História da Igreja
Capítulo 6: Nosso desejo e nossa missão


“Nosso desejo e nossa missão”, capítulo 6 de Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 3, Com Coragem, Nobreza e Independência, 1893–1955, 2021

Capítulo 6: “Nosso desejo e nossa missão”

Capítulo 6

Nosso desejo e nossa missão

Imagem
pilha de rolos de papel com algo escrito

Hirini Whaanga se alegrou quando ele e seus companheiros missionários foram recebidos por um grupo de santos maoris na vila de Te Horo, na Ilha do Norte da Nova Zelândia. Os santos maoris amavam Hirini como a um avô e se orgulhavam de seu trabalho como missionário de tempo integral. Sempre que ele visitava aqueles assentamentos, eles cumprimentavam a eles e a seus companheiros da mesma maneira: “Haere mai!” Entrem!

Em Te Horo, algumas pessoas acreditavam nos boatos sobre os maus-tratos aos Whaanga em Utah. Alguns deles tinham até ouvido dizer que Hirini havia morrido. Ignorando aquelas histórias, Hirini perguntou: “Estou com cara de morto? Pareço estar sendo maltratado?”1

Os missionários realizaram uma conferência de dois dias com os santos dos dez ramos da região. Quando chegou sua vez de se dirigir à congregação, Hirini se sentiu inspirado a falar sobre a salvação dos mortos. Depois disso, a maioria dos santos da congregação deu a ele os nomes de seus antepassados falecidos para que ele e sua família realizassem as ordenanças por eles no templo.2

Logo após a conferência, Hirini viajou com o presidente da missão, Ezra Stevenson, e dois outros missionários para um vilarejo remoto chamado Mangamuka. Os missionários tinham sido expulsos de lá alguns anos antes e advertidos a nunca mais voltarem. No entanto, Hirini tinha um parente que morava lá, então eles decidiram visitá-lo.

Os missionários se aproximaram de Mangamuka com cautela. Quando perguntaram onde estava Tipene, o parente de Hirini, foi-lhes dito que esperassem fora do vilarejo. A recepção foi bem menos calorosa do que em outros lugares na viagem, e Hirini ficou desanimado.

Após um tempo, Tipene saiu da vila e, em lágrimas, recebeu Hirini com um abraço e a saudação tradicional maori, o hongi. Depois, fizeram uma refeição juntos, e Tipene levou os missionários para uma confortável residência. O ambiente no vilarejo ficou menos hostil, e os élderes foram convidados a falar a alguns que se haviam reunido.

Antes de falar, Ezra garantiu aos ouvintes que não tinha vindo para condená-los, mas para convidá-los a partilharem da verdade de sua mensagem. A congregação ouviu com interesse, e vários homens reagiram favoravelmente às suas palavras. Hirini também falou, pregando corajosamente até meia-noite, quando seus companheiros foram dormir. Ele então continuou a falar madrugada adentro.3

Ezra e um dos outros élderes tiveram que partir naquela manhã, mas os aldeões convidaram Hirini e outro missionário, George Judd, a continuar a ensiná-los. Os missionários ficaram lá quatro dias, realizaram cinco reuniões e batizaram dois rapazes. Hirini e George então pregaram em outras aldeias e batizaram mais 18 pessoas antes de voltarem a se encontrar com Ezra algumas semanas depois.4

Hirini continuou viajando com o presidente da missão, instruindo os santos e coletando a genealogia deles. Muitas vezes, enquanto ouvia a pregação de Hirini, Ezra se maravilhava com a capacidade de seu amigo de engajar os ouvintes maoris. “Ele presta um vigoroso testemunho e impressiona o povo”, escreveu Ezra em seu diário. “Ele sabe exatamente como tocar o coração maori, muito melhor do que nós.”5

Em abril de 1899, Hirini foi desobrigado honrosamente da missão. Uma matéria jornalística anunciando seu retorno a Salt Lake City elogiava seu trabalho na Nova Zelândia. “O trabalho naquela terra distante recebeu um grande impulso”, relatava o artigo. “Em cada distrito, foram obtidas informações genealógicas, e a fé e o zelo dos santos maoris foram fortalecidos e aumentados.”6


Naquele semestre, John Widtsoe estava estudando química na Universidade de Göttingen, na Alemanha central. Seu trabalho na Faculdade Agrícola em Logan o levou a pesquisar carboidratos e, em Göttingen, ele pôde estudar sob o comando de um cientista renomado nessa área. Agora, faltavam apenas alguns meses para ele concluir o doutorado.

