2010–2019
A voz do Senhor
Outubro de 2017


17:26

A voz do Senhor

Testifico que nesta conferência ouvimos a voz do Senhor. O teste para cada um de nós é como vamos reagir.

Primeiro, uma boa notícia para as crianças pequenas. Sim, esta é a última sessão e, sim, eu sou o último orador.

Recentemente, enquanto visitava o Templo de Provo City Center, vi uma pintura intitulada A Primeira Visão à Distância. A obra retrata a luz e o poder dos céus quando o Pai e o Filho visitaram o jovem Joseph Smith.

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A Primeira Visão à distância

Sem querer fazer uma comparação com o evento tão sagrado que deu início à Restauração, posso visualizar uma imagem semelhante que mostraria a luz e o poder espiritual de Deus descendo sobre esta conferência geral e, consequentemente, esse poder e essa luz percorrendo todo o mundo.

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Luz e poder espiritual descendo sobre a conferência geral
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Poder e luz movendo-se pelo mundo

Presto-lhes meu testemunho de que Jesus é o Cristo, de que Ele guia os assuntos desta obra sagrada, e de que a conferência geral é um dos momentos mais importantes em que Ele fornece orientação à Sua Igreja e a nós pessoalmente.

Ser ensinado do alto

No dia em que a Igreja foi organizada, o Senhor designou Joseph Smith como profeta, vidente e apóstolo do Senhor Jesus Cristo, e disse à Igreja:

“Pois suas palavras recebereis como de minha própria boca, com toda paciência e fé.

Porque, assim fazendo, as portas do inferno não prevalecerão contra vós; sim, e o Senhor Deus afastará de vós os poderes das trevas e fará tremerem os céus para o vosso bem e para a glória de seu nome”.

Mais tarde, todos os membros da Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos também foram apoiados como profetas, videntes e reveladores.

Agora, ao nos reunirmos sob a direção do presidente Thomas S. Monson, esperamos ouvir “a vontade do Senhor, (…) a mente do Senhor, (…) a voz do Senhor e o poder de Deus para a salvação”. Cremos na promessa feita por Ele: “Seja pela minha própria voz ou pela voz de meus servos, é o mesmo”.

No tumulto e na confusão do mundo moderno, confiar e crer nas palavras da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze é vital para nosso crescimento espiritual e nossa perseverança.

Viemos juntos para esta maravilhosa conferência. Milhões de membros da Igreja e de outras religiões em mais de 200 países, falantes de mais de 90 idiomas, assistem a essas sessões ou leem as mensagens da conferência.

Viemos em espírito de oração e preparados. Para muitos de nós, há preocupações urgentes e dúvidas sinceras. Todos queremos renovar a fé em nosso Salvador, Jesus Cristo, e fortalecer nossa capacidade de resistir às tentações e afastar as distrações. Estamos aqui para ser ensinados do alto.

A mente e a vontade do Senhor

Para a Primeira Presidência e os Doze, que normalmente falam em todas as conferências, a enorme responsabilidade de preparar suas mensagens é tanto um fardo recorrente quanto uma confiança sagrada.

Há muitos anos, antes de servir como autoridade geral, perguntei ao élder Dallin H. Oaks se ele preparava um discurso diferente para cada conferência de estaca. Ele respondeu que não, mas acrescentou: “No entanto, meus discursos das conferências gerais são diferentes. Chego a fazer de 12 a 15 rascunhos para ter certeza de que o que vou dizer é aquilo que o Senhor deseja que eu diga”.

Quando e como vem a inspiração para os discursos de conferência geral?

Sem nenhum tema designado, vemos que os céus coordenam harmoniosamente os assuntos e os temas de verdade eterna para cada conferência.

Um de meus companheiros de chamado me disse que o assunto para seu discurso desta conferência foi dado a ele imediatamente após seu discurso na última conferência em abril. Outro mencionou três semanas atrás que ainda estava orando e esperando a resposta do Senhor. Outro, quando lhe perguntaram quanto tempo havia levado para elaborar um discurso especialmente tocante, respondeu: “Vinte e cinco anos”.

