milhares de pequenas diferenças são responsáveis por uma enorme variação entre as pessoas.

As variações genéticas são iniciadas por meio do que os geneticistas chamam de mutação aleatória. As mutações são erros que ocorrem quando o DNA é copiado durante a formação de células reprodutivas. Essas mutações se acumulam ao longo do tempo, enquanto são passadas de geração em geração, resultando em perfis genéticos únicos. O padrão de herança dos primeiros 22 pares de cromossomos (chamados autossomos) é caracterizado por embaralhamento contínuo: metade do DNA tanto do pai como da mãe se recombinam para formar o DNA de seus filhos. O par 23 de cromossomos determina o sexo de uma criança (XY para o sexo masculino, XX para o feminino). Uma vez que somente os homens têm o cromossomo Y, um filho herda esse cromossomo, em sua maioria, intacto de seu pai.

As células humanas também têm DNA em uma série de componentes da célula chamado mitocôndria. O DNA mitocondrial é relativamente pequeno — contendo aproximadamente 17 mil instruções — e é herdado, em grande parte, intacto da mãe. O DNA mitocondrial da mãe é passado a todos os seus filhos, mas apenas suas filhas irão passar seu DNA mitocondrial para a próxima geração.

O DNA mitocondrial foi o primeiro tipo de DNA a ter a sequência identificada e, assim, o primeiro que os geneticistas usaram para estudar as populações. Visto que a tecnologia tem aperfeiçoado, a análise do DNA autossômico permitiu aos geneticistas realizar estudos sofisticados envolvendo combinações de vários marcadores genéticos.

Os geneticistas populacionais tentam reconstruir a origem, as migrações e os relacionamentos das populações usando amostras de DNA antigas e modernas. Examinando dados disponíveis, os cientistas identificaram combinações de mutação que distinguem as populações em diferentes regiões do mundo. Os perfis de DNA mitocondrial e cromossomo Y únicos são chamados haplogrupos.12 Os cientistas designam esses haplogrupos com letras do alfabeto.13

No momento, o consenso científico presume que a grande maioria dos nativos americanos pertença a sub-ramos dos haplogrupos C e Q do cromossomo Y14 e que os haplogrupos de DNA mitocondriais A, B, C, D e X, todos os que parecem ter vindo para a América por meio das migrações do leste asiático.15 Estudos contínuos fornecem novos pontos de vista, e alguns desafiam conclusões anteriores.16 Por exemplo: um estudo de 2014 indica que um terço do DNA americano nativo pode ter se originado na Europa ou na Ásia Ocidental antigas. Com essa evidência, os cientistas concluem que alguns europeus ou asiáticos ocidentais migraram para o leste pela Ásia, misturando-se com um grupo que eventualmente migrou para a América muito antes dos acontecimentos descritos no Livro de Mórmon.17

Marcadores adicionais de DNA da Europa, da Ásia Ocidental e da África existem no DNA de populações nativas modernas, mas é difícil determinar se são o resultado das migrações anteriores a Colombo, como os descritos no Livro de Mórmon, ou se derivam da mistura genética que ocorreu após a conquista europeia.18 Isso se deve em parte ao fato de que o “relógio molecular” usado pelos cientistas para datar os marcadores de DNA do cromossomo Y e mitocondrial nem sempre são precisos o suficiente para identificar o momento das migrações que ocorreram tão recentemente quanto há algumas centenas ou até mesmo alguns milhares de anos.19 Além do mais, não há relógio molecular disponível atualmente para completar os genomas.

Os cientistas não descartam a possibilidade de migrações adicionais, em pequena escala para as Américas.18 Por exemplo, uma análise genética feita em 2010 de um paleo-esquimó bem preservado de 4 mil anos de idade na Groenlândia levou cientistas à hipótese de que um grupo de pessoas além do leste da Ásia havia migrado para a América.21 Comentando sobre esse estudo, o geneticista populacional Marcus Feldman, da Universidade de Stanford, disse: “Modelos que sugerem uma migração única geralmente são considerados sistemas idealizados. (…) Pode ter havido pequenas quantidades de migrações acontecendo durante milênios”.22

O efeito fundador

Um dos motivos de ser difícil de usar as provas de DNA para chegar a conclusões definitivas sobre os povos do Livro de Mórmon é que nada é conhecido sobre o DNA que Leí, Saria, Ismael e outras pessoas trouxeram para as Américas. Mesmo que geneticistas tivessem um banco de dados do DNA, que agora existe entre todos os grupos de índios americanos modernos, seria impossível saber exatamente o que procurar. É possível que cada membro dos grupos que emigraram, descritos no Livro de Mórmon, tivesse um DNA típico do Oriente Próximo, mas também é possível que alguns deles carregassem DNAs mais típicos de outras regiões. Nesse caso, seus descendentes poderiam herdar um perfil genético que seria inesperado devido ao lugar de origem da família. Esse fenômeno é chamado de efeito fundador.

