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Uma Cultura de Fé na Guatemala
Merci Arens acha que defender seus padrões é mais fácil quando ela tem o apoio de amigos que compartilham esses padrões.
Fotografia fornecida por Merci Arens; fotografia de tecidos: Steve Burger/iStock/Thinkstock; fotografia do Lago Atitlán: Simon Dannhauer/iStock/Thinkstock
Desde que a Igreja chegou à Guatemala há 68 anos, o número de membros aumentou muito. A Guatemala é um país rico em florestas tropicais e uma diversificada cultura maia. Apesar de sua beleza, a Guatemala geralmente é caraterizada por sua pobreza e por seus conflitos políticos. Isso não significa, porém, que seja um país pobre de espírito. Merci Arens, uma jovem de 25 anos da Cidade da Guatemala, sente-se pessoalmente abençoada por viver num país em que as pessoas, em grande parte, toleram e aceitam religiões diferentes. “Uma das características marcantes da cultura guatemalteca é a de que, por natureza, somos um povo religioso”, diz ela. “A cultura e o ambiente são muito hospitaleiros e animados.” Apesar disso, nem sempre foi fácil encontrar colegas que compartilhassem suas crenças.
“Meus padrões parecem radicais para as pessoas no trabalho e na escola que nunca ouviram falar do mormonismo”, relata ela. Isso não é desanimador para Merci, que salienta a importância de ser ativa nos chamados e nas atividades da Igreja. “Quando vou a essas atividades, estou me socializando para criar um relacionamento com pessoas que fundamentalmente têm os mesmos princípios e objetivos que eu.” Ela descobriu que o fato de ter amigos com quem compartilhar experiências espirituais tem ajudado seu testemunho a crescer. Graças a essas amizades, Merci também encontrou uma bênção inesperada. “Descobri que é mais fácil sair com alguém porque saio com amigos. Eu os vi em diferentes situações, o que me permite conhecê-los de modo mais natural.”
Em certas ocasiões, Merci admite sentir-se pressionada a casar-se. Contudo, ela se apega à certeza que tem no coração de que tudo dará certo. “Anseio por encontrar um companheiro que, por meio de nosso relacionamento, me ajude a aproximar-me de Deus, e juntos vamos edificar uma família eterna.”
De todas as bênçãos que Merci recebeu, há uma em particular que se destaca para ela: “Perdi minha mãe quando tinha 15 anos. Quando ela faleceu, surgiram muitas dúvidas. Contudo, essas dúvidas e as respostas que vieram moldaram completamente minha vida”. Por meio de sincera oração, Merci teve o consolo de que um dia ela poderá dar à mãe o mesmo tipo de abraço que recebia dela quando era criança. “A verdade do evangelho ilumina minha vida e minhas atividades cotidianas”, declara ela. “Sei que estou conectada ao divino amor de Deus, e isso me preenche de todas as maneiras.”