Algumas vezes a ideia central pode vir rapidamente, mas o conteúdo e os detalhes ainda requerem grande esforço espiritual. Oração, jejum, estudo e fé são sempre parte do processo. O Senhor não quer que nenhuma pretensão enfraqueça Sua voz a Seus santos.

A inspiração para um discurso da conferência geral normalmente vem à noite ou nas primeiras horas da manhã, quando o discurso ainda está longe de nossos pensamentos. De repente, surge uma percepção inesperada e, às vezes, palavras e frases específicas fluem em forma de revelação pura.

Ao ouvirem, as mensagens que vocês recebem podem ser muito literais ou ajustadas à sua situação.

Há muitos anos, em uma conferência geral, falei a respeito de uma frase que me veio à mente quando eu me perguntava se estava preparado para servir missão. A frase era: “Você não sabe tudo, mas sabe o suficiente!” Uma moça que estava assistindo à conferência geral naquele dia me disse que ela estava orando a respeito de uma proposta de casamento e se perguntando o quanto conhecia bem o rapaz. Quando falei as palavras: “Você não sabe tudo, mas sabe o suficiente”, o Espírito lhe confirmou que ela o conhecia bem o suficiente.Eles estão casados e vivem felizes há muitos anos.

Eu lhes prometo que, ao prepararem seu espírito e virem com a esperança de que vão ouvir a voz do Senhor, pensamentos e sentimentos especialmente dedicados a vocês virão à sua mente. Vocês já os sentiram nesta conferência, ou vão senti-los, ao estudarem as mensagens nas semanas seguintes.

Agora e nos próximos meses

O Presidente Monson disse:

“Espero que reservemos um tempo para ler as mensagens da conferência”.

Ponderem as mensagens: “Descobri que tiro maior proveito desses sermões inspirados quando os estudo em maior profundidade.”

Os ensinamentos da conferência geral são aquilo que o Senhor quer que ponderemos agora e nos próximos meses.

O pastor “vai adiante [de suas ovelhas], e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz”.

Com frequência, Sua voz nos orienta a mudar alguma coisa em nossa vida. Ele nos convida a nos arrepender. Ele nos convida a segui-Lo.

Pensem nas seguintes declarações feitas nesta conferência:

Presidente Henry B. Eyring hoje pela manhã: “Presto-lhes meu testemunho de que Deus, o Pai, vive e quer que voltemos para casa. Esta é a verdadeira Igreja do Senhor Jesus Cristo. Ele conhece vocês, Ele os ama e cuida de vocês”.

Presidente Dieter F. Uchtdorf, ontem: “Testifico que, quando embarcamos ou continuamos na incrível jornada que nos leva a Deus, nossa vida fica melhor (…) e o Senhor nos usará de maneiras extraordinárias para abençoar as pessoas a nosso redor e levar a efeito Seus propósitos eternos.

Presidente Russell M. Nelson, ontem à tarde: “Prometo que, ao se aprofundarem diariamente no Livro de Mórmon, vocês serão imunizados contra os males diários, mesmo contra a sedutora praga da pornografia e contra outros vícios que entorpecem a mente”.

Élder Oaks, ontem: “Testifico que a proclamação da família é uma declaração de verdade eterna, a vontade do Senhor para Seus filhos que buscam a vida eterna.

Élder M. Russell Ballard, há apenas alguns minutos: “Precisamos ter compaixão pelos filhos de Deus e eliminar qualquer preconceito, seja de raça, gênero ou nacionalidade”.

E como ainda temos tempo, gostaria de apenas acrescentar um breve pensamento sobre o élder Robert D. Hales. A primeira presidência disse ao élder Hales que ele poderia deixar uma breve mensagem na sessão da manhã de domingo se sua saúde o permitisse. Apesar de sua saúde não ter permitido, ele preparou uma mensagem que concluiu semana passada e compartilhou comigo. Como ele faleceu há aproximadamente três horas, compartilho três linhas de seu discurso.

