Levar o evangelho para a Costa do Marfim
Quando Philippe e Annelies Assard se filiaram à Igreja na Alemanha em 1980, eles se sentiram “extremamente abençoados”. À medida que Philippe se desenvolvia e adquiria experiência no evangelho, ele sentiu um desejo enorme de voltar a seu país natal, a Costa do Marfim, para compartilhar o evangelho restaurado. “Assim, em 1986, depois de muitas orações e jejuns com minha esposa”, contou Philippe, “decidi voltar à Costa do Marfim para dar o que havia recebido, para melhorar a situação de minha família e de meu povo”.
Antes de sair da Alemanha, Philippe se aconselhou com os líderes da Igreja. Apesar de não haver unidades da Igreja na Costa do Marfim, havia membros que se filiaram à Igreja quando estavam em outros países. A família Assard recebeu uma lista com o nome dessas pessoas antes de viajar para Abidjan, e Philippe recebeu uma bênção para que fosse “pastor do rebanho” e reunisse os membros na Costa do Marfim.
Após chegar à Costa do Marfim, Philippe teve o cuidado de escrever uma carta para cada membro da lista. A primeira resposta às suas cartas veio de Lucien e Agathe Affoué, membros que tinham sido batizados na França antes de se mudarem com a família para Abidjan em 1984. Por mais de dois anos, Lucien e Agathe realizaram reuniões semanais em sua casa, tomando o sacramento, estudando as escrituras com seus filhos e orando pelo dia em que a Igreja chegaria à Costa do Marfim.
Philippe e Annelies Assard (no centro) com os primeiros membros do Ramo Abidjan, por volta de 1987
A família Affoué ficou muito feliz ao saber que havia outros membros na região, e as duas famílias começaram a realizar reuniões dominicais no quintal da família Assard. Já que os pais das duas famílias estavam procurando emprego, eles oraram juntos por oportunidades que lhes permitissem ficar no país. Após uma longa busca, suas orações foram respondidas, mas com ofertas de emprego em cidades diferentes: a família Assard permaneceu em Abidjan, onde eles continuaram a ministrar aos membros, e a família Affoué se mudou para Bouaké. No final de 1988, havia ramos nas duas cidades.