John havia se casado com Leah Dunford no Templo de Salt Lake, no dia 1º de junho de 1898, dois meses antes de o casal se mudar para a Europa. Antes de partir, o tio de Leah, Brigham Young Jr., havia designado John por imposição de mãos como missionário para a Europa, autorizando-o a pregar o evangelho quando não estivesse estudando. Como a Alemanha era famosa por seus conservatórios, a irmã de Leah, Emma Lucy Gates, de 17 anos, foi morar com eles para estudar música. Além disso, desde 2 de abril de 1899, John e Leah haviam se tornado os orgulhosos pais de uma menina, Anna Gaarden Widtsoe, nome dado em homenagem à mãe de John.7

Embora John ainda estivesse sustentando a mãe e o irmão mais novo, Osborne, que estava servindo missão no Taiti, ele e Leah conseguiram viver na Europa graças, em parte, a uma generosa bolsa concedida pela Universidade de Harvard. Göttingen era uma antiga cidade universitária, cercada por colinas arborizadas e extensões de terras agrícolas. Por serem os únicos santos dos últimos dias na cidade, John, Leah e Lucy realizavam suas próprias reuniões sacramentais e seu estudo do evangelho. Ocasionalmente, os missionários da Missão Alemã vinham a Göttingen para visitá-los.8

A Igreja na Alemanha tinha cerca de mil membros. Havia traduções em alemão das obras-padrão, bem como uma revista bimensal da Igreja, chamada Der Stern. Mas apenas cinco santos alemães eram portadores do Sacerdócio de Melquisedeque, e o crescimento era lento.9 Muitos alemães eram céticos em relação às igrejas de origem estrangeira, e os missionários eram frequentemente banidos das cidades. Os santos às vezes tinham que se reunir em segredo ou sob vigilância policial.10

No final do primeiro semestre, Lucy partiu para estudar no Conservatório de Música de Berlim. Sua avó, Lucy Bigelow Young, veio de Utah para lhe fazer companhia. Quando John terminou sua tese, ele, Leah e a bebê Anna foram morar com elas em Berlim. Ele então começou a estudar para a defesa do doutorado, o último passo para obter o título. Ele também fez uma viagem de seis semanas à Noruega e à Dinamarca para pregar o evangelho, visitar parentes e pesquisar sua genealogia.11

Por ter ficado longe da Noruega desde que se mudara do país aos 11 anos de idade, John ficou encantado por estar perto de mais familiares. “Passei momentos excelentes com os parentes de minha mãe”, escreveu ele numa carta para Leah em setembro. “Fui recebido como um nobre e tratado como tal.”12

Quando John retornou à Alemanha, viajou de volta a Göttingen para fazer sua defesa do doutorado, enquanto Leah e o bebê ficaram em Berlim. Os professores pareciam otimistas quanto a seu sucesso, mas John temia decepcioná-los.

“Coloquei o assunto nas mãos do Senhor”, escreveu ele para Leah em 20 de novembro, dia da defesa. “Se, Deus me livre, eu não conseguir, não me sentirei culpado. Nem tenho palavras para expressar o ânimo que me trazem os jejuns e as orações de vocês.”13

Quando chegou o momento da defesa, John ficou diante de uma banca com mais de 12 professores, todos preparados para interrogá-lo sobre suas pesquisas. John deu o melhor de si para responder às perguntas deles de maneira satisfatória. Quando terminaram, duas ou três horas depois, pediram que ele saísse da sala enquanto decidiam seu destino.

Mais tarde naquela noite, após terminar seu jejum, Leah recebeu um telegrama de John. Dizia: “Magna, pela graça de Deus”. Ela entendeu perfeitamente o significado. John havia passado na defesa e concluído seu doutorado com honras: magna cum laude.14


Algumas semanas depois, em 4 de dezembro de 1899, B. H. Roberts aguardava ansiosamente em Washington, D.C., onde faria seu juramento de posse como deputado recém-eleito de Utah no Congresso dos Estados Unidos. Empilhados na frente do salão da Câmara dos Deputados, havia 28 rolos de papel, cada um com cerca de 60 centímetros de diâmetro. B. H. sabia que neles estavam escritos os nomes de 7 milhões de pessoas que não queriam que ele estivesse lá.15

Três anos depois de perder a eleição de 1895, B. H. havia se candidatado novamente a um mandato no Congresso, desta vez com o consentimento da Primeira Presidência.16 Sua campanha foi um sucesso, mas os críticos da Igreja imediatamente aproveitaram a vitória para minar a imagem emergente dos santos como um povo respeitador da lei, patriótico e monógamo. Os ataques partiam de ministros protestantes e organizações de mulheres, que advertiam às pessoas em todo o mundo que B. H. — um líder polígamo da Igreja, que teve filhos com uma esposa plural após o Manifesto — estava vindo a Washington para defender o casamento plural, corromper a moral pública e ampliar o poder político da Igreja.17

Com o aumento da indignação pela eleição de B. H., o editor William Randolph Hearst entrou na briga. Ansioso para aproveitar a polêmica e impulsionar as vendas de seu jornal na cidade de Nova York, Hearst publicou artigos mordazes sobre B. H. e a Igreja, retratando ambos como ameaças à moral e aos bons costumes americanos. De fato, o abaixo-assinado com 7 milhões de nomes disposto no chão da Câmara era uma iniciativa do jornal de Hearst para pressionar os legisladores a cassar o mandato de B. H.18