Considere a possibilidade do caso do Dr. Ugo A. Perego, um geneticista populacional membro da Igreja. Sua genealogia confirma que ele vem de múltiplas gerações de italianos, mas o DNA de sua linhagem genética paterna é de um ramo dos asiáticos/nativos americanos do haplogrupo C. Isso provavelmente significa que, em algum lugar ao longo da linha, um evento migratório da Ásia para a Europa levou a introdução do DNA atípico do lugar de origem de Perego.23 Se Perego e sua família fossem colonizar uma massa de terra isolada, futuros geneticistas que realizassem um estudo dos cromossomos Y dos seus descendentes poderiam concluir que os colonizadores de massa de terra eram da Ásia e não da Itália. Essa história hipotética mostra que conclusões sobre a genética de uma população devem ser informadas por um claro entendimento do DNA dos fundadores da população. No caso do Livro de Mórmon, informações claras desse tipo não estão disponíveis.

Gargalo da população e deriva genética

As dificuldades não terminam com o efeito fundador. Mesmo se fosse conhecido com muita certeza que os emigrantes descritos no Livro de Mórmon tinham o que poderia ser considerado tipicamente o DNA do Oriente Próximo é bem possível que seus marcadores de DNA não sobrevivessem nos séculos que se seguiram. Princípios bem conhecidos pelos cientistas, incluindo o gargalo da população e a deriva genética, muitas vezes, levam à perda de marcadores genéticos ou fazem com que esses marcadores sejam quase impossíveis de se detectar.

Gargalo da população

O gargalo da população é a perda de variação genética que ocorre quando uma catástrofe natural, doença epidêmica, uma grande guerra ou outras calamidades resultam na morte de uma parte substancial de uma população. Esses eventos podem severamente reduzir ou eliminar totalmente certos perfis genéticos. Nesses casos, uma população pode recuperar a diversidade genética ao longo do tempo por meio de mutação, mas muito da diversidade que existia anteriormente é irremediavelmente perdida.

Ilustração de gargalo da população. Devido a uma drástica redução na população, alguns perfis genéticos (representados aqui pelos círculos amarelos, laranja, verdes e roxos) estão perdidos. As gerações subsequentes herdaram somente o DNA dos sobreviventes.

Além da guerra catastrófica no final do Livro de Mórmon, a conquista europeia das Américas nos séculos 15 e 16 mencionou uma tal cadeia cataclísmica de eventos. Como resultado da guerra e da propagação de doenças, muitos grupos de americanos nativos passaram por perdas de população devastadoras.24 Um antropólogo molecular observou que a conquista “espremeu toda a população ameríndia por meio de um gargalo genético”. Ele concluiu: “Essa redução da população mudou para sempre a genética dos grupos sobreviventes, complicando assim todas as tentativas de reconstruir a estrutura genética pré-colombiana da maioria dos grupos do Novo Mundo”.25

Deriva genética

A deriva genética é a perda gradual de marcadores genéticos em pequenas populações devido a acontecimentos aleatórios. Uma ilustração simples costuma ser usada para ensinar esse conceito:

Encha uma jarra com 20 bolinhas de gude — 10 vermelhas e 10 azuis. O jarro representa uma população e as bolinhas de gude representam as pessoas com diferentes perfis genéticos. Retire uma bola de gude ao acaso do conjunto (população), registre sua cor e coloque-a de volta na jarra. Cada bola retirada representa o nascimento de uma criança. Retire bolas 20 vezes para simular uma nova geração nessa população. A segunda geração poderia ter um número igual de cada cor, mas o mais provável é que terá um número desigual das duas cores.

Antes de retirar as bolas representando uma terceira geração, ajuste a proporção de cada cor na jarra que reflita a nova mistura de perfis genéticos no “pool” de genes. Ao continuar a retirar, a mistura agora desigual leva cada vez mais a retiradas de bolas da cor dominante. Ao longo de várias gerações, essa “mudança” em relação a uma única cor quase sempre resultará no desaparecimento da outra cor.

