As moças respondem ao chamado para ministrar

Contribuição de a presidência geral das Moças

  • 18 Setembro 2018

A irmã Becky Craven, segunda conselheira na presidência geral das Moças (à esquerda), e sua companheira de ministração, Grace Rogers, visitam Carol McIlrath.  Foto: Cortesia da presidência geral das Moças.

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  • As moças descobrem que suas novas designações de ministração as ajudam a fazer amizades e a fortalecer seu testemunho de Cristo.

“Agora, para mim, ministrar é fazer amizades e servir ao próximo em todos os aspectos.” — Grace Rogers, jovem da Igreja de Jesus Cristo

Quando lhes foi perguntado como se sentiam a respeito de se tornarem irmãs ministradoras, algumas jovens com quem conversamos disseram que estão um pouco nervosas. Entretanto, elas também são rápidas em dizer que seu entusiasmo por receber mais responsabilidade enquanto ainda são jovens supera sua apreensão. Embora apenas as meninas-moças e as lauréis tenham recebido essa nova oportunidade de servir em uma designação formal, as abelhinhas também estão ansiosas para ampliar seu nível de ministração. Todas as nossas moças são extraordinárias!

As moças da Igreja são muito capazes e têm inúmeros talentos que estão prontas para compartilhar com outras pessoas. Elas serão uma força valiosa para o bem ao participarem do trabalho de salvação por aqueles a quem servem. Ella Nielsen, de South Jordan, Utah, contou de que modo pensou que as moças poderiam ministrar quando disse: “Vocês podem se apresentar às pessoas e dizer: ‘Como vai?’ e garantir que elas estejam bem, depois ver se elas estão felizes e como sua vida está indo”. Simples assim.

O élder David A. Bednar, do Quórum dos doze apóstolos, lembra-nos de que “cada um de nós, como discípulos do Mestre, tem a responsabilidade de ministrar às pessoas e reconhecer que o que fazemos realmente importa mesmo que pareça pequeno ou de pouca importância” (One by One, 2017, p. 4).

Atos simples de serviço realizados por nossas jovens irmãs ministradoras abençoarão a vida de muitos à medida que elas aprenderem a se tornar discípulas mais dedicadas de Jesus Cristo.

As moças são rápidas em perceber que a união nas famílias da ala aumentará quando elas servirem em sua designação como irmãs ministradoras.

“Sinto que isso vai nos ajudar a conhecer mais pessoas em nossa ala”, comentou uma jovem. “Já conhecemos as moças, agora isso vai nos ajudar a conhecer os adultos.”

A irmã Bonnie H. Cordon, presidente geral das Moças, à direita, posa para uma selfie com sua companheira de ministração, Jessica Akins. Foto: Cortesia da presidência geral das Moças.

Com essa nova oportunidade, vemos as bênçãos espirituais concedidas não apenas às irmãs a quem as jovens servem, mas também às próprias moças. Uma jovem chamada Katie Varga falou sobre seu entusiasmo em ministrar, dizendo: “Posso exercitar minha fé com mais regularidade. Posso prestar meu testemunho na casa das pessoas quando acho que devo, e isso vai me ajudar a saber que a Igreja é verdadeira”.

Em uma época em que os relacionamentos pessoais foram substituídos em grande parte por amizades virtuais, muitos jovens do mundo muitas vezes não possuem as habilidades sociais e de comunicação básicas. Essa oportunidade adicional para as moças servirem vai ajudá-las a desenvolver a confiança para conversar e se conectar com outras pessoas de modo mais pessoal. Elas se tornarão mais semelhantes ao Salvador ao aprenderem a ter maior compaixão, compreensão e paciência. Elas se tornarão menos críticas em relação às outras pessoas, serão mais capazes de discernir as necessidades e estarão mais aptas a agir de acordo com os sussurros do Espírito.

Vemos um aumento do crescimento espiritual à medida que as moças olham para além de si mesmas, veem as necessidades das pessoas ao seu redor e depois agem para ajudar a suprir essas necessidades. Ao fazerem isso, elas viverão mais plenamente os convênios que fizeram no batismo de carregar os fardos uns dos outros, consolar os que necessitam de consolo, ser testemunhas de Deus, servir ao Senhor e guardar Seus mandamentos (ver Mosias 18:8–10).

As moças são convidadas a participar das designações de ministração com as irmãs da Sociedade de Socorro e muitas — como a jovem Clara Thompson e sua companheira de ministração, a irmã Michelle D. Craig, primeira conselheira na presidência geral das Moças — têm respondido ao chamado. Foto: Cortesia da presidência geral das Moças.

Grace Rogers, uma menina-moça de Centerville, Utah, aprendeu que ministrar era um pouco diferente do que ela esperava. “Primeiro, pensei que era ensinar e dar uma aula. Isso, até ter a oportunidade de ministrar à irmã Carol McIlrath. Agora, para mim, ministrar é fazer amizades e servir ao próximo em todos os aspectos.”

Nossa esperança é que toda menina-moça e laurel tenha a oportunidade de receber uma designação como irmã ministradora. Essas designações podem ser determinadas quando a presidente da Sociedade de Socorro, a presidente das Moças, os líderes do sacerdócio e os pais se aconselham mutuamente. Algumas moças que talvez não possam servir do modo tradicional podem receber uma designação que se adapte a suas habilidades. Todas as moças têm dons que podem beneficiar outra irmã de alguma forma — e as bênçãos para as jovens que servem são imensuráveis.

Quando as jovens servem nessa nova função, elas fazem amizade com irmãs mais velhas da Sociedade de Socorro. Esse relacionamento vai ajudá-las a aprender e entender o propósito da organização da Sociedade de Socorro, da qual elas logo farão parte. Ao ministrarem juntas, as irmãs da Sociedade de Socorro podem ter um impacto significativo para o bem na vida de suas jovens companheiras ao ensiná-las e orientá-las em suas designações conjuntas.

Carol McIlrath, de Centerville, Utah, vê um benefício maravilhoso em ter uma irmã ministradora jovem. “Que prazer é ter uma moça vindo e ministrando a mim. Ela traz consigo uma visão jovem e revigorante sobre o evangelho e me desafia a tentar ser melhor. Estou muito entusiasmada para conhecer melhor as jovens da ala.”

Ao aprenderem a servir e ministrar, as moças vão sentir o amor do Salvador de forma mais intensa em sua vida. Elas perceberão que, ao estender a mão para ajudar as pessoas individualmente, elas estão servindo ao próprio Salvador e tornando-se Suas discípulas.

O élder Joseph B. Wirthlin, do Quórum dos doze apóstolos, ensinou: “Os verdadeiros discípulos de Jesus Cristo sempre se preocuparam com cada pessoa. Jesus Cristo é nosso maior exemplo. Ele estava cercado por multidões e falou a milhares, mas sempre Se preocupou com as pessoas individualmente” (“Preocupação pela ovelha perdida”, Conferência Geral de Abril de 2008).