Pouco depois do meio-dia, B. H. foi convocado para fazer o juramento de posse. Enquanto caminhava para a frente do plenário, um congressista se levantou e propôs calmamente a cassação do mandato de B. H. por causa de seus casamentos plurais. Outro parlamentar apoiou a moção. “Ele é polígamo”, disse o homem, “e sua eleição é uma afronta aos lares americanos”.19

No dia seguinte, B. H. tentou assegurar aos legisladores que não tinha desejo de usar sua nova posição para defender o casamento plural. “Não estou aqui para promovê-lo”, garantiu-lhes ele. “Não há motivo para defender essa causa. Essa questão já foi resolvida.”20

Não convencida, a Câmara instalou uma comissão parlamentar de inquérito para averiguar o caso de B. H. e a natureza de seus casamentos plurais. Eles estavam particularmente perturbados por ele ter continuado a viver com suas esposas plurais e a ter filhos com elas. Quando a comissão apresentou provas daqueles relacionamentos, B. H. declarou que não havia desafiado frontalmente a lei. Muitos homens santos dos últimos dias haviam continuado a viver discretamente com as esposas plurais com quem se casaram antes do Manifesto e não acreditavam que isso violasse seu acordo de obedecer às leis dos Estados Unidos a partir daquele momento. No entanto, a comissão discordou e, em 25 de janeiro de 1900, a maioria esmagadora da Câmara dos Deputados votou pela perda de seu mandato.21

A cassação de B. H. saiu nas primeiras páginas dos jornais de todos os Estados Unidos. Em Utah, a Primeira Presidência admirou a ousadia de B. H. ao defender seus princípios em Washington, mas lamentou a repercussão negativa que a eleição dele causou para os santos dos últimos dias. Mais uma vez, a imprensa americana lançava um olhar crítico sobre a Igreja.22

Embora parte dos relatos jornalísticos fosse imprecisa, um argumento básico estava correto: o casamento plural ainda existia na Igreja. E não apenas no sentido de que homens e mulheres mantivessem seus casamentos plurais após o Manifesto.23 Por terem vivido, ensinado e sofrido pelo casamento plural por mais de meio século, muitos santos não conseguiam imaginar um mundo sem ele. De fato, nos oito anos desde o Manifesto, alguns membros dos Doze — agindo com a aprovação de George Q. Cannon, Joseph F. Smith ou de seus intermediários — haviam realizado em segredo novos casamentos plurais. Durante esse tempo, quatro dos apóstolos também haviam feito novos casamentos plurais.

Os santos que se casaram após o Manifesto o fizeram acreditando que o Senhor não havia renunciado completamente ao casamento plural, mas simplesmente havia retirado a ordem divina para que os santos o apoiassem e defendessem como uma prática da Igreja.24 Além disso, no Manifesto, Wilford Woodruff havia aconselhado os santos a se submeterem às leis antipoligamia nos Estados Unidos. No entanto, o documento não fazia menção alguma às leis do México ou do Canadá. A maioria dos novos casamentos plurais ocorrera nesses países, ainda que um pequeno número tivesse sido realizado nos Estados Unidos.25

Agora, em meio às repercussões da eleição de B. H. Roberts, os líderes da Igreja começavam a ver o prejuízo de consentirem com a candidatura de um santo polígamo a um cargo federal. Era um erro que pretendiam não repetir.26


Em abril de 1900, Zina Presendia Card, filha da presidente geral da Sociedade de Socorro Zina Young, voltou para Cardston, Canadá, após passar várias semanas em Salt Lake City com sua mãe de 79 anos. Durante a visita, ela e sua mãe haviam viajado para a Estaca Oneida, no sul de Idaho, para discursar em uma conferência da Sociedade de Socorro.

“Ela suportou bem a viagem e falou como um anjo para as irmãs”, Zina Presendia relatou em uma carta para sua irmã mais nova, Susa Gates. “Tenho muito orgulho dela.”

No entanto, Zina Presendia ficou preocupada com a idade avançada da mãe. Cardston ficava a cerca de 1.100 quilômetros de Salt Lake City. Se a saúde de sua mãe piorasse de repente, Zina Presendia talvez não conseguisse vê-la novamente antes de ela falecer.27

De volta a Cardston, Zina Presendia reassumiu suas responsabilidades como presidente da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas da Estaca Alberta. Já fazia 14 anos que o presidente John Taylor havia pedido ao marido de Zina Presendia, Charles Card, que liderasse um grupo de santos polígamos que imigraria para o Canadá. Desde essa época, os santos haviam estabelecido uma dúzia de assentamentos no sul de Alberta. A Estaca Cardston foi fundada em 1895, com Charles como presidente. Embora a era da colonização por santos dos últimos dias tivesse chegado ao fim, novas famílias e negócios continuaram a se mover para a área, ajudando a edificar a Igreja.28 Agora, havia muitos jovens santos chegando à idade adulta na região, e Zina Presendia estava profundamente preocupada com eles.

