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38 Um traidor ou um homem verdadeiro


“Um traidor ou um homem verdadeiro”, capítulo 38 de Santos: A História da Igreja de Jesus Cristo nos Últimos Dias, Volume 1, O Estandarte da Verdade, 1815–1846, 2018

Capítulo 38: “Um traidor ou um homem verdadeiro”

Capítulo 38

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Editorial do Times and Seasons

Um traidor ou um homem verdadeiro

Uma chuva constante caía pelas ruas de Independence, Missouri, na noite de 6 de maio de 1842. Em casa, Lilburn Boggs terminava seu jantar e se acomodava em uma cadeira para ler o jornal.1

Embora seu mandato como governador do Missouri tivesse terminado havia mais de um ano, Boggs ainda era ativo na política e estava concorrendo a uma vaga no senado estadual. Ele tinha feito inimigos ao longo dos anos, e sua eleição era muito incerta. Além de criticá-lo por emitir a ordem de extermínio que expulsou milhares de santos do estado, alguns habitantes do Missouri estavam insatisfeitos com a maneira agressiva como o governador tinha lidado com uma disputa de fronteira com o território de Iowa. Outros questionavam a maneira como ele havia levantado fundos para um novo edifício do capitólio do estado.2

Enquanto Boggs lia as manchetes, ele se sentou de costas para uma janela. A noite estava escura e fria, e ele podia ouvir o som da chuva fina do lado de fora.

Naquele momento, sem que Boggs soubesse, alguém invadiu seu quintal lamacento e lhe apontou uma pistola através da janela. Um lampejo de luz irrompeu do cano da arma, e Boggs caiu sobre seu jornal. O sangue fluiu de sua cabeça e de seu pescoço.

Ouvindo o tiro, o filho de Boggs correu até o quarto e gritou por socorro. A essa altura, o atirador tinha jogado a arma no chão e fugido, sem ninguém ver, deixando apenas pegadas na lama.3


Enquanto os investigadores tentavam rastrear o atirador de Boggs, Hyrum Smith estava em Nauvoo investigando crimes de outra natureza. Nas primeiras semanas de maio, várias mulheres acusaram o prefeito John Bennett de atos terríveis. Na presença de um vereador da cidade, elas contaram para Hyrum que John tinha vindo a elas em segredo insistindo que não era pecado ter relações sexuais com ele se não contassem para ninguém. Chamando sua prática de “esposas espirituais”, John havia mentido para elas, garantindo-lhes que Joseph aprovava tal comportamento.4

A princípio, as mulheres tinham se recusado a acreditar em John. Mas ele insistiu e fez com que seus amigos jurassem para as mulheres que ele estava dizendo a verdade. Se ele estivesse mentindo, disse ele, o pecado cairia diretamente sobre ele. E, se elas ficassem grávidas, ele prometeu, como médico, que realizaria um aborto. As mulheres, por fim, cederam a John — e para alguns de seus amigos quando fizeram pedidos semelhantes.

Hyrum ficou horrorizado. Ele já sabia havia algum tempo que John não era o homem de caráter que ele tinha afirmado ser. Rumores sobre o passado de John vieram à tona logo depois que ele se mudou para Nauvoo e se tornou prefeito. O bispo George Miller havia sido enviado por Joseph para investigar os rumores e logo descobriu que John costumava se mudar de um lugar para outro, usando seus muitos talentos para tirar vantagem das pessoas.

George também descobriu que John tinha filhos e ainda era casado com uma mulher a quem ele tinha abusado e traído por muitos anos.5

Depois que William Law e Hyrum verificaram essas descobertas, Joseph confrontou John e o repreendeu por seu passado iníquo. John prometeu mudar, mas Joseph tinha perdido a confiança nele e não acreditava mais nele como antes.6

Ao ouvir os depoimentos das mulheres, Hyrum sabia que algo mais precisava ser feito. Juntos, Hyrum, Joseph e William elaboraram um documento excomungando John da Igreja, o qual outros líderes também assinaram. Como eles ainda estavam investigando a extensão dos pecados de John e esperavam resolver a questão sem criar um escândalo público, eles decidiram suspender o comunicado de excomunhão.7

Mas uma coisa era certa: o prefeito tinha se tornado um perigo para a cidade e para os santos, e Hyrum se sentiu compelido a detê-lo.