Citando o élder Hales: “Quando escolhemos ter fé, estamos preparados para estar na presença de Deus. Após a crucificação do Salvador, Ele apareceu apenas àqueles ‘que foram fiéis no testemunho de Jesus enquanto viveram na mortalidade’ (D&C 138:12). Aqueles ‘que rejeitaram os testemunhos (…) dos profetas (…) [não] contemplaram [a presença do Salvador] ou olharam sua face’ (D&C 138:21).Nossa fé nos prepara para estarmos na presença do Senhor”.

Como o Senhor foi bondoso ao dar o sentimento ao presidente Russell M. Nelson, logo depois do término da sessão desta manhã, de sair rapidamente deste prédio, deixar de almoçar e correr para o leito do élder Hales para poder estar com ele, como seu presidente de quórum, e com a amável Mary Hales enquanto o élder Hales deixava a mortalidade.

Responder ao chamado do Senhor

Testifico que nesta conferência ouvimos a voz do Senhor.

Não devemos nos alarmar quando as palavras dos servos do Senhor contrariam o pensamento do mundo e, às vezes, nosso próprio pensamento. Sempre foi assim. Eu me ajoelho no templo com meus companheiros de chamado. Sou testemunha de sua bondade. O maior desejo deles é agradar ao Senhor e ajudar os filhos de Deus a retornar à Sua presença.

Os Setenta, o Bispado, as presidências gerais da Sociedade de Socorro, das Moças, da Primária e os outros líderes das auxiliares acrescentaram extraordinária inspiração a esta conferência, assim como a bela música e as orações sinceras.

Há um baú de tesouro de orientação divina aguardando para ser descoberto nas mensagens da conferência geral. O teste para cada um de nós é como vamos reagir de acordo com o que ouvimos, lemos e sentimos.

Deixem-me contar uma experiência que aconteceu na vida do presidente Russell M. Nelson sobre como reagir às palavras proféticas:

Em 1979, cinco anos antes de ser chamado como autoridade geral, o irmão Nelson participou de uma reunião pouco antes da conferência geral. “O presidente Spencer W. Kimball desafiou todos os presentes a alargar os passos para levar o evangelho ao mundo todo. Um dos países que o presidente Kimball mencionou especificamente foi a China, declarando: ‘Devemos prestar serviço aos chineses. Precisamos aprender a língua deles. Devemos orar por eles e ajudá-los’.”

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O cirurgião Russell M. Nelson

Aos 54 anos, o élder Nelson teve um sentimento durante a reunião de que deveria estudar mandarim. Mesmo em meio à vida atribulada de cirurgião cardíaco, ele imediatamente encontrou um professor para ensiná-lo.

Pouco tempo depois de iniciar seus estudos, o doutor Nelson participou de uma convenção e inesperadamente se sentou ao lado de “um renomado cirurgião chinês, o doutor Wu Yingkai. Como o élder Nelson estava estudando mandarim, começou a conversar com o doutor Wu.”

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O dr. Russell M. Nelson com o dr. Wu Yingkai

O desejo do doutor Nelson de seguir o profeta levou o doutor Wu a visitar Salt Lake City e também propiciou que o doutor Nelson viajasse à China para dar palestras e realizar cirurgias.

Seu amor pelos chineses e o amor e respeito deles por ele aumentaram.

Em fevereiro de 1985, dez meses após seu chamado para o Quórum dos Doze, o élder Nelson recebeu um surpreendente telefonema da China pedindo-lhe que fosse a Pequim operar o coração do cantor de ópera mais famoso do país. O cantor sofria de insuficiência cardíaca. Com o incentivo do presidente Gordon B. Hinckley, o élder Nelson retornou à China. A última cirurgia que ele realizou foi na República Popular da China.

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O presidente Russell M. Nelson recebendo as honras

Há apenas dois anos, em outubro de 2015, o presidente Russell M. Nelson foi novamente condecorado com uma declaração oficial, nomeando-o “um velho amigo da China”.