Cardston era relativamente isolada, mas os jovens não estavam imunes a males como a jogatina e o abuso do álcool. Ela sabia que alguns adultos na cidade estavam dando maus exemplos para a geração mais jovem.29

Além disso, ficou claro que os jovens santos dos últimos dias, não só em Cardston, mas em outras comunidades, precisavam de mais orientação sobre a castidade. Antes do Manifesto, as moças tinham mais oportunidades de se casar e muitas vezes o faziam em idade mais precoce. Agora, porém, a tendência da nova geração era se casar mais tarde e, alguns jovens, especialmente mulheres, nem chegavam a se casar. Com isso, esperava-se que os jovens permanecessem castos por períodos mais longos.30

No início de maio, Zina Presendia abordou esses problemas em uma reunião conjunta da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas e da Associação de Melhoramentos Mútuos dos Rapazes da Ala Cardston. “Um momento de prazer tende a trazer pesar para toda a vida”, advertiu ela aos jovens. “Devemos buscar a humildade e a caridade, além de fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós.”31

Nas semanas e nos meses seguintes, ela também participou de várias reuniões da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas da Ala Cardston. A associação se reunia todas as quartas-feiras à tarde. Mamie Ibey, a presidente da associação da ala, com 23 anos de idade, geralmente dirigia as reuniões enquanto outras pessoas davam a lição. A cada dois meses, as moças também realizavam uma reunião de testemunho, dando a cada membro do grupo a oportunidade de testificar perante as colegas.32

Durante todo o ano de 1900, o Young Woman’s Journal publicou uma série de 12 lições intitulada “Ética para moças”. Todos os meses, havia uma nova lição, cada uma destinada a ajudar as moças a discernir o certo e o errado. Entre os tópicos abordados, estavam honestidade, autocontrole, coragem, castidade e reverência. Acompanhando cada lição, havia uma série de perguntas que ajudavam as moças a estudar o material e a falar a respeito dele.33

Zina Presendia acreditava que a assiduidade à Associação de Melhoramentos Mútuos poderia ajudar os jovens e influenciar suas ações para o bem. Nas reuniões, as moças eram incentivadas a manter distância das coisas do mundo e dos erros à sua volta. “Nunca devemos ter vergonha da verdade”, Zina Presendia ensinou a elas, “nem de assumir que somos mórmons”.34

Ela também exortou os pais das jovens a guiá-las pelo caminho da retidão. No início daquele ano, enquanto visitava uma estaca em Idaho, ela ouviu sua mãe repetir algo que Joseph Smith havia ensinado à Sociedade de Socorro em Nauvoo: “Plantem boas ideias na mente das crianças. Elas observam nosso exemplo”. Zina Presendia acreditava que essa verdade também se aplicava em Cardston.

“Devemos dar bons exemplos para nossos filhos”, relembrou ela a outros líderes em julho, “tomá-los em nossos braços e em nosso coração, e ensiná-los a evitar todo o mal”.35


Na tarde de 10 de dezembro de 1900, George Q. Cannon viu as Ilhas Havaianas pela primeira vez desde que concluíra sua missão lá na década de 1850. Na ocasião, aos 23 anos, ele era o mais novo dos dez primeiros missionários santos dos últimos dias enviados às ilhas. Agora, como conselheiro na Primeira Presidência, ele estava voltando para comemorar o cinquentenário da chegada daquele grupo e o início da Igreja no Havaí.36

Algumas horas depois de avistar o arquipélago, George e seus companheiros de viagem atracaram em Honolulu, na ilha de Oahu. Ele passou a noite com Abraham e Minerva Fernandez, santos dos últimos dias havaianos, e passou o dia seguinte em uma recepção com cerca de mil santos em uma capela. Alguns dos presentes haviam sido batizados por George durante sua missão. Outros eram filhos e netos de pessoas que ele havia ensinado.37

Na manhã seguinte, 12 de dezembro, George acordou incomodado, incerto se deveria falar aos havaianos na celebração. Como jovem missionário, ele era admirado por sua habilidade ao falar e escrever em havaiano. Porém, desde que voltara para casa, ele pouco havia usado o idioma, e agora temia que sua falta de fluência decepcionasse os santos.38

O evento foi realizado em um teatro recém-inaugurado em Honolulu. Os líderes locais da Igreja haviam convidado uma orquestra profissional, dois coros de Honolulu e Laie, e outros grupos musicais. Em um prédio governamental próximo, os santos também prepararam um enorme banquete com pratos havaianos e convidaram todos da comunidade a participar. Para George, parecia que a cidade inteira estava participando da celebração.39