Esse exercício ilustra o padrão de herança do material genético ao longo de várias gerações e mostra como a deriva pode resultar na perda de perfis genéticos. O efeito da deriva é principalmente percebido em populações pequenas, isoladas ou em casos nos quais um pequeno grupo que carrega um perfil genético distinto se mistura com uma população muito maior de uma linhagem diferente.

Um estudo realizado na Islândia combinando dados genealógicos e genéticos demonstra que a maioria das pessoas que vive naquele país hoje herdou DNA mitocondrial apenas de uma pequena porcentagem das pessoas que viviam lá há apenas 300 anos.26 O DNA mitocondrial da maioria dos islandeses vivos naquela época simplesmente não sobreviveu aos efeitos aleatórios da deriva. É concebível que grande parte do DNA dos povos do Livro de Mórmon não tenha sobrevivido pelo mesmo motivo.

A deriva genética afeta particularmente o DNA mitocondrial e do cromossomo Y, mas também leva à perda de variação do DNA autossômico. Quando uma pequena população se mistura com uma grande, combinações de marcadores autossômicos típicos do grupo menor rapidamente se tornam sobrecarregados ou sufocados por aqueles do maior. Os marcadores do grupo menor logo se tornam raros na população combinada e podem ser extintos devido aos efeitos da deriva genética e gargalos conforme descrito acima. Além disso, o embaralhamento e a recombinação do DNA autossômico de geração em geração produzem novas combinações de marcadores em que o sinal genético predominante provém da maior população original. Isso pode fazer com que as combinações de marcadores características do grupo menor estejam tão diluídas que não possam ser identificadas com segurança.

Os autores de um jornal de 2008 da American Journal of Physical Anthropology [Jornal Americano de Antropologia Física], resumiram o impacto dessas forças sucintamente: “A deriva genética tem sido uma força significativa [na genética de nativos americanos] e, juntamente com um acidente populacional após o contato com os europeus, tem alterado as frequências do haplogrupo e causado a perda de muitos haplótipos”.27 Os perfis genéticos podem ser inteiramente perdidos e as combinações que tenham existido podem se tornar tão diluídas que sejam difíceis de detectar. Assim, partes de uma população de fato podem estar relacionadas genealogicamente a uma pessoa ou um grupo, mas podem não possuir o DNA que possa ser identificado como pertencente a esses antepassados. Em outras palavras, os nativos americanos cujos antepassados incluem os povos do Livro de Mórmon podem não ser capazes de confirmar o parentesco pelo uso do DNA.28

Conclusão

Por mais que críticos e defensores do Livro de Mórmon desejem usar estudos de DNA para apoiar seu ponto de vista, a prova é simplesmente inconclusiva. Nada é conhecido sobre o DNA dos povos do Livro de Mórmon. Mesmo que essas informações fossem conhecidas, processos como o gargalo da população, a deriva genética e a imigração pós-colombiana da Eurásia Ocidental tornam improvável que o DNA deles possa ser detectado hoje. Como o élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, declarou: “É nossa posição que nenhuma prova secular pode provar nem refutar a autenticidade do Livro de Mórmon”.29

Os historiadores do Livro de Mórmon estavam preocupados principalmente com a transmissão de verdades religiosas e com a preservação da herança espiritual de seu povo. Eles oraram para que, apesar da destruição profetizada pela maior parte de seu povo, seus registros fossem preservados e um dia ajudassem a restaurar o conhecimento da plenitude do evangelho de Jesus Cristo. Sua promessa a todos os que estudam o Livro de Mórmon “com um coração sincero e com real intenção, tendo fé em Cristo”, é que Deus “[nos] manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito Santo”.4 Para inúmeras pessoas que aceitaram esse teste de autenticidade do Livro de Mórmon, ele é um volume de escrituras sagradas com o poder de aproximá-las de Jesus Cristo.

A Igreja reconhece a contribuição de estudiosos para o conteúdo científico apresentado neste artigo; seu trabalho é usado com permissão.

Publicado originalmente em janeiro de 2014. Atualizado em abril de 2017.