Então, ontem, ouvimos o presidente Russell M. Nelson — que tem 93 anos de idade — falar do apelo do presidente Thomas S. Monson [na conferência de abril] para que “[estudemos] em espírito de oração e [ponderemos] o Livro de Mórmon todos os dias”.

Assim como fez quando era um cirurgião ocupado, contratando um professor de mandarim, o presidente Nelson imediatamente aplicou em sua vida o conselho do presidente Monson. Mais do que apenas ler, ele disse que fez “uma lista mencionando o que o Livro de Mórmon é, o que ele afirma, o que ele nega, o que ele cumpre, o que ele esclarece e o que ele revela”.

E então — o que foi bem interessante —, esta manhã, como uma segunda testemunha, o presidente Henry B. Eyring também falou hoje sobre sua resposta à admoestação do presidente Monson. Lembram-se destas promessas? “Assim como muitos de vocês, ouvi as palavras do profeta como se fossem as do Senhor para mim. E, também como muitos de vocês, decidi obedecer a essas palavras.”

Que apliquemos esses exemplos em nossa vida.

Promessa e testemunho

Prometo que, ao ouvirem o que a voz do Senhor diz a vocês nos ensinamentos desta conferência geral e ao agirem de acordo com os sussurros dessa voz, vão sentir a mão celestial sobre vocês e sobre sua vida, e a vida daqueles que os cercam vai ser abençoada.

Durante esta conferência, pensamos em nosso querido profeta. Nós o amamos, presidente Monson. Encerro com as palavras dele ditas deste púlpito. Creio que esta seria a bênção que ele gostaria de nos dar hoje, caso pudesse estar conosco. Ele disse: “Ao deixarmos esta conferência, invoco as bênçãos do céu sobre cada um de vocês. (…) Oro para que nosso Pai Celestial os abençoe e a sua família. Que as mensagens e o espírito desta conferência se expressem em tudo o que fizerem: no lar, no trabalho, em suas reuniões e em todos os seus afazeres”.

Ele concluiu: “Amo vocês. Oro por vocês. Que Deus os abençoe. Que a paz que Ele prometeu esteja com vocês hoje e para sempre”.

Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

  1. Ver Doutrina e Convênios 21:1.

  2. Doutrina e Convênios 21:5–6.

  3. Joseph Smith registrou algo que aconteceu na dedicação do Templo de Kirtland, em 27 de março de 1836:

    “Fiz então um breve discurso e conclamei os vários quóruns e toda a congregação de santos a reconhecer a [Primeira] Presidência como profetas e videntes e a apoiá-los com suas orações. Todos fizeram o convênio de assim fazê-lo, erguendo-se.

    Conclamei então os quóruns e congregações de santos a reconhecerem os Doze Apóstolos, que estavam presentes, como profetas, videntes e reveladores e testemunhas especiais para todas as nações da Terra, possuindo as chaves do reino, para abri-lo ou fazer com que fosse aberto, no meio deles, e a apoiá-los com suas orações, ao que todos concordaram erguendo-se” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 207).

  4. Doutrina e Convênios 68:4.

  5. Doutrina e Convênios 1:38.

  6. O presidente Henry B. Eyring disse certa vez:

    “A decisão de não atender aos conselhos dos profetas muda completamente a nossa situação. Passamos a correr mais perigo. Se não dermos ouvidos ao conselho do profeta hoje, nossa capacidade de acatar os conselhos inspirados no futuro será reduzida. O melhor momento para decidir ajudar Noé na construção da arca foi da primeira vez que ele pediu ajuda. Depois disso, cada vez que ele voltava a pedir e não era atendido menor se tornava a sensibilidade das pessoas para ouvir o Espírito. E assim, o conselho de Noé lhes parecia cada vez mais tolo, até que veio a chuva. Aí, já era tarde demais.