John entrou em pânico quando soube sobre a investigação de Hyrum. Com lágrimas escorrendo pelo rosto, ele foi ao escritório de Hyrum e implorou por misericórdia. Ele disse que estaria arruinado para sempre se outras pessoas descobrissem que ele tinha enganado tantas mulheres. Ele queria falar com Joseph e resolver tudo.

Os dois homens foram para fora, e John viu o profeta atravessando o quintal para ir à sua loja. Chegando perto dele, John gritou: “Irmão Joseph, sou culpado”. Seus olhos estavam vermelhos com lágrimas. “Reconheço isso e imploro que não me exponha.”

“Por que você está usando meu nome para continuar sua iniquidade infernal?”, Joseph indagou. “Alguma vez lhe ensinei algo que não fosse virtuoso?”

“Nunca!”

“Você sabe de alguma coisa iníqua ou injusta em minha conduta ou em meus atos, em público ou em particular?”

“Não.”

“Você está disposto a fazer um juramento sobre isso diante de um vereador da cidade?”

“Sim.”

John seguiu Joseph até seu escritório e o secretário lhe entregou papel e caneta. Quando o vereador chegou, Joseph saiu da sala enquanto John se debruçou sobre a mesa e escreveu uma confissão declarando que o profeta não tinha lhe ensinado nada contrário às leis de Deus.8 Ele então renunciou sua posição como prefeito de Nauvoo.9

Dois dias depois, em 19 de maio, o conselho aceitou a renúncia de John como prefeito e eles nomearam Joseph para o cargo. Antes de encerrar a reunião, Joseph perguntou a John se ele tinha alguma coisa a dizer.

“Não tenho problemas com os líderes da Igreja e pretendo continuar com vocês, e espero que algum dia a plena confiança e o companheirismo sejam a mim restaurados”, disse John. “Se um dia eu tiver a oportunidade de testar minha fé, então será conhecido se sou um traidor ou um homem verdadeiro.”10


No sábado seguinte, um jornal de Illinois publicou uma atualização sobre o ataque a tiros a Lilburn Boggs. O ex-governador ainda estava lutando pela vida apesar dos graves ferimentos na cabeça. As investigações policiais para a identificação do atirador tinham sido inúteis. Algumas pessoas acusavam os rivais políticos de Boggs de terem atirado, mas o jornal argumentava que os santos estavam por trás daquilo, alegando que Joseph tinha profetizado uma vez sobre um fim violento para Boggs.

“Por isso”, declarava, “há muita base para boatos”.11

A reportagem ofendeu Joseph, que estava cansado de ser acusado de crimes que não havia cometido. “Foi uma grande injustiça você me atribuir a previsão do falecimento de Lilburn W. Boggs”, ele escreveu ao editor do jornal. “Minhas mãos estão limpas, e meu coração puro do sangue de todos os homens.”12

A acusação ocorreu quando ele tinha pouco tempo para se defender publicamente. Ele estava no meio de uma semana de investigação dos atos de John Bennett.13 Dia após dia, a Primeira Presidência, o Quórum dos Doze Apóstolos e o sumo conselho de Nauvoo ouviram depoimentos das vítimas de John. Ao contarem suas histórias, Joseph descobriu o quanto John havia distorcido as leis de Deus, zombando dos relacionamentos do convênio eterno que Joseph estava tentando estabelecer entre os santos.

Durante as audiências, ele ouviu o testemunho de Catherine Warren, a viúva de uma das vítimas do massacre de Hawn’s Mill. Ela tinha cinco filhos e estava desesperadamente pobre e com dificuldades para sustentar sua família.

Catherine disse que John Bennett foi o primeiro homem a tirar proveito dela em Nauvoo. “Ele disse que gostaria que seus desejos fossem concedidos”, ela contou ao sumo conselho. “Eu disse a ele que não era culpada de tal conduta e pensei que seria uma desgraça para a Igreja se eu ficasse grávida.” Ela cedeu a ele depois de ele ter mentido para ela, dizendo-lhe que os líderes da Igreja aprovavam isso.

Logo alguns amigos de John também usaram as mesmas mentiras para tirar proveito dela.