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Recursos de aprendizagem

Recursos gerais

“When Lehi’s Party Arrived in the Land, Did They Find Others There?”, Journal of Book of Mormon Studies

“DNA and the Book of Mormon: A Phylogenetic Perspective”, Journal of Book of Mormon Studies

“The Book of Mormon and the Origin of Native Americans from a Maternally Inherited DNA Standpoint”, Centro de Estudos Religiosos da BYU

Mídia

Vídeos

“Ensinamentos de Joseph Smith: O Livro de Mórmon”

  1. Ver Introdução do Livro de Mórmon.

  2. Este artigo usa os termos americano nativo e índio americano para se referir a todos os povos indígenas das Américas do Norte e do Sul. Para mais informações sobre a relação dos estudos de DNA e o Livro de Mórmon, em geral, consulte Ugo A. Perego, “Is Decrypting the Genetic Legacy of America’s Indigenous Populations Key to the Historicity of the Book of Mormon?” Interpreter: A Journal of Mormon Scripture 12, 2014, pp. 237–279; Michael F. Whiting, “DNA and the Book of Mormon: A Phylogenetic Perspective”, Journal of Book of Mormon Studies 12, nº 1, 2003, pp. 24–35; Daniel C. Peterson, ed., The Book of Mormon and DNA Research, Provo, UT: Neal A. Maxwell Institute, 2008.

  3. Antonio Torroni e outros, “Asian Affinities and Continental radiation of the Four Founding Native American mtDNAs”, American Journal of Human Genetics 53, 1993, pp. 563–590; Alessandro Achilli e outros, “The Phylogeny of the Four Pan-American MtDNA Haplogroups: Implications for Evolutionary and Disease Studies”, PloS ONE 3, nº 3, março de 2008, e1764.

  4. Ugo A. Perego e outros, “Distinctive Paleo-Indian Migration Routes from Beringia Marked by Two Rare mtDNA Haplogroups”, Current Biology 19, 2009, pp. 1–8.

  5. Martin Bodner e outros, “Rapid Coastal Spread of First Americans: Novel Insights from South America‘s Southern Cone Mitochondrial Genomes”, Genome Research 22, 2012, pp. 811–820.

  6. John L. Sorenson, “When Lehi’s Party Arrived in the Land, Did They Find Others There?” Journal of Book of Mormon Studies 1, nº 1, outono de 1992, pp. 1–34. Esses argumentos foram resumidos mais recentemente em John L. Sorenson, Mormon’s Codex: An Ancient American Book, Provo, UT: Neal A. Maxwell Institute, 2013. Sorenson sugere que os indicadores no texto do livro tornam “inevitável notar que havia populações substanciais na ‘terra prometida’ durante o período do registro nefita e provavelmente na era jaredita também” (“When Lehi’s Party Arrived”, p. 34). Apesar de haver várias hipóteses plausíveis com relação aos locais geográficos dos acontecimentos no Livro de Mórmon, a Igreja não tem uma posição oficial a respeito, a não ser que os eventos tenham ocorrido nas Américas. Ver O Livro de Mórmon — Manual do Professor do Seminário, 2012, p. 196.

  7. Anthony W. Ivins, Conference Report, abril de 1929, p. 15.

  8. “Facts Are Stubborn Things”, Times and Seasons 3 , 15 de setembro de 1842, p. 922. Este artigo não é atribuído a Joseph Smith, mas foi publicado sob a direção dele. Ver também Hugh Nibley, Lehi in the Desert, The World of the Jaredites, There Were Jaredites, Salt Lake City e Provo, UT: Deseret Book e Foundation for Ancient Research and Mormon Studies, 1988 p. 250.

  9. Para uma análise desse assunto, ver Matthew Roper, “Nephi’s Neighbors: Book of Mormon Peoples and Pre-Columbian Populations”, FARMS Review 15, nº 2, 2003, pp. 91–128

  10. Introdução ao Livro de Mórmon, ed. rev., Nova York: Doubleday, 2006. A introdução, que não faz parte do texto do Livro de Mórmon, declarou anteriormente que os lamanitas eram “os principais antepassados dos índios americanos”. Mesmo essa declaração, publicada pela primeira vez em 1981, implica a presença de outras. (Introdução ao Livro de Mórmon, ed. 1981). No início do Livro de Mórmon, o nome lamanita se refere aos descendentes de Lamã e Lemuel (ver 2 Néfi 5:14 e Jacó 1:13). Centenas de anos depois, passou a identificar todos aqueles com afiliações políticas e religiosas diferentes dos detentores das placas do Livro de Mórmon (ver Helamã 11:24 e 4 Néfi 1:20).

  11. John L. Sorenson, “When Lehi’s Party Arrived”, pp. 5–12.

  12. Peter A. Underhill e Toomas Kivisild, “Use of Y Chromosome and Mitochondrial DNA Population Structure in Tracing Human Migrations”, Annual Review of Genetics 41, 2007, pp. 539–564.