    Todas as vezes que decidi adiar a obediência a um conselho inspirado ou me considerei uma exceção acabei descobrindo que me colocara em terreno perigoso. Sempre que dei ouvidos aos conselhos dos profetas, senti a confirmação ao orar e, ao segui-los, percebi que havia caminhado em direção à segurança” (“Segurança nos conselhos”, A Liahona, junho de 2008, p. 4).

  7. Ver Neil L. Andersen, “Teaching Our Children to Love the Prophets” [Ensinar nossos filhos a amar os profetas], Ensign, abril de 1996, p. 47.

  8. Boyd K. Packer disse certa vez:

    “Ouvi o presidente Harold B. Lee começar muitas declarações sobre questões que tratavam de revelação dizendo algo assim: ‘Nas primeiras horas da manhã, enquanto ponderava sobre aquele assunto (…)’. Tornou-se um hábito para ele concentrar-se nos problemas que exigiam revelação nas primeiras horas da manhã, quando estava mais alerta.

    O Senhor sabia algo quando disse em Doutrina e Convênios: ‘Cessai de ser ociosos; cessai de ser impuros; cessai de achar faltas uns nos outros; cessai de dormir mais que o necessário; recolhei-vos cedo, para que não vos canseis; levantai-vos cedo, para que vosso corpo e vossa mente sejam fortalecidos’ (D&C 88:124).

    Aprendi o poder do ditado ‘Deus ajuda a quem cedo madruga’. Quando estou sob pressão, você não vai me ver trabalhando até tarde. Prefiro muito mais ir para a cama cedo e acordar bem de manhã quando estou perto do Senhor, que guia esta obra” (Teach Ye Diligently, [Ensinai diligentemente], 2005, pp. 244–245).

  9. Neil L. Andersen, “Você sabe o suficiente”, A Liahona, novembro de 2008, p. 13.

  10. Thomas S. Monson, “Até voltarmos a nos encontrar”, A Liahona, maio de 2014, p. 115.

  11. Thomas S. Monson, “Deus vos guarde”, A Liahona, novembro de 2012, p. 110.

  12. João 10:4.

  13. Henry B. Eyring, “Não tenhais receio de praticar o bem”, Liahona, novembro de 2017, p. 103.

  14. Dieter F. Uchtdorf, “O desejo de retornar ao lar”, Liahona, novembro de 2017, pp. 22, 24.

  15. Russell M. Nelson, “Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?”, Liahona, novembro de 2017, p. 63.

  16. Dallin H. Oaks, “O plano e a proclamação”, Liahona, novembro de 2017, p. 30.

  17. M. Russell Ballard, “A jornada continua!”, Liahona, novembro de 2017, p. 106.

  18. Spencer J. Condie, Russell M. Nelson: Father, Surgeon, Apostle [Russell M. Nelson: Pai, cirurgião, apóstolo], 2003, p. 215.

  19. Spencer J. Condie, Russell M. Nelson, p. 215.

  20. Russell M. Nelson, “Como seria sua vida sem o Livro de Mórmon?”, p. 61.

  21. Henry B. Eyring, “Não tenhais receio de praticar o bem”, p. 100.

  22. Gordon B. Hinckley disse certa vez:

    “O teste consistirá em aplicar os ensinamentos recebidos. Se a partir de agora formos um pouco mais bondosos, se tratarmos um pouco melhor nosso próximo, se nos aproximarmos mais do Salvador, com uma resolução mais firme de seguir Seus ensinamentos e Seu exemplo, então esta conferência terá sido um sucesso extraordinário. Se, por outro lado, não melhorarmos nossa vida, então os oradores terão, em grande parte, fracassado.

    Talvez essas mudanças não possam ser medidas em um dia, uma semana ou um mês. Muitas resoluções se fazem e esquecem com rapidez. Contudo, se daqui a um ano estivermos saindo-nos melhor do que no passado, então o esforço empreendido nesses últimos dias não terá sido em vão” (“An Humble and a Contrite Heart” [Um coração quebrantado e contrito], Ensign, novembro de 2000, p. 88).

  23. Thomas S. Monson, “Palavras de encerramento”, A Liahona, maio de 2010, p. 113.