Quando chegou sua hora de falar, George começou seu discurso em inglês, lembrando os primeiros dias de sua missão, quando vários de seus companheiros abandonaram o trabalho, e os habitantes de língua inglesa das ilhas não mostraram interesse no evangelho. “Foi então que protestei”, contou George, “e declarei que estava determinado a permanecer nestas ilhas e trabalhar entre este povo”.40

Enquanto falava, George sentiu o Espírito repousar com poder sobre ele. Subitamente, lembrou-se de algumas palavras em havaiano, e sua inquietação desapareceu quando ele começou a falar no idioma. Os santos havaianos ficaram ao mesmo tempo surpresos e encantados. “Que maravilha”, exclamou alguém, “ele se lembra de nossa língua após todos esses anos!”41

As comemorações continuaram no dia seguinte, e George mais uma vez falou aos santos com confiança no idioma deles. “Hoje, mais do que nunca, sinto os laços que unem o povo de Deus”, disse ele. “Nos lugares onde as pessoas creem no evangelho e descem às águas do batismo, elas passam a amar umas às outras.”42

George passou pouco mais de três semanas com os santos no Havaí. Enquanto estava na ilha de Maui, visitou a cidade de Wailuku, onde tivera seu primeiro sucesso como missionário. A cidade havia mudado tanto que estava quase irreconhecível, mas ainda assim ele conseguiu encontrar facilmente o lar de seus amigos Jonathan e Kitty Napela, ambos falecidos décadas antes. Os Napela eram como uma família para George, e Jonathan também havia sido seu companheiro na tradução do Livro de Mórmon para o havaiano.43

Ao visitar as ilhas, George fez muitos novos amigos, incluindo Tomizo Katsunuma, um japonês que havia se unido à Igreja enquanto estudava na Faculdade Agrícola de Utah. Ele também conheceu santos que, apesar de sua fidelidade, ainda não haviam recebido as ordenanças do templo. Tocado pela situação deles, George os exortou a viver dignos de entrar no templo e a exercer fé de que o Senhor inspiraria Seu profeta a levar as bênçãos do templo a eles.44

No dia da partida de George, centenas de santos e uma banda local foram ao encontro de sua carruagem no cais de Honolulu. Em um último sinal de amor, cerca de 20 crianças e santos mais velhos o cobriram de colares havaianos de flores coloridas, chamados de lei. Ele então subiu a bordo do navio, e a banda tocou uma melodia de despedida.

Olhando para os santos no cais, George soube que jamais os esqueceria. “Aloha nui”, gritaram eles, expressando seu amor e despedindo-se dele. “Aloha nui.”45


“Hoje o mundo desperta para um novo século.”

A voz de LeRoi Snow ecoou pelo Tabernáculo de Salt Lake enquanto ele lia uma mensagem que seu pai, Lorenzo Snow, havia escrito para as nações da Terra.46

Era 1º de janeiro de 1901, o primeiro dia do século 20. O tempo lá fora estava extremamente frio, mas mais de 4 mil pessoas haviam deixado o aconchego do lar naquela manhã para comemorar a ocasião por meio de uma reunião especial com o profeta, outras autoridades gerais e o Coro do Tabernáculo. O Tabernáculo estava decorado para a ocasião e, em frente aos tubos do órgão, estava disposto um conjunto de luzes elétricas que formavam a palavra “Bem-vindos”.47

Sentado ao púlpito, não muito longe de onde se encontrava LeRoi, estava o presidente Snow, que havia perdido a voz por causa de uma forte gripe. Com os outros santos no salão, ele ouviu atentamente enquanto LeRoi leu a mensagem. Intitulada simplesmente de “Saudação ao mundo”, ela refletia sobre as surpreendentes descobertas científicas e os avanços tecnológicos dos cem anos anteriores, expressando o otimismo do presidente Snow para o século seguinte.

Na mensagem, ele conclamava os governantes de todo o mundo a abandonarem a guerra e buscarem o “bem-estar da humanidade” em vez do “enriquecimento de uma raça ou a ampliação de um império”. Ele declarou: “Em suas mãos, está o poder de preparar o caminho para o próximo Rei dos reis, cujo domínio será sobre toda a Terra”. Ele os exortou a promover a paz, pôr fim à opressão e trabalhar juntos para acabar com a pobreza e elevar as massas.

Também instou — tanto os ricos quanto os pobres — a procurar formas de vida melhores e mais caridosas. “O dia de sua redenção se aproxima”, disse ele aos pobres. “Sejam previdentes na prosperidade.” Aos ricos, ele aconselhou a generosidade: “Abram seus cofres e suas bolsas e embarquem em empreendimentos que deem trabalho aos desempregados e aliviem a miséria que leva ao vício e ao crime, os quais amaldiçoam suas grandes cidades e envenenam a atmosfera moral ao seu redor”.

Ele testificou do Senhor e de Seu evangelho restaurado. “Ele certamente realizará Seu trabalho”, declarou o presidente Snow, “e o século 20 marcará o avanço desta obra”.