  13. Nomes de haplogrupos seguem uma nomenclatura padrão de letras do alfabeto alternadas e números. Ver International Society of Genetic Genealogy, “Y-DNA Haplogroup Tree 2014 ”; Mannis van Oven e Manfred Kayser M., “Updated Comprehensive Phylogenetic Tree of Global Human Mitochondrial DNA Variation ”, Human Mutation 30, 2009, pp. E386–E394.

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  14. Vincenza Battaglia e outros, “The First Peopling of South America: New Evidence from Y-Chromosome Haplogroup Q”, PLoS ONE 8, nº 8, agosto de 2013, p. e71390.

  15. Ugo A. Perego e outros, “The Initial Peopling of the Americas: A Growing Number of Founding Mitochondrial Genomes from Beringia”, Genome Research 20, 2010, pp. 1174–1179; Jennifer Anne Raff e Deborah A. Bolnick, “Does Mitochondrial Haplogroup X Indicate Ancient Trans-Atlantic Migration to the Americas? A Critical Re-Evaluation”, PaleoAmerica 4, nº 1, 2015, pp. 297–303.

  16. Ver Rasmus Nielsen e outros, “Tracing the People of the World through Genomics”, Nature 541, 2017, pp. 302–310.

  17. Maanasa Raghavan e outros, “Upper Palaeolithic Siberian Genome Reveals Dual Ancestry of Native Americans”, Nature 505, 2014, pp. 87–91.

  18. Stephen L. Zegura e outros, “High-Resolution SNPs and Microsatellite Haplotypes Point to a Single, Recent Entry of Native American Y Chromosomes into the Americas”, Molecular Biology and Evolution 21, nº 1, 2004, pp. 164–175.

  19. Esse “relógio” se baseia na taxa observada em que mutações aleatórias ocorrem no DNA ao longo do tempo. Para ver um exemplo de um relógio molecular do DNA mitocondrial proposto ver Pedro Soares e outros, “Correcting for Purifying Selection: An Improved Human Mitochondrial Molecular Clock”, American Journal of Human Genetics 84, 2009, pp. 740–759.

  20. Alessandro Achilli e outros, “Reconciling Migration Models to the Americas with the Variation of North American Native Mitogenomes”, Proceedings of the National Academy of Sciences 110, nº 35, 2013, pp. 14308–14313.

  21. Morten Rasmussen e outros, “Ancient Human Genome Sequence of an Extinct Palaeo-Eskimo”, Nature, 11 de fevereiro de 2010, pp. 757–762. Essa migração hipotética estaria separada, por aproximadamente 200 gerações, das primeiras migrações para a América.

  22. Citado em Cassandra Brooks, “First Ancient Human Sequenced”, Scientist, 10 de fevereiro de 2010, www.thescientist.com/ blog/display/57140. Michael H. Crawford, antropólogo molecular na Universidade de Kansas, observou da mesma forma que a “evidência não exclui a possibilidade de alguns contatos culturais em pequena escala entre sociedades ameríndias específicas e marinheiros asiáticos ou oceânicos” (Michael H. Crawford, The Origin of Native Americans: Evidence from Anthropological Genetics, Cambridge: Cambridge University Press, 1998, p. 4).

  23. Ugo A. Perego, “Origin of Native Americans”, pp. 186–187.

  24. As populações nativas foram reduzidas em cerca de 95 por cento. Ver David S. Jones, “Virgin Soils Revisited”, William e Mary Quarterly 60, nº 4, outubro de 2003, pp. 703–742.

  25. Michael H. Crawford, Origins of Native Americans, pp. 49–51, 239–241, 260–261.

  26. Agnar Helgason e outros, “A Populationwide Coalescent Analysis of Icelandic Matrilineal and Patrilineal Genealogies: Evidence for a Faster Evolutionary Rate of mtDNA Lineages than Y Chromosomes”, American Journal of Human Genetics 72, 2003, pp. 1370–1388.

  27. Beth Alison Schultz Shook e David Glenn Smith, “Using Ancient MtDNA to Reconstruct the Population History of Northeastern North America”, American Journal of Physical Anthropology 137, 2008, p. 14.

  28. Ver “How Many Genetic Ancestors Do I Have?” Co-op Lab, Population and Evolutionary Genetics, UC Davis.

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  29. Dallin H. Oaks, “The Historicity of the Book of Mormon”, em Paul Y. Hoskisson, ed., Historicity and the Latter-day Saint Scriptures, 2001, p. 239.

  30. Morôni 10:4.