2010–2019
Os Olhos da Fé
Conferência Geral de abril de 2019


Os Olhos da Fé

Quando selecionamos e escolhemos o que aceitamos na proclamação, obscurecemos a nossa visão eterna, dando demasiada importância à nossa experiência aqui e agora.

Pouco antes da Sua crucificação, Jesus foi levado perante Pilatos, à sala de julgamento. “És tu o Rei dos Judeus?” Perguntou Pilatos, com desprezo. Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo… vim ao mundo, para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz”.

Pilatos perguntou, cinicamente: “O que é a verdade?”1

No mundo de hoje, a pergunta “O que é a verdade?” pode ser dolorosamente complexa para a mente secular.

Uma pesquisa no Google de “O que é a verdade?” mostra mais de um milhão de respostas. Temos mais informações disponíveis nos nossos telemóveis do que em todos os livros de uma biblioteca de tijolo e cimento. Vivemos com sobrecarga de informações e opiniões. Vozes atraentes e sedutoras perseguem-nos em cada esquina.

Presos na confusão de hoje, não é de admirar que muitos consignem para si próprios as palavras ditas há 2.500 anos por Protágoras, ao jovem Sócrates: “O que for verdade para ti”, disse ele, “é verdade para ti, e o que for verdade para mim, é verdade para mim”.2

A Verdade Através do Evangelho Restaurado de Jesus Cristo

Abençoados com o evangelho restaurado de Jesus Cristo, declaramos, humildemente, que algumas coisas são completa e absolutamente verdadeiras. Estas verdades eternas são as mesmas para todos os filhos e filhas de Deus.

As escrituras ensinam: “A verdade é o conhecimento das coisas como são, como foram e como serão”.3 A verdade olha para trás e para frente, expandindo a perspetiva do nosso pequeno ponto no tempo.

Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida”.4 A verdade mostra-nos o caminho para a vida eterna e ela só vem através do nosso Salvador, Jesus Cristo. Não há nenhum outro caminho.

Jesus Cristo ensina-nos a viver e, por intermédio da Sua Expiação e Ressurreição, Ele oferece-nos o perdão dos nossos pecados e a imortalidade para além do véu. Isto é absolutamente verdade.

Ele ensina que não importa se somos ricos ou pobres, proeminentes ou desconhecidos, sofisticados ou simples. Em vez disso, a nossa demanda na mortalidade é fortalecer a nossa fé no Senhor Jesus Cristo, escolher o bem em vez do mal e guardar os Seus mandamentos. Enquanto celebramos as inovações da ciência e da medicina, as verdades de Deus vão muito além destas descobertas.

Em oposição às verdades da eternidade, sempre houve falsificações para distrair os filhos de Deus da verdade. Os argumentos do adversário são sempre os mesmos. Oiçam os que eram ecoados há 2000 anos:

“[Tu] não podes saber de coisas que [tu] não vês… E nada que o homem [faça é] crime.

[Deus não te abençoa, mas] cada homem [prospera] segundo a sua [própria] aptidão”.5

“Não é razoável que venha alguém como um Cristo... [que seria] o Filho de Deus”.6

“[No que acreditam são tolas tradições e o] efeito de uma mente desvairada”.7 Parecem os argumentos dos nossos dias, não acham?

Com a Restauração do evangelho, Deus deu-nos o caminho para aprender e conhecer as verdades espirituais essenciais: aprendemos através das escrituras, das orações pessoais, das nossas próprias experiências, do conselho dos profetas e apóstolos vivos e da orientação do Espírito Santo, que pode ajudar-nos a “conhecer a verdade de todas as coisas”.8

A Verdade é Discernida Espiritualmente

Podemos conhecer as coisas de Deus à medida que as buscarmos espiritualmente. Paulo disse: “ninguém sabe as coisas de Deus, [senão aquele que tiver] o Espírito de Deus… [Pois] se discernem espiritualmente”.9

Vejam esta obra de arte de Michael Murphy. Desta perspetiva, dificilmente acreditaríamos que é uma representação artística dum olho humano. No entanto, ao olharmos para os pontos numa perspetiva diferente, vemos a beleza da criação do artista.

Da mesma forma, vemos as verdades espirituais de Deus através da perspetiva dos olhos da fé. Paulo disse: “Mas o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porquanto se discernem espiritualmente”.10

As escrituras, as nossas orações, os profetas modernos e o dom do Espírito Santo, dão-nos a perspetiva espiritual da verdade necessária para a nossa jornada terrena.

A Proclamação Através dos Olhos da Fé

Analisemos a proclamação da família através dos olhos da fé.