Por fim, ele abençoou as pessoas do mundo, onde quer que estivessem. “Que o sol sorria lá de cima sobre vocês”, disse ele. “Que a luz da verdade afugente as trevas de sua alma. Que a retidão aumente e a iniquidade diminua, e que os anos deste século transcorram. Que a justiça triunfe e a corrupção seja erradicada.”

“Que esses sentimentos, como a voz dos ‘mórmons’ nas montanhas de Utah, cheguem ao mundo inteiro”, declarou ele, “e que todos saibam que nosso desejo e nossa missão são para bênção e salvação de toda a raça humana”.48

  1. George T. Judd, “New Zealand Mission”, Deseret Evening News, 14 de janeiro de 1899, p. 15.

  2. George T. Judd, “New Zealand Mission”, Deseret Evening News, 14 de janeiro de 1899, p. 15; “Mission Fields”, Deseret Evening News, 7 de janeiro de 1899, p. 15; Stevenson, Diário, 29 e 30 de outubro de 1898.

  3. Stevenson, Diário, 10 de novembro de 1898; George T. Judd, “New Zealand Mission”, Deseret Evening News, 14 de janeiro de 1899, p. 15.

  4. George T. Judd, “New Zealand Mission”, Deseret Evening News, 14 de janeiro de 1899, p. 15; Stevenson, Diário, 25 de novembro de 1898.

  5. “Maori Chief Returns Home”, Deseret Evening News, 13 de maio de 1899, p. [17]; Ezra T. Stevenson para Wilford Woodruff, 9 de junho de 1898, Correspondência administrativa missionária da Primeira Presidência, Biblioteca de História da Igreja; Stevenson, Diário, 5 e 26 de março de 1899.

  6. “Maori Chief Returns Home”, Deseret Evening News, 13 de maio de 1899, p. [17]; Stevenson, Diário, 17 de abril de 1899. Tópico: Nova Zelândia.

  7. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 53–58; “A Union of Art and Science”, Young Woman’s Journal, julho de 1898, vol. 9, p. 332; “In the European Mission”, Deseret Weekly, 17 de setembro de 1898, p. 437; Kertz-Welzel, “The Singing Muse?”, p. 8; Coray, “Emma Lucy Gates (Bowen)”, pp. 4, 12–13; John A. Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 2 de abril de 1899; Leah Dunford Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, 21 de abril de 1899, Documentos da família Widtsoe, Biblioteca de História da Igreja.

  8. Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 53–55, 63–64, 67; “A Union of Art and Science”, Young Woman’s Journal, julho de 1898, vol. 9, p. 332. Tópico: John e Leah Widtsoe.

  9. Statistical Report of the European Mission”, Latter-day Saints’ Millennial Star, 15 de fevereiro de 1900, vol. 62, p. 103; Arnold H. Schulthess para os presidentes de conferência e élderes presidentes, 21 de junho de 1899, Documentos de Arnold H. Schulthess, Biblioteca de História da Igreja; Der Stern, 1º de janeiro de 1898, p. 1; Scharffs, Mormonism in Germany, pp. 46–51.

  10. Missão Suíço-Alemã, Diário do escritório, 14 de abril de 1899, p. 4; Peter Loutensock para George Reynolds, 4 de março de 1898; Peter Loutensock para Wilford Woodruff, 24 de abril de 1898, Correspondência administrativa missionária da Primeira Presidência, Biblioteca de História da Igreja; Widtsoe, In a Sunlit Land, pp. 67–68; Scharffs, Mormonism in Germany, pp. 46–51. Tópico: Alemanha.

  11. Coray, “Emma Lucy Gates (Bowen)”, pp. 12–13; Leah Dunford Widtsoe para Anna Gaarden Widtsoe, julho de 1899; John A. Widtsoe para Leah Dunford Widtsoe, 24 de agosto de 1899; Leah Dunford Widtsoe para John A. Widtsoe, 5–9 de setembro de 1899, Documentos da família Widtsoe, Biblioteca de História da Igreja; Leah Dunford Widtsoe para Susa Young Gates, 10 de setembro–19 de outubro de 1899, Correspondência da família, Documentos de Susa Young Gates, Biblioteca de História da Igreja.

  12. John A. Widtsoe para Leah Dunford Widtsoe, 16 de setembro de 1899, Documentos da família Widtsoe, Biblioteca de História da Igreja.

  13. John A. Widtsoe para Leah Dunford Widtsoe, 20 de novembro de 1899; Leah Dunford Widtsoe para John A. Widtsoe, [21 de novembro de 1899], Documentos da família Widtsoe, Biblioteca de História da Igreja; Widtsoe, In a Sunlit Land, p. 57.