“No inverno passado, fiquei preocupada com minha conduta”, Catherine disse ao sumo conselho. Quando ela ficou sabendo que Joseph e outros líderes da Igreja não aprovavam o que John estava fazendo, ela decidiu se manifestar contra ele. Joseph e o sumo conselho ouviram Catherine, continuaram a protegê-la e excomungaram os homens que a tinham enganado.14

Quando a investigação foi concluída, John também recebeu seu comunicado oficial de excomunhão. Mais uma vez, ele implorou por misericórdia e pediu ao conselho que lidasse com sua punição silenciosamente. Ele disse que a notícia iria partir o coração de sua mãe idosa e certamente iria matá-la de desgosto.15

Assim como Hyrum, Joseph sentia repulsa pelos pecados de John, mas, com as acusações de tentativa de assassinato de Boggs sobre os santos, e os editores de jornais ansiosos para encontrar algum escândalo em Nauvoo, ele e outros líderes da Igreja agiram com cautela a fim de evitar chamar a atenção para o assunto. Eles decidiram não divulgar a excomunhão de John e esperaram para ver se ele mudaria.16

Ainda assim, Joseph se preocupava com as mulheres que John havia enganado. Não era incomum as comunidades cruelmente banirem as mulheres que consideravam culpadas de má conduta sexual mesmo quando elas eram inocentes das transgressões. Joseph pediu que as mulheres da Sociedade de Socorro fossem caridosas e tardias em condenar as pessoas.

“Arrependam-se, melhorem, mas o façam de uma maneira que não destrua todos a sua volta”, ele aconselhou. Ele não queria que os santos tolerassem a iniquidade, mas ele também não queria que se afastassem das pessoas. “Sejam puras de coração. Jesus planeja salvar as pessoas de seus pecados”, ele as relembrou. “Jesus disse: ‘Fazei as coisas que me vistes fazer’. Essas são as grandes palavras-chave para a Sociedade colocar em prática.”

“Todo rumor ocioso e conversa infrutífera devem ser colocados de lado”, concordou Emma. Ainda assim, ela não confiava na disciplina silenciosa. “O pecado não deve ser coberto”, disse ela às mulheres, “principalmente os pecados que são contra a lei de Deus e as leis do país”. Ela acreditava em tornar públicos os erros das pessoas para evitar que outros cometessem os mesmos erros.17

Joseph, contudo, continuou a tratar do assunto em particular. O comportamento passado de John mostrava que ele geralmente se retirava da comunidade depois de ser exposto e despojado de autoridade. Talvez, se esperassem pacientemente, John simplesmente partiria da cidade por vontade própria.18


A Sociedade de Socorro se reuniu para a sua décima reunião em 27 de maio de 1842, perto de um bosque onde os santos geralmente iam para serviços de adoração. Centenas agora faziam parte da organização, inclusive Phebe Woodruff, que havia se filiado um mês antes com Amanda Smith, Lydia Knight, Emily Partridge e dezenas de outras mulheres.19

As reuniões semanais eram um momento para Phebe deixar de lado as preocupações de sua vida atarefada, aprender sobre as necessidades das pessoas ao seu redor e ouvir aos discursos especialmente preparados para as mulheres da Igreja.

Muitas vezes Joseph e Emma falavam nas reuniões, mas naquele dia o bispo Newel Whitney discursou para as mulheres sobre as bênçãos que o Senhor lhes daria em breve. O bispo Whitney havia recebido a investidura havia pouco tempo e exortou as mulheres a manterem o foco na obra do Senhor e a se prepararem para receber Seu poder. “Sem as mulheres, nem todas as coisas podem ser restauradas na Terra”, declarou ele.

Ele lhes prometeu que Deus tinha muitas coisas preciosas para conceder aos santos fiéis. “Devemos abandonar as coisas vãs e lembrar que os olhos de Deus estão sobre nós. Se nos esforçarmos para fazer o certo, embora possamos errar em julgamento muitas vezes, ainda assim, somos justificados aos olhos de Deus se fizermos o melhor que pudermos.”20

Dois dias depois do sermão de Newel, Phebe e Wilford subiram o monte até o templo inacabado. Como família, eles tinham sofrido dificuldades, incluindo a morte de sua filha Sarah Emma enquanto Wilford estava na Inglaterra. Agora eles estavam mais estabelecidos do que nunca desde o casamento e haviam recebido mais dois filhos em sua família.