O Presidente Gordon B. Hinckley apresentou “A Família: Proclamação ao Mundo” com esta declaração: “Havendo tantas falsidades ensinadas como verdades, tantos enganos quanto aos padrões e valores, tanto incentivo e sedução para que lentamente aceitemos a corrupção do mundo, sentimos a necessidade de advertir e admoestar-[vos]”.11

A proclamação começa: “Todos os seres humanos — homens e mulheres — são criados à imagem de Deus. Cada indivíduo é um filho (ou filha) gerado em espírito por pais celestiais que o amam e, como tal, possui natureza e destino divinos”.

Estas são verdades eternas. Vocês e eu não somos um acidente da natureza.

Adoro estas palavras: “Na esfera pré mortal, os filhos e filhas que foram gerados em espírito conheciam e adoravam a Deus como seu Pai Eterno e aceitaram o Seu plano”.12

Nós vivíamos antes do nosso nascimento. A nossa identidade individual está gravada em nós para sempre. De formas que não entendemos completamente, o nosso crescimento espiritual influencia quem somos aqui.13 Nós aceitámos o plano de Deus. Sabíamos que sentiríamos dificuldades, dor e tristeza na Terra.14 Sabíamos, também, que o Salvador viria e que, se provássemos ser dignos, nos elevaríamos na Ressurreição, tendo “um acréscimo de glória sobre [as nossas] cabeças para todo o sempre”.15

A proclamação é direta: “Declaramos que o meio pelo qual a vida mortal é criada foi estabelecido por Deus. Afirmamos a santidade da vida e sua importância no plano eterno de Deus”.

O plano do nosso Pai incentiva o marido e a mulher a trazerem crianças ao mundo e obriga-nos a falar em defesa do feto.

Os Princípios da Proclamação Estão Maravilhosamente Interligados

Quando selecionamos e escolhemos o que aceitamos na proclamação, obscurecemos a nossa visão eterna, dando demasiada importância à nossa experiência aqui e agora. Ao ponderarmos em espírito de oração a proclamação, através dos olhos da fé, compreendemos melhor como os princípios estão maravilhosamente interligados, revelando o plano do nosso Pai para os Seus filhos.16

Será que deveríamos, realmente, surpreender-nos quando os profetas do Senhor declaram a Sua vontade e, alguns, continuam com dúvidas? Claro que alguns rejeitam a voz dos profetas de imediato,17 mas, outros há que ponderam em espírito de oração as suas dúvidas sinceras — dúvidas que serão desvanecidas com paciência e com os olhos da fé. Se a proclamação tivesse sido revelada num século diferente, ainda assim teria havido dúvidas, embora fossem diferentes das de hoje. Um dos propósitos dos profetas é ajudar-nos a resolver dúvidas sinceras.18

Antes de ser o Presidente da Igreja, o Presidente Russell M. Nelson disse: “Os profetas veem adiante. Eles veem os assustadores perigos que o adversário colocou ou que colocará no nosso caminho. Os profetas também preveem as grandes possibilidades e privilégios reservados para àqueles que ouvem com a intenção de obedecer”.19

Testifico da verdade e do poder espiritual da voz unida da Primeira Presidência e do Quórum dos Doze.

O Mundo Está a Desviar-se

Ao longo da minha vida, vimos uma mudança dramática nas crenças do mundo relativamente a muitos dos princípios ensinados na proclamação. Durante a minha adolescência e como recém-casado, muitos no mundo desviaram-se do padrão do Senhor, a que chamamos de lei da castidade, onde as relações sexuais só ocorrem entre um homem e uma mulher que são legalmente casados. Quando eu tinha uns 20 e uns 30 trinta anos, muitos se desviaram do dever sagrado de proteger os fetos, à medida que o aborto se tornou mais aceitável. Nos últimos anos, muitos se desviaram da lei de Deus onde o casamento é uma união sagrada entre um homem e uma mulher.20

Ao observarmos muitos a desviar-se dos limites que o Senhor estabeleceu, relembramo-nos daquele dia em Cafarnaum, quando o Salvador declarou a Sua divindade e, infelizmente, “muitos dos seus discípulos… já não andavam com ele”.

Então Jesus voltou-se para os doze: “Quereis vós também retirar-vos?”

Pedro respondeu:

“Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna.

E nós cremos e sabemos que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.21

Nem Todos se Enquadram Perfeitamente na Proclamação

Há tantos, jovens e idosos, que são leais e fiéis ao evangelho de Jesus Cristo, embora a sua própria experiência atual não se enquadre perfeitamente na proclamação da família: crianças cujas vidas foram abaladas pelo divórcio; jovens cujos amigos fazem pouco da lei da castidade; mulheres divorciadas e homens que foram gravemente magoados pela infidelidade de um cônjuge; maridos e esposas que não podem ter filhos; mulheres e homens que são casados, mas cujo cônjuge não partilha a sua fé no evangelho restaurado; mulheres e homens solteiros que, por várias razões, não puderam casar-se.