  14. Widtsoe, In a Sunlit Land, p. 57; John A. Widtsoe para Leah Dunford Widtsoe, telegrama, 20 de novembro de 1899; Leah Dunford Widtsoe para John A. Widtsoe, [21 de novembro de 1899], Documentos da família Widtsoe, Biblioteca de História da Igreja. Citação editada para facilitar o entendimento; a fonte original é “magda pela graça de deus”.

  15. “Objections Made to Mr. Roberts”, Deseret Evening News, 4 de dezembro de 1899, p. 1; Roberts, “Life Story of B. H. Roberts”, p. 418; Brackenridge, “William R. Campbell”, p. 140.

  16. “Roberts and Baskin Sweep Everything”, Salt Lake Herald, 9 de novembro de 1898, p. 1; Francis Marion Lyman, Diário, 4 de agosto e 14 de setembro de 1898; Bitton, Ritualization of Mormon History, pp. 157–159.

  17. “What the Nation Thinks on the Roberts Case”, Salt Lake Tribune, 4 de dezembro de 1898, p. 17; “Opposition to Roberts Because He Is a Mormon”, Salt Lake Herald, 13 de dezembro de 1898, p. 1; Roberts, “Life Story of B. H. Roberts”, p. 418; Brackenridge, “William R. Campbell”, pp. 106–115. Tópico: B. H. Roberts.

  18. Brackenridge, “William R. Campbell”, pp. 113–119, 137–140; ver também, por exemplo, “Roberts’s Election to Congress”, New York Journal and Advertiser, 2 de janeiro de 1899, p. 4; “Mormon Apostle Reveals the Truth”, New York Journal and Advertiser, 5 de janeiro de 1899, p. 6; e “Crush the Harem”, New York Journal and Advertiser, 27 de janeiro de 1899, p. 7.

  19. “Objections Made to Mr. Roberts”, Deseret Evening News, 4 de dezembro de 1899, p. 1; Congressional Record [1900], vol. 33, pp. 3–5.

  20. Congressional Record [1900], vol. 33, pp. 47–49.

  21. “Before the Committee”, Evening Times (Washington, D.C.), 9 de dezembro de 1899, p. 2; “Roberts Excluded”, Evening Times, 26 de janeiro de 1900, p. 1; “The Roberts Case”, National Tribune (Washington, D.C.), 28 de dezembro de 1899, p. 2; “O Manifesto e o fim do casamento plural”, Textos sobre os Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org/study/manual/gospel-topics-essays; Congressional Record [1900], vol. 33, pp. 1075, 1215–1216. Tópico: Instituições jurídicas e políticas americanas.

  22. Joseph F. Smith, Diário, 24 de janeiro de 1900; George Q. Cannon, Diário, 6 de fevereiro de 1900; Lund, Diário, 28 de dezembro de 1899; Wells, Diário, vol. 24, 19 de novembro de 1899; ver também, por exemplo, “Roberts Excluded”, Evening Star (Washington, D.C.), 26 de janeiro de 1900, p. 1; “Exclude”, Wichita (KS) Daily Eagle, 26 de janeiro de 1900, p. 1; e “Roberts Excluded from the House”, Seattle (WA) Post-Intelligencer, 26 de janeiro de 1900, p. 1.

  23. O Manifesto e o fim do casamento plural”, Textos sobre os Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org/study/manual/gospel-topics-essays; Hardy, Solemn Covenant, p. 285.

  24. Cannon, “Beyond the Manifesto”, pp. 30–36; Hardy, Solemn Covenant, pp. 182–188, 206–227, apêndice 2; “O Manifesto e o fim do casamento plural”, nota 36, Textos sobre os Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org/study/manual/gospel-topics-essays. Os quatro apóstolos eram John W. Taylor, Abraham H. Cannon, George Teasdale e Matthias F. Cowley. Quatro outros apóstolos tiveram casamentos plurais entre 1900 e 1904: Brigham Young Jr., Marriner W. Merrill, Abraham O. Woodruff e Rudger Clawson. Tópico: Casamento plural após o Manifesto.

  25. O Manifesto e o fim do casamento plural”, Textos sobre os Tópicos do Evangelho, ChurchofJesusChrist.org/study/manual/gospel-topics-essays; Cannon, “Beyond the Manifesto”, pp. 30–36; Hardy, Solemn Covenant, pp. 206–232; ver também Alexander, Things in Heaven and Earth, pp. 326–328.

  26. Lund, Diário, 28 de dezembro de 1899; Wells, Diário, vol. 24, 19 de novembro de 1899; Francis Marion Lyman, Diário, 26 de janeiro de 1900. Tópico: Neutralidade política.

  27. Zina Young Card para Susa Young Gates, 22 de abril de 1900, Correspondência geral, Documentos de Susa Young Gates, Biblioteca de História da Igreja; “Logan”, Deseret Evening News, 31 de março de 1900, p. 7; “Oneida Stake Conference”, Woman’s Exponent, 15 de maio de 1900, vol. 28, pp. 135–136. Tópico: Zina D. H. Jacobs Young.