Wilford administrava o escritório do Times and Seasons, que proporcionava um trabalho estável para que ele pudesse manter sua família. Os Woodruff moravam em uma casa humilde na cidade e ao mesmo tempo estavam construindo uma casa de tijolos nas terras ao sul do templo. Eles tinham muitos amigos para visitar na região, incluindo John e Jane Benbow, que tinham vendido sua grande fazenda na Inglaterra para se juntar aos santos.21

Entretanto, como o bispo Whitney havia ensinado, os santos tinham de continuar a se esforçar para fazer o certo, envolvendo-se no trabalho do Senhor e evitando distrações que podiam afastá-los do caminho.

Cada vez mais o templo se tornou essencial para manter esse foco. Descendo até o porão, Phebe entrou na pia batismal em 29 de maio e foi batizada em favor de seu avô, sua avó e seu tio-avô.22 Quando Wilford a imergiu na água, ela tinha fé que seus parentes falecidos aceitariam o evangelho restaurado e fariam convênios de seguir Jesus Cristo e lembrar de Seu sacrifício.


John Bennett ainda estava em Nauvoo duas semanas depois que soube de sua excomunhão. A essa altura, a Sociedade de Socorro tinha alertado as mulheres da cidade sobre os crimes dele e condenou veementemente o tipo de mentira que ele havia espalhado sobre os líderes da Igreja.23 Mais informações desagradáveis sobre o passado de John surgiram, e Joseph percebeu que era hora de anunciar a excomunhão do ex-prefeito e expor publicamente seus graves pecados.

Em 15 de junho, Joseph publicou um pequeno comunicado da excomunhão de John no Times and Seasons.24 Poucos dias depois, em um sermão no terreno do templo, ele falou abertamente a mais de mil santos sobre as mentiras de John e a exploração de mulheres.25

John partiu com raiva de Nauvoo três dias depois, dizendo que os santos não eram dignos de sua presença e ameaçou enviar uma turba atrás da Sociedade de Socorro. Inabalável, Emma propôs que a Sociedade de Socorro elaborasse um panfleto que denunciasse o caráter de John. “Não temos nada a fazer, exceto temer a Deus e guardar os mandamentos”, ela disse às mulheres, “e, agindo assim, prosperaremos”.26

Joseph publicou mais uma acusação contra John, detalhando a longa história de imoralidade do ex-prefeito. “Em vez de manifestar um espírito de arrependimento”, declarou Joseph, “ele provou ser indigno de confiança ou consideração de qualquer pessoa íntegra, mentindo para enganar os inocentes e cometendo adultério da maneira mais abominável e degradante”.27

John, por sua vez, alugou um quarto em uma cidade vizinha e enviou cartas rudes sobre Joseph e os santos para um jornal popular em Illinois. Ele acusou Joseph de uma série de crimes, incluindo muitos que ele próprio tinha cometido, e criou histórias falsas e exageradas para apoiar suas alegações e encobrir seus pecados.

Em uma carta, John acusou Joseph de ordenar o assassinato de Lilburn Boggs, em maio, repetindo a história do jornal de que o profeta havia predito a morte violenta de Boggs, e acrescentou que Joseph tinha mandado seu guarda-costas, Porter Rockwell, ao Missouri para “cumprir a profecia”.28

Os santos podiam ver mentira atrás de mentira no que John havia escrito, mas as cartas perpetuaram a raiva que já existia entre os críticos no Missouri. Depois de se recuperar do ataque, Boggs exigiu que seu pretenso assassino fosse levado à justiça. Quando ele soube que Porter Rockwell estava visitando familiares em Independence na época, Boggs acusou Joseph de ser cúmplice em sua tentativa de homicídio. Ele então pediu a Thomas Reynolds, o novo governador do Missouri, que solicitasse que os oficiais de Illinois prendessem Joseph e o mandassem de volta ao Missouri para ser julgado.29

O governador Reynolds concordou, e ele, por sua vez, exigiu que Thomas Carlin, o governador de Illinois, tratasse Joseph como fugitivo da justiça que havia fugido do Missouri depois do crime.30