Um amigo de há quase 20 anos, a quem admiro muito, não é casado por causa da atração pelo mesmo sexo. Ele permaneceu fiel aos convénios do templo, expandiu os seus talentos criativos e profissionais e serviu nobremente, tanto na Igreja, como na comunidade. Recentemente, disse-me: “Eu consigo compreender aqueles que, na minha situação, escolhem não guardar a lei da castidade no mundo em que vivemos. Mas, não foi Cristo quem nos pediu para ‘não ser do mundo’? É claro que os padrões de Deus são diferentes dos do mundo.”

As leis do homem movem-se, frequentemente, fora dos limites estabelecidos pelas leis de Deus. Para aqueles que desejam agradar a Deus, a fé, a paciência e a diligência são certamente necessárias.22

A minha esposa, Kathy, e eu, conhecemos uma irmã solteira, agora na casa dos 40 anos, que é talentosa nas suas aptidões profissionais e que serve valentemente na sua ala. Ela também guardou as leis de Deus. Ela escreveu:

“Sonhei com o dia em que seria abençoada com um marido e filhos. Ainda estou à espera. Ás vezes, a minha situação faz-me sentir que estou esquecida ou sozinha, mas, tento manter o foco para além do que não possuo e, em vez disto, no que tenho e em como posso ajudar os outros.

O serviço prestado à minha família, à minha ala e ao templo ajudou-me. Não estou esquecida nem sozinha porque faço parte, e todos fazemos parte, de uma família mais alargada”.

Há Um Que Compreende

Alguns dirão: “Tu não compreender a minha situação”. Eu, talvez não, mas, testifico que existe Um que compreende.23 Há Um que conhece os vossos fardos, em virtude do Seu sacrifício feito no jardim e na cruz. À medida que O buscarem e guardarem os Seus mandamentos, prometo-vos que Ele vos abençoará e levantará os fardos que forem demasiado pesados para suportar sem ajuda. Ele dar-vos-á amigos eternos e oportunidades para servir. Mais importante, Ele encher-vos-á com o poderoso espírito do Espírito Santo e fará raiar a Sua aprovação celestial sobre vós. Nenhuma escolha, nenhuma alternativa, que negue a companhia do Espírito Santo ou as bênçãos da eternidade, é digna da nossa consideração.

Eu sei que o Salvador vive. Testemunho que Ele é a fonte de toda a verdade que realmente importa e que cumprirá todas as bênçãos que prometeu àqueles que guardam os Seus mandamentos. Em nome de Jesus Cristo. Amém.

Notas

  1. João 18:33, 36-38.

  2. William S. Sahakian e Mabel Lewis Sahakia, Ideas of the Great Philosophers, 1966, 28.

  3. Doutrina e Convénios 93:24.

  4. João 14:6.

  5. Alma 30:15, 17.

  6. Helamã 16:18.

  7. Ver Alma 30:14, 23, 27.

  8. Moróni 10:5.

  9. Tradução de Joseph Smith, 1 Coríntios 2:11 [em 1 Coríntios 2:11, nota de rodapé c]; 1 Coríntios 2:14.

  10. 1 Coríntios 2:14.

  11. Gordon B. Hinckley“, “Enfrentar Com Firmeza as Artimanhas do Mundo”, Conferência Geral, outubro de 1995. O President Russell M. Nelson explicou, recentemente, alguns aspetos históricos referentes à proclamação, conforme resumido por Sheri Dew em Insights from a Prophet’s Life: Russell M. Nelson [Introspeção da Vida de um Profeta] (2019), 208:

    “Certo dia, em 1994, o Quórum dos Doze Apóstolos passou um dia na sua sala do conselho, no Templo de Lago Salgado, a debater questões relacionadas com a família. Consideraram tudo, desde a natureza cada vez mais omnipresente da pornografia, à legislação anti família em potencial, de vários tipos. Este não foi um debate novo, mas naquele dia toda a agenda da reunião girou em torno deste tópico vital.

    Os Doze reviram a doutrina e as políticas, considerando as coisas que não poderiam ser mudadas — a doutrina — e aquelas coisas que, possivelmente, poderiam ser — as políticas. Debateram os problemas que iriam surgir, inclusive um impulso social intensificado a favor do casamento homossexual e dos direitos dos transgénicos. ‘Mas esse não foi o fim do que vimos’, explicou o Elder Nelson. ‘Pudemos ver os esforços de várias comunidades para eliminar todos os padrões e limitações da atividade sexual. Vimos a confusão dos géneros. Pudemos ver tudo o que estava por vir’.

    Este extenso debate, juntamente com outros, durante um determinado período de tempo, levou à conclusão de que os Doze deveriam preparar um documento, talvez até mesmo uma proclamação, delineando a posição da Igreja sobre a família para apresentar à Primeira Presidência para a sua consideração.”