  28. Santos, vol. 2, capítulo 36; Doig e Stone, “The Alberta Settlement”, pp. 58–61, 69–71, 79–85, 99; Sherlock, “Mormon Migration and Settlement after 1875”, pp. 64–65. Tópico: Canadá.

  29. Ala Cardston, Registros e Atas da Sociedade de Socorro, 5 de julho de 1900, p. 73; 4 de outubro de 1900, p. 87; 3 de janeiro de 1901, p. 95.

  30. Daynes, More Wives Than One, pp. 92–94; Daynes, “Single Men in a Polygamous Society”, pp. 90–93.

  31. Ala Cardston, Registros e atas da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas, 6 de maio de 1900, p. 372.

  32. Ala Cardston, Registros e atas da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas, 6 de maio–26 de setembro de 1900, pp. 371–385.

  33. Ethics for Young Girls”, Young Woman’s Journal, janeiro–dezembro de 1900. Tópico: Periódicos da Igreja.

  34. Ala Cardston, Registros e atas da Associação de Melhoramentos Mútuos das Jovens Damas, 6 de maio de 1900, p. 372; 6 de junho de 1900, pp. 377–378. Citação editada para facilitar o entendimento; a frase original “assumir que somos mórmon” foi alterada para “assumir que somos mórmons”.

  35. Oneida Stake Conference”, Woman’s Exponent, 15 de maio de 1900, vol. 28, p. 136; Ala Cardston, Registros e atas da Sociedade de Socorro, 5 de julho de 1900, p. 73.

  36. George Q. Cannon, Diário, 22 de novembro e 10 de dezembro de 1900; Santos, vol. 2, capítulos 9–11. Tópico: Havaí.

  37. George Q. Cannon, Diários, 10 e 11 de dezembro de 1900; 5 de janeiro de 1901; Walker, “Abraham Kaleimahoe Fernandez”, p. [2]; “Pres. Cannon and Party Return”, Deseret Evening News, 16 de janeiro de 1901, p. 8.

  38. Santos, vol. 2, capítulos 9–11, 3944; George Q. Cannon, Diário, 22 de novembro e 12 de dezembro de 1900; George Q. Cannon para Lorenzo Snow e Joseph F. Smith, 14 de dezembro de 1900, Correspondência da Primeira Presidência com as autoridades gerais, Biblioteca de História da Igreja.

  39. George Q. Cannon, Diário, 12 de dezembro de 1900; Angell, Theaters of Hawai‘i, pp. 16–17; “President Cannon Celebrates Semi-centennial in Hawaii”, Salt Lake Herald, 25 de dezembro de 1900, p. 6; “Pres. Cannon and Party Return”, Deseret Evening News, 16 de janeiro de 1901, p. 8.

  40. George Q. Cannon para Lorenzo Snow e Joseph F. Smith, 14 de dezembro de 1900, Correspondência da Primeira Presidência com as autoridades gerais, Biblioteca de História da Igreja; “President Cannon Celebrates Semi-centennial in Hawaii”, Salt Lake Herald, 25 de dezembro de 1900, p. 6.

  41. George Q. Cannon, Diário, 12 de dezembro de 1900; George Q. Cannon para Lorenzo Snow e Joseph F. Smith, 14 de dezembro de 1900, Correspondência da Primeira Presidência com as autoridades gerais, Biblioteca de História da Igreja; “Pres. Cannon and Party Return”, Deseret Evening News, 16 de janeiro de 1901, p. 8. Tópico: Dom de línguas.

  42. “President Cannon Celebrates Semi-centennial in Hawaii”, Salt Lake Herald, 25 de dezembro de 1900, p. 6; George Q. Cannon, Diário, 13 de dezembro de 1900.

  43. George Q. Cannon, Diário, 28 de dezembro de 1900; “Napela, Jonathan (Ionatana) Hawaii” e “Napela, Kitty Richardson”, Artigos biográficos, site: Journal of George Q. Cannon, churchhistorianspress.org; Santos, vol. 2, capítulos 10–1131. Tópico: Jonathan Napela.

  44. Takagi, Trek East, pp. 19–20; George Q. Cannon, Diário, 30 de dezembro de 1900 e 4 de janeiro de 1901.

  45. George Q. Cannon, Diário, 5 de janeiro de 1901; “Pres. Cannon and Party Return”, Deseret Evening News, 16 de janeiro de 1901, p. 8. Tópico: George Q. Cannon.

  46. Snow, Greeting to the World by President Lorenzo Snow, p. [1]; “Special New Century Services”, Deseret Evening News, 1º de janeiro de 1901, p. 5.

  47. “Special New Century Services”, Deseret Evening News, 1º de janeiro de 1901, p. 5.

  48. “Special New Century Services” e “Greeting to the World”, Deseret Evening News, 1º de janeiro de 1901, p. 5; Snow, Greeting to the World by President Lorenzo Snow, pp. [1]–[3].