Sabendo que Joseph não havia estado no Missouri desde que fugira do estado três anos antes e que não havia evidências de seu envolvimento com o atentado, os santos ficaram indignados. O Conselho Municipal de Nauvoo e um grupo de cidadãos de Illinois que eram amigos dos santos pediram imediatamente que o governador não prendesse Joseph.31 Emma, Eliza Snow e Amanda Smith viajaram para Quincy para se reunir com o governador e entregar pessoalmente uma petição da Sociedade de Socorro para apoiar Joseph. O governador Carlin ouviu suas súplicas, mas, por fim, emitiu os mandados de prisão para Joseph e Porter assim mesmo.32

Um xerife e dois oficiais chegaram a Nauvoo em 8 de agosto e prenderam os dois homens, acusando Porter de atirar em Boggs e Joseph como cúmplice. Antes de o xerife levá-los, entretanto, o Conselho Municipal de Nauvoo exigiu o direito de investigar o mandado. Joseph havia sido acusado falsamente antes e o estatuto de Nauvoo garantia poder aos santos de se protegerem contra abusos do sistema jurídico.

Não tendo certeza se o conselho tinha o direito de questionar o mandado, o xerife entregou Joseph e Porter ao marechal da cidade e deixou a cidade para perguntar ao governador o que ele deveria fazer. Quando ele voltou dois dias depois, o xerife procurou seus prisioneiros, mas não conseguiu encontrá-los em nenhum lugar.33

Notas

  1. Boggs, “Short Biographical Sketch of Lilburn W. Boggs” [Breve Esboço Biográfico de Lilburn W. Boggs], pp. 107–108; “A Foul Deed” [Um ato iníquo], Daily Missouri Republican [O Republicano Diário do Missouri], 12 de maio de 1842, p. 2; “Governor Boggs” [Governador Boggs], Jeffersonian Republican [O Republicano de Jefferson], 14 de maio de 1842.

  2. Boggs, “Short Biographical Sketch of Lilburn W. Boggs”, pp. 107–108; Joseph Smith, Letter to the Editor [Carta ao editor], Quincy Herald, 2 de junho de 1842, p. 2; Launius, “Boggs, Lilburn W.”, em Christensen e outros, Dictionary of Missouri Biography [Dicionário de Biografia do Missouri], p. 92; Hill, “Honey War” [Guerra de Mel], pp. 81–88; Gordon, “Public Career of Lilburn W. Boggs” [A Carreira Pública de Lilburn W. Boggs], pp. 110–112, 138; Walker, “Lilburn W. Boggs and the Case of Jacksonian Democracy” [Lilburn W. Boggs e o Caso da Democracia Jacksoniana], pp. 81–82; Baugh, “Missouri Governor Lilburn W. Boggs and the Mormons” [O Governador do Missouri Lilburn W. Boggs e os Mórmons], p. 116.

  3. “A Foul Deed”, Daily Missouri Republican, 12 de maio de 1842; “Governor Boggs”, Jeffersonian Republican, 14 de maio de 1842, p. 2; Boggs, “Short Biographical Sketch of Lilburn W. Boggs”, pp. 107–108; ver também Thurston, “The Boggs Shooting” [O ataque a Boggs], pp. 7–11.

  4. Affidavit of Hyrum Smith” [Depoimento de Hyrum Smith], Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, pp. 870–871; ver também JSP, vol. J2, p. xxviii, nota 64; e Hales, Joseph Smith’s Polygamy [A Poligamia de Joseph Smith], vol. 1, pp. 560–562.

  5. Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, pp. 870–871; Nauvoo Stake High Council Minutes [Atas do Sumo Conselho da Estaca Nauvoo], 25 de maio de 1842; George Miller, “To the Church of Jesus Christ” [À Igreja de Jesus Cristo], Times and Seasons, 1º de julho de 1842, vol. 3, pp. 839–842; Smith, Saintly Scoundrel [Santo Desprezível], pp. 78–79.

  6. George Miller, “To the Church of Jesus Christ”, Times and Seasons, 1º de julho de 1842, vol. 3, p. 840; “Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, p. 870; Smith, Saintly Scoundrel, pp. 79–80; ver também “Letter from L. D. Wasson” [Carta de L. D. Wasson], Times and Seasons, 15 de agosto de 1842, vol. 3, p. 892.

  7. Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, pp. 870, 872; Notice, May 11, 1842 [Comunicado, 11 de maio de 1842], Coleção de Joseph Smith, Biblioteca de História da Igreja; “Notice”, Times and Seasons, 15 de junho de 1842, vol. 3, p. 830; ver também JSP, vol. J2, p. 55, nota 207.