  12. A Família: Proclamação ao Mundo”, Liahona, maio de 2017.

  13. O Presidente Dallin H. Oaks disse: “Todos os incontáveis mortais que vieram a esta terra escolheram o plano do Pai e lutaram por ele. Muitos de nós também fizemos convénios com o Pai concernentes às nossas ações na mortalidade. De uma maneira que não nos foi revelada, as nossas ações, no mundo espiritual, influenciam-nos na mortalidade. (“O Grande Plano de Felicidade”, Liahona, novembro de 1993).

  14. Ver Dallin H. Oaks, “A Verdade e o Plano”, Conferência Geral, Outubro 2018, https://www.lds.org/general-conference/2018/10/truth-and-the-plan?lang=ept.

  15. Abraão 3:26.

  16. O Presidente Dallin H. Oaks disse:

    “Os Santos dos Últimos Dias acreditam que a proclamação da família, emitida há quase um quarto de século e agora traduzida em vários idiomas, é a reafirmação do Senhor acerca das verdades do evangelho que precisamos para nos sustentar através dos desafios atuais da família…

    Testifico que a proclamação sobre a família é uma declaração da verdade eterna, a vontade do Senhor para os Seus filhos que buscam a vida eterna. Tem sido a base do ensino e a prática da Igreja nos últimos 22 anos e assim continuará no futuro. Considerem-na como tal, ensinem-na, pautem as vossas vidas por ela, e serão abençoados ao avançar em direção à vida eterna…

    Acredito que a nossa atitude e uso da proclamação da família é um desses testes para esta geração. Oro para que todos os Santos dos Últimos Dias permaneçam firmes neste teste” (“O Plano e a Proclamação”, Liahona, novembro de 2017).

  17. O Presidente Russell M. Nelson disse: “Há aqueles que nos rotulam [como] fanáticos, mas os intolerantes são aqueles que não nos permitem sentir como nos sentimos, mas desejam que lhes permitamos sentir como eles se sentem. A nossa posição resume-se à lei da castidade. Os dez mandamentos ainda são válidos. Nunca foram revogados… Não é a nossa prerrogativa mudar as leis que Deus decretou” (em Dew, Insights from a Prophet’s Life [Introspeção da Vida de um Profeta], 212).

  18. “Enquanto a família estiver sob ataque pelo mundo fora, as verdades da proclamação da família fortalecer-vos-ão.

    Vós, jovens de nobre direito de nascimento, devem entender as consequências de longo alcance do atual conflito da sociedade sobre a própria definição de casamento. O presente debate envolve a questão de saber se duas pessoas do mesmo sexo podem casar. Se tiverem alguma pergunta sobre a posição da Igreja sobre esta, ou qualquer outra questão importante, ponderem em espírito de oração, e então prestem atenção às mensagens proféticas da próxima conferência geral da Igreja em outubro. Esses discursos inspirados, juntamente com a inspiração do Espírito Santo, trarão uma compreensão mais completa à vossa mente” (Russell M. Nelson, “Jovens de Nobre Estirpe: O Que Vocês Escolherão?””. [Sistema Educacional da Igreja, devocional para jovens adultos, 6 de setembro de 2013], broadcasts.ChurchofJesusChrist.org.

  19. Russell M. Nelson, “Ser a Verdadeira Geração do Milénio”, Liahona, Outubro de 2016.

  20. O Presidente Nelson disse: “Os governos civis são fortemente influenciados pelas tendências sociais e pelas filosofias seculares à medida que escrevem, reescrevem e aplicam as leis. Independentemente do que a legislação civil possa ser promulgada, a doutrina do Senhor sobre o casamento e a moralidade não pode ser mudada. Lembrem-se: o pecado, mesmo que legalizado pelo homem, ainda é pecado aos olhos de Deus!” (“Decisões para a Eternidade”, Liahona, nov. 2013.

  21. João 6:66–69.

  22. Ver Alma 32:41–43; sempre me impressionou o facto de neste grande capítulo sobre o crescimento da nossa fé, as virtudes da fé, a paciência e a diligência são mencionadas juntas em cada um dos três últimos versículos.

  23. Ver Alma 7:12; Jesus Cristo sofreu não só pelos nossos pecados, mas, também pelas nossas enfermidades: “E tomará sobre si a morte, para soltar as ligaduras da morte que prendem o seu povo; e tomará sobre si as suas enfermidades, para que se lhe encham de misericórdia as entranhas, segundo a carne, para que saiba, segundo a carne, como socorrer seu povo, de acordo com suas enfermidades”. (Os sinónimos de enfermidades seriam doença, fraqueza, aflição, deficiência) Ver Doutrina e Convénios 88:6: Ele “desceu abaixo de todas as coisas, no sentido de que compreendeu todas as coisas, para que fosse em tudo e através de todas as coisas, a luz da verdade”.