  8. Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, pp. 870–871. No relato de Hyrum Smith, Joseph também perguntou a John Bennett: “Alguma vez lhe ensinei que a fornicação e o adultério eram corretos ou a poligamia ou quaisquer práticas semelhantes?”, ao qual Bennett respondeu: “Não, nunca”. O capítulo 40 explica que os santos viam seus casamentos plurais divinamente sancionados como distintos da poligamia.

  9. “New Election of Mayor, and Vice Mayor, of the City of Nauvoo” [Nova eleição de prefeito e vice-prefeito da cidade de Nauvoo], Wasp, 21 de maio de 1842, p. 3; JSP, vol. J2, p. 58, nota 222.

  10. Joseph Smith, Journal, May 19, 1842 [Joseph Smith, Diário, 19 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 58–60; “New Election of Mayor, and Vice Mayor, of the City of Nauvoo”, Wasp, 21 de maio de 1843, p. 3; ver também “Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, p. 872.

  11. “Assassination of Ex-Governor Boggs of Missouri” [Assassinato do ex-governador Boggs do Missouri], Quincy Whig, 21 de maio de 1842, p. 3; ver também “A Foul Deed”, Daily Missouri Republican, 12 de maio de 1842, p. 2; e “Governor Boggs”, Jeffersonian Republican, 14 de maio de 1842. Tópico: Tentativas de extradição do Missouri.

  12. Joseph Smith, Letter to the Editor, Quincy Whig, 4 de junho de 1842, p. 2; ver também Joseph Smith, Journal, May 22, 1842 [Joseph Smith, Diário, 22 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, p. 62; e Joseph Smith, Letter to the Editor, 22 de maio de 1842, Quincy Herald, 2 de junho de 1842, p. 2.

  13. Joseph Smith, Journal, May 21, 1842 [Joseph Smith, Diário, 21 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, p. 62; Nauvoo Stake High Council Minutes, 20–28 de maio de 1842.

  14. Catherine Warren, Testemunho, 25 de maio de 1842, Testimonies in Nauvoo High Council Cases [Testemunhos nos casos do sumo conselho de Nauvoo], Biblioteca de História da Igreja; Nauvoo Stake High Council Minutes, 20–28 de maio de 1842; ver também “Chauncy L. Higbee”, Nauvoo Neighbor, 29 de maio de 1844, p. 3. Tópico: Ação disciplinar da Igreja.

  15. Historian’s Office, Joseph Smith History, draft notes, May 25, 1842 [Escritório do Historiador, História de Joseph Smith, notas de rascunho, 25 de maio de 1842]; ver também Joseph Smith, Journal, May 26, 1842 [Joseph Smith, Diário, 26 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, p. 63; e “Affidavit of Wm. Law” [Depoimento de Wm. Law], Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, p. 873.

  16. Historian’s Office, Joseph Smith History, draft notes, May 26, 1842 [Escritório do Historiador, História de Joseph Smith, notas de rascunho, 26 de maio de 1842]; “Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, p. 872; Joseph Smith, Journal, May 11 and 26, 1842 [Joseph Smith, Diário, 11 e 26 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 55, 63; ver também p. 55, nota 207.

  17. Nauvoo Relief Society Minute Book, May 26, 1842 [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 26 de maio de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society [Os Primeiros 50 anos da Sociedade de Socorro], pp. 69–71.

  18. Ver Smith, Saintly Scoundrel, p. 91.

  19. Nauvoo Relief Society Minute Book, Apr. 28 e May 27, 1842 [28 de abril e 27 de maio de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 52–54, 72–77. Tópico: A Sociedade Feminina de Socorro de Nauvoo.

  20. Nauvoo Relief Society Minute Book, May 27, 1842 [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 27 de maio de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 75–76; ver também p. 75, nota 188.

  21. Alexander, Things in Heaven and Earth [Coisas no Céu e na Terra], pp. 103–104.

  22. Woodruff, Diário, 29 de maio de 1842.

  23. Ver Nauvoo Relief Society Minute Book, May 19–June 9, 1842 [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 19 de maio–9 de junho de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 65–79.

  24. Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, p. 872; “Notice”, Times and Seasons, 15 de junho de 1842, vol. 3, p. 830; Joseph Smith, Journal, May 26, 1842, em JSP, vol. J2, p. 63; ver também p. 63, nota 249; e “Affidavit of Wm. Law”, Times and Seasons, 1º de agosto de 1842, vol. 3, pp. 872–873.

  25. Discourse, June 18, 1842, as reported by Wilford Woodruff [Discurso, 18 de junho de 1842, conforme relatado por Wilford Woodruff], em josephsmithpapers.org.

  26. Affidavit of Hyrum Smith”, Times and Seasons, 1º agosto de 1842, vol. 3, p. 872; Nauvoo Relief Society Minute Book, June 23, 1842 [Livro de atas da Sociedade de Socorro de Nauvoo, 23 de junho de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 84–85; ver também p. 84, nota 206.

  27. Joseph Smith, Letter to the Church, June 23, 1842 [Joseph Smith, Carta à Igreja, 23 de junho de 1842], Times and Seasons, 1º de julho de 1842, vol. 3, pp. 839–842.

  28. “Astounding Mormon Disclosures! Letter from Gen. Bennett” [Revelações mórmons espantosas, carta do general Bennett], Sangamo Journal, 8 de julho de 1842, p. 2; “Further Mormon Developments!! [Mais revelações mórmons!!], 2d Letter from Gen. Bennett [Segunda carta do general Bennett]” e “Gen. Bennett’s Third Letter” [Terceira carta do general Bennett], Sangamo Journal, 15 de julho de 1842, p. 2; “Gen. Bennett’s 4th Letter” [Quarta carta do general Bennett], Sangamo Journal, 22 de julho de 1842, p. 2; Smith, Saintly Scoundrel, p. 98.

  29. Lilburn W. Boggs Affidavit, July 20, 1842 [Depoimento de Lilburn W. Boggs, 20 de julho de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 379–380; ver também Introduction to Appendix 1 [Introdução ao apêndice 1], em JSP, vol. J2, p. 377.

  30. Thomas Reynolds, Requisition, July 22, 1842 [Thomas Reynolds, Requisição, 22 de julho de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 380–381.

  31. Joseph Smith, Journal, May 6, 1842 [Joseph Smith, Diário, 6 de maio de 1842], em JSP, vol. J2, p. 54; Nauvoo Female Relief Society, Petition to Thomas Carlin, circa July 22, 1842 [Sociedade Feminina de Socorro de Nauvoo, Petição a Thomas Carlin, aprox. 22 de julho de 1842], em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, pp. 136–141; Nauvoo City Council Minute Book, July 22, 1842, 95–97 [Livro de Atas do Conselho Municipal de Nauvoo, 22 de julho de 1842, pp. 95–97]; Nauvoo City Council Draft Minutes, July 22, 1842, 36 [Rascunho das atas do Conselho Municipal de Nauvoo, 22 de julho de 1842, p. 36]; Joseph Smith History, 1838–56, volume C-1, 1359 [História de Joseph Smith, 1838–1856, volume C-1, p. 1359].

  32. Eliza R. Snow, Journal, July 29, 1842 [Eliza R. Snow, Diário, 29 de julho de 1842]; Introduction to Nauvoo Female Relief Society, Petition to Thomas Carlin, circa July 22, 1842, em Derr e outros, First Fifty Years of Relief Society, p. 137; Thomas Carlin, Proclamation, Sept. 20, 1842 [Thomas Carlin, Proclamação, 20 de setembro de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 381–382.

  33. Orrin Porter Rockwell, by S. Armstrong, to Joseph Smith, Dec. 1, 1842 [Orrin Porter Rockwell, por S. Armstrong, para Joseph Smith, 1º de dezembro de 1842], Coleção de Joseph Smith, Biblioteca de História da Igreja; Writ of Habeas Corpus for Joseph Smith, Aug. 8, 1842 [Recurso de Habeas Corpus para Joseph Smith, 8 de agosto de 1842], cópia, Nauvoo, IL, Registros, Biblioteca de História da Igreja; Joseph Smith, Journal, Aug. 8–10, 1842 [Joseph Smith, Diário, 8–10 de agosto de 1842], em JSP, vol. J2, pp. 81–83; ver também p. 81, nota 319; e “Persecution” [Perseguição], Times and Seasons, 15 de agosto de 1842, vol. 3, pp